Salve, amigos!
Eu também acho que para sermos sérios e realistas nós temos mesmo que olhar a coisa sem aquele "oba-oba" eufórico que, não raro, tanto nos "caracteriza" e "estigmatiza".
Até uma semana atrás, a própria mídia brasileira praticamente não falava no assunto, ou talvez achasse que tinha coisas mais "relevantes" a tratar.
De repente, numa semana, aparecem os de sempre (eu falo dos políticos, não dos envolvidos no planejamento e apresentação da candidatura) ávidos por tirar uma “casquinha” política.
E por trás da imagem de um presidente em prantos que, pateticamente, dizia que poderia morrer ali, feliz, após todas aquelas "emoções", eu vi alguns daqueles "papagaios-de-pirata" de sempre.
Mau sinal...
Achar que simplesmente pelo fato do Rio de Janeiro ter sido eleito para sede de uma Olimpíada, já nos transforma a todos "nos caras", vivendo em um país "próximo à perfeição" é mais que um triste engano. É uma balela.
É coisa de político, sim. Mas com p pequeno, de outra coisa...
Nós precisamos ter consciência disso.
E isso, esta consciência, teria que permear toda a nossa sociedade.
Mas será?
É difícil. Parte dela "ouve" mais, ou apenas, os discursos ufanistas e assistencialistas.
E aí, é que cabe a maior de todas as dúvidas.
Nós estamos precisamos mais de educação (em todos os sentidos) e de saúde, do que os sufocados peixes estão precisando de oxigênio lá nos nossos rios e lagoas poluídos, abandonados e desleixados.
Nós precisamos de líderes com a consciência das nossas "mazelas" e dos nossos potenciais, sim! Mas também precisamos de ações concretas. De planejamento. Em suma, de seriedade.
E menos, muito menos... Da, infelizmente, já nossa conhecida retórica “eleitoreira” (nós até inventamos esta palavra)...
Aquelas coisa do tipo,... “Nunca neste país...”
Ah! Que bom se isso fosse realmente verdade!
Mas será que ainda dará tempo?
Amigos, tem que dar.
Como?
Apenas para lembrar...
Meus caros, o Rio de Janeiro não foi escolhido para sede dos Jogos Olímpicos por um bando de tontos, coniventes com os nossos desmandos políticos e incompetências administrativas prévios,...
Não, não foi.
Há muitos interesses envolvidos, inclusive por parte "deles", os de fora.
Mas o do nosso povo é muito maior.
A nossa responsabilidade, para com os nossos filhos e netos, é muito maior.
E como nação nós não podemos continuar descartando e negligenciando as nossas chances.
Não há mais tempo!
E não podemos desistir.
Abraços!
Alberto