Tenho um AquaTerra já com calibre 8500. Tecnicamente falando, posso lhe dizer que os atuais são relógios mais "de luxo" do que os da era 2500. E sequer estou falando no acabamento do movimento, que em tese assemelham-se, mas acabamento (estou falando ACABAMENTO, não soluções técnicas...) de mostrador e ponteiros, que nos novos fazem MUITA diferença. Os ponteiros e mostradores antigos eram "méh", se me fiz entender, sendo que os novos são todos facetados, o que dá um ar mais chique ao relógio. Reza a lenda que também são em ouro branco, muito embora a Omega não propagandeie isso (os antigos eram em latão, folheados a ródio). Porém, enquanto os antigos com 2500 custavam, na época do lançamento, por volta de 2500 a 3000 dólares, os com 8500 simplesmente dobraram de preço. Ah, os 8500 andaram dando problemas no início de quebra do mecanismo de data, enquanto que os 2500 de última geração não davam problema algum, eram pau pra toda obra total, posso atestar pelo meu PO com o mesmo calibre, em funcionamento sem parar há mais de dez anos.
Outra coisa, se eu houvesse visto esse boletim de marcha, passaria completamente batido quanto à questão da amplitude, por completa distração, mas Igor e Adriano tem completa razão: nem por intervenção divina esse relógio chegaria a essa amplitude. Aliás, já seria estranho num relógio com escapamento normal, pior ainda num Coaxial, que trabalha a amplitudes mais baixas.
Enfim, eu acho esses Aquaterra antigos verdadeiras barganhas pelo que oferecem, SE E SOMENTE SE o preço for justo. Digo isso porque, repito, tem cabra aí que acha que pode cobrar num desses o mesmo do que o novo, e isso nem em sonho: pense na metade ou menos do que isso...
Flávio