As fotos falam por si, mas valem alguns comentários. Tudo bem que o Daytona em dois tons é raro, provavelmente espécime único mas... Tendo a não gostar de relógios dois tons. O crash... Pô, tudo bem que é um design ame ou odeie, mas convenhamos: não passa batido. Eu gostaria de ter um relógio desse e, na lista do SJX, talvez fosse minha escolha pelo inusitado. O Audemars é algo fantástico para os anos 50... Lembrem-se que naquela época não havia CAD, fresas com controle CNC, etc. Era tudo feito artesanalmente (o módulo, pois a base é Valjoux). Belíssimo relógio. O Patek com repetição também é sem comentários, mas vale aqui uma olhadela nas fotos macro para compararem padrões de acabamento. O acabamento da Patek é o padrão a ser seguido no mercado mas, quando você compara os chanfrados, pelo menos nas fotos, do Duality do Dufour abaixo, a diferença é brutal. Dufour usa uma técnica diferente da Patek. Ele pega uma lima e, fixado o movimento num suporte, mantem a lima reta e trabalha o movimento para que o "chanfrado" seja na verdade convexo e reflita a luz em todas as posições. A Patek também aplica manualmente o chanfrado, mas utiliza certamente uma mini politriz, parecida com os motorzinhos de dentista. A pessoa não precisa ser especialista para notar a precisão num Duality e num Patek. E vejam: estamos falando de um Patek, mas o padrão de acabamento do Dufour é bem superior. Gostei muito, ainda, do Vacheron calendário triplo que, na sua versão redonda, foi relançado agora. A Omega possuía e relançou versão moderna do seu modelo COSMIC, que lembra muito esse Vacheron. Finalmente, acho legal um modelo da Longines, no caso um feito para as tripulações da SwissAir em apenas 100 unidades, estar cotado para um preço alto como esse. A Longines tem muita história e seus relógios parecem subestimados em leilões. Vejam
http://watchesbysjx.com/2017/10/eight-choice-picks-from-phillips-new-york-watch-auction.html