Pergunta curiosa...
Na primeira viagem que fiz à Europa, em 2005, inclusive com um objetivo "relojoeiro" (história aqui
https://relogiosmecanicos.com.br/curiosidades/uma-visita-ao-observatorio-de-greenwich/ ), não havia telefones celulares que valessem a pena levar. Mas eu precisava de um despertador... E, então, viajei com meu Cricket, que até hoje possuo. Confesso que o relógio me foi inútil na viagem, eis que acordava antes de o despertador tocar, até mesmo porque quem tem um Cricket sabe que ser despertado por ele gera risco de infarto... Serviu-me bem, muito embora o Cricket, sobretudo o modelo que possuo, seja um porre para dar corda pela manhã, pois a coroa é desconfortável.
Eu não me lembro de outras ocasiões na qual utilizei um relógio específico para viagens: na verdade, confesso que em 90% das viagens que fiz pelo Brasil e exterior nos últimos anos, estava com um Omega Planet Ocean 2009 (ou 2008, já nem lembro mais...), simplesmente pelo fato de achá-lo pau para toda obra (e estar com o polimento da caixa MUITO detonado, diga-se de passagem. Arranhões, batidas, etc, portanto, não são uma preocupação quando estou com ele).
Mas há algumas exceções... Como dito acima, há cidades nas quais não se pode dar sorte para o azar, São Paulo é uma delas... Descer em Sampa com um Rolex no pulso, ou qualquer relógio que o valha que chame um pouco de atenção, é pedir para ser roubado... Welcome to the jungle baby! Normalmente uso um Swatch simplão quando vou a Sampa e congêneres.
Mas além disso, de uns tempos para cá eu passei a achar relógios com braceletes metálicos um tanto quanto desconfortáveis, pesados, ruins de encaixarem em roupas de frio... Nos últimos tempos, pois, tenho praticamente usado um Sinn 556, pois tem apenas 38 mm, é leve, não chama atenção, carrega muito bem e a pulseira é de couro.
Flávio