Cara, eu acho difícil... Apesar de o FRM ainda ser uma referência em base de dados e ter dezenas, talvez centenas de usuários que ainda o frequentam desde o início, a realidade é que a "coesão" mais visceral entre pessoas, no mundo virtual, acabou migrando para whatsapp e redes sociais. Eu já ressaltei minha opinião aqui sobre isso, no sentido de uma maior facilidade de acesso a conteúdos ter "pasteurizado" o conhecimento e afastado, ao invés de unir, os interessados no tema. Sim, por incrível que pareça, essa é a minha opinião... Dito isso, tenho lá minhas dúvidas se conseguiríamos reunir 50 pessoas, como reunimos no passado, dispostas a pagar 2100 reais (que foi o que custou o rm3), para prosseguir num projeto. Eu ainda fico satisfeito, aliás, muito satisfeito, de encontrar e reencontrar pessoas (no mundo real mesmo...), que fiz amizade nesses anos, tendo como base o FRM. E creiam: eu ainda encontro muitas pessoas.
Eu poderia, sei lá, ter mudado toda minha abordagem sobre o "assunto" relojoaria e ter criado um blog com atualizações frequentes com meros textos descartáveis, criado uma página em redes sociais, um canal no Youtube, etc. Mas... Querem saber? Eu ainda gosto disso aqui, apesar de menos contribuições, de um menor interesse (pelo menos acho...) das pessoas por discussões mais profundas e de um saudosismo de um "tempo que já passou..." Mas acreditem: enquanto eu não bater as botas ou de fato tudo se acabar, continuarei insistindo no "old is cool". E, talvez, isso não precise sequer de um memento para comemorar... Mas se alguém encampasse o projeto, é óbvio que acharia legal. Tenho boas lembranças do grande encontro dos FRMistas na Daslu de São Paulo. Rapaz, como o tempo voou... Eu lembro de estar lançando discussões num Cyber Café do interior da Bahia, logo após assumir um trampo. Já se vão 20 anos! 20! Faz 20 anos que escrevo no FRM, quase a metade da minha vida. Surreal...
Flávio