Em resumo, trata-se de uma reedição do passado, mas que não seguiu o TAMANHO do passado, pois o relógio tem 42 mm. Mas o tamanho da caixa não se deve a um projeto mal feito, com um movimentozinho no interior e um caixão (sorry pelo trocadilho), mas pelo uso do movimento de relógio de bolso UNIITAS, cujo ebauche ganhou mais notoriedade através da Panerai (numa versão melhorada, mas não tanto, contendo um regulador pescoço de cisne).
O antimagnético do mostrador, ao contrário do articulista, não me traz memória alguma dos atuais relógios ultra super antimagnéticos, como os Omega. Aliás, não me leva a "desinformação", como também ressaltado pelo articulista. Se vocês se lembrarem, o termo era comum em relógios do passado que inicialmente passaram a usar ligas não magnéticas nas espirais, como o Nivarox (anos 50). Ou seja, o antimagnetique em francês no mostrador, pelo menos para mim, faz parte intrínseca do conceito vintage buscado. E sim, no final das contas o relógio é antimagnético, pelo menos de acordo com a norma DIN. Não o é de acordo com a Omega, que faz seus relógios resistentes a máquinas de ressonância magnética...
O mostrador, pelo menos nas fotos, parece meio tabajara, falo do padrão do silk screen. Mas... Os relógios antigos também assim o eram e, convenhamos, conquanto não seja um relógio muito barato, custa 1000 dólares, também não é um troço de patrão para se exigir um mostrador esmaltado. I can live with that...
https://www.ablogtowatch.com/tissot-antimagnetique-heritage-watch/