Pois então continuo a repetir: como produto, não vejo diferença significativa entre Rolex e Omega, que era a discussão inicial, sobre QUALIDADE de produto. Desculpe me, mas você falou algo no início e lá pelas tantas mudou tudo. Digo isso porque renome de marca não se traduz em qualidade. Já que citamos carros aqui, a Maseratti, para lembrar uma marca, tem uma percepção perante o consumidor das melhores possíveis: éa Ferrari de luxo. Tem uma puta história, um histórico em corridas impecável e... Faz uns carros notoriamente que dão uma quantidade absurda de problemas, o que para mim é falta de qualidade, o tema inicial do tópico. Fama não me diz nada a respeito de qualidade. Pelo menos fama que não tem nada a ver com isso... Eu atesto a qualidade dos produtos rolex, não só porque fazem bintilhoes deles por ano sem dar muito defeito, porque produto a prova de defeito não existe, e naquele troço ali no meio termo, num preço mais ou menos acessível a todos da classe média. Mas em qualidade, eu sinceramente não vejo muita diferença entre um Omega, um IWC, um Rolex, etc. E como já disse alhures, a Rolex sequer é a manufatura com a história mais relevante da indústria. Se eu fosse citar as empresas mais relevantes da história da relojoaria, a primeira delas seria a Longines, porque lançou não esse ou aquele produto, inventou isso ou aquilo, mas sim mudou todo, eu disse todo um sistema de produção de um país. Isso está abordado em profundidade no meu texto longo O sistema americano de manufatura, se não leu, leia agora, vale a pena. E então Omega, Zenith e Tavannes (defunta) a seguiram a reboque. Quando isso aconteceu, em 1876 em diante, Hans Wilsdorf era um bebezinho que sequer tinha fundado sua empresa. A Rolex é hoje, eu disse hoje, a referência a ser seguida, os números estão aí, ela fatura 8.5 bi ao ano. Mas não era, e não era mesmo, a referência num passado não tão distante assim em termos históricos....
Flávio
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