Certa vez, levando meu filho para vacinar em uma clínica particular, essa moça, Bárbara Gancia, sentou-se ao meu lado. Eu não a reconheci, pois, apesar de conhecer de nome, até então não sabia a aparência dela. Mas o que tinha chamado minha atenção é que ela estava portando um Royal Oak daqueles femininos, bem pequenos (26mm). Não é um relógio que normalmente se vê por aí.
Só fiquei sabendo que era ela, pois a atendente da clínica a convocou em voz alta.
Provavelmente a moça gosta de relógios, por isso tomou as dores de defender a Rolex. Mas, te contar... eu, que entendo alguma coisa de relógio, também acredito que um Rolex só serve pra ostentar... aliás, não só Rolex, qualquer relógio mecânico, mesmo os chineses de menos de R$ 1 mil... quem precisa mesmo de relógio, naquela hora que vc vai mergulhar, ou trabalhar no oficina, ou fazer algum esporte radical, ou mexer com alguma coisa bruta, invariavelmente, conhecendo ou não os meandros da relojoaria, se socorre de um relógio quartzo, que é mais fiável, legível, robusto e barato... o mecânico o sujeito deixa pra hora que pode ostentar... #prontofalei