Lembrei me de um artigo que li outro dia sobre o ex crítico de vinhos do NY Times. Segundo ele narrou, seu sonho era atingir o ápice do reconhecimento como crítico e, para isso, o céu era o NY Times. E ele conseguiu... Então, a partir dos anos 90, com a entrada no mercado de players como russos, chineses e, por que não, brasileiros envolvidos "na lava jato", os preços dos vinhos de grife se tornaram tão proibitivos que ele, o cara mais fodão em vinhos do planeta, não podia mais degustá-lo, foi jogado para escanteio por pessoas que querem tudo, menos apreciar a bebida... O mercado de relojoaria é igual. Mas creiam: o de vinhos é muito, mas muito pior, porque o relógio, por mais caro que seja, você pelo menos o terá para o resto da vida ou repassará a alguma pessoa. Bebida? Seu caminho inexorável é a privada, num xixi gostoso...
Flávio