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Relógios chineses
Obscuro:
tópico com intuito de discutirmos sobre a indústria chinesa de relógios que segue avançando bastante nos últimos 10 anos.
Adriano:
Vou atiçar a discussão no seguinte sentido: você afirma que a indústria chinesa de relógios segue avançando. Você consegue exemplificar esse avanço e dizer em que caminho ela avança? Minha pergunta é propositalmente provocativa.
Abs.,
Adriano
flávio:
Pior é que sim... A Sea Gull inaugurou uma fábrica há algum tempo, apesar da pequena produção deles na época (cerca de 200 mil relógios), com capacidade para fazer... 4 milhões! Chinês não pensa pequeno... Vejam
https://www.europastar.com/magazine/features/1004084475-sea-gull-s-new-factory.html
FPiccinin:
Boa Tarde,
Adriano, muito interessante a sua proposta de reflexão.
A Peacock eu acho que é uma Chinesa que faz Tourbillon, a Seagull tem um calendário perpetuo, mas não faço nem ideia se é mais uma cópia ou se há alguma inovação, porém EU penso que o mercado de relógios no mundo e isso inclui o Chinês possui a referencia no mercado Suíço e não somente porque a Suíça é uma referencia técnica e sim por ser o que o mundo deseja, sendo assim, se não posso ter uma estrategia de diferenciação pelo produto, que o que nos faz pagar o que pagamos pelos relógios, vamos na eficiência operacional...escala de produção, zero controle de qualidade, zero custo de engenharia...e vamos fabricar aquilo que o Mundo deseja, o produto "com cara de Suíço".
Abraço.
Dicbetts:
--- Citação de: flavio em 09 Janeiro 2019 às 14:24:03 ---Pior é que sim... A Sea Gull inaugurou uma fábrica há algum tempo, apesar da pequena produção deles na época (cerca de 200 mil relógios), com capacidade para fazer... 4 milhões! Chinês não pensa pequeno... Vejam
https://www.europastar.com/magazine/features/1004084475-sea-gull-s-new-factory.html
--- Fim de citação ---
Tá, mas esses quatro milhões se destinam a qual mercado?
O interno não é. Primeiro, que o chinês classe média alta/rico não vai trocar o relógio suíço pelo nacional, que ele sabe ser ordinário. Já o chinês classe média baixa/pobre talvez não tenha relógio entre suas prioridades - um celular Huawei também dá as horas.
No externo, em termos de volume vai brigar com os japoneses, que já passaram parte da produção para países vizinhos para barateamento de custos. Um nicho em que nadam de braçada, sobretudo porque conseguem oferecer reconhecida qualidade.
Às falsificações? Seria uma inundação capaz de abalar o mercado formal de relógios baratos.
Aos jovens? Não estão nem aí para relógios.
Micromarcas? Boa parte das que tenho visto enfatizam que usam Miyota ou Seiko, que lhes atestam boa qualidade.
Então, acho que essa matéria tem propaganda demais e verdade de menos.
Dic
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