Salve, amigos!
Tentando trazer a conversa para o ponto que eu enfoquei de início (embora deixando espaço para as outras "vertentes" do tema sejam exploradas, é claro!) eu gostaria de acrescentar um par de comentários, a minha visão pessoal.
A questão é,
vale a pena ter um relógio mal-feito?Não, não vale.
Mas notem que eu não falei em "caro," e nem "barato".
Afinal, há relógios mal-feitos que, em compensação
, são caros. E também o inverso... Baratos e bem-feitos.
Tudo bem...
Também não faz sentido, pelo menos eu penso assim, que um fabricante reduza (tanto) a qualidade (de um simples banho, por exemplo) que o seu
bom relógio se deteriore rapidamente e, de certa forma tenha que ser “acabado em casa” (refeito) pelo futuro dono, em uma restauração...
Como eu disse, eu gosto do Vostok que mostrei e agora terei que desmontá-lo e refazer o cromado da caixa...
Não seria melhor que o fabricante tivesse feito menos “economia” neste quesito?
Sim! Eu já respondo, sabendo que os custos nem seriam tão relevantes para ele e certamente muito menores do que serão agora para mim.
Mas,... Tudo bem, outra vez...
E, antes que nós nos concentremos em falar dos "vintages" e dos "novos e cheirosos" (obrigado, Douglas, eu adoro essa!
) eu gostaria de fazer uma colocação, no sentido quase que didático...
Eu repito, não tomem as citações aqui feitas por mim como algo dirigido a quem eventualmente as tenha feito, ok?
Tomem a coisa apenas como uma idéia que vemos repetida e compartilhada por muitos.
Pois bem...
Tomemos então esta opinião.
"
Eu não gosto de caixas de latão e nem de relógios com caixas banhadas (os tais plaquês)."
Primeiro eu perguntaria...
Por que temos os tais plaquês (os banhos)?
Dois motivos...
- Para dar mais resistência superficial ao metal usado na confecção da caixa, claro!
Banhos de níquel, cromo, são exemplos antigos e os PVD´s (de diferentes materiais) os mais recentes.
- Por razões estritamente
estéticas, quase cosméticas...
Num certo sentido, e não entendam "a ferro e fogo", para fazer a caixa parecer ser feita de algo que não é, seja neste caso o ouro, a platina o ródio, etc...
Quase como as mulheres fazem ao se maquiar...
E notem que muitas nem precisariam...
E, em ambos os casos, a coisa é antiga...
A Cleópatra não nos deixa mentir.
Mas, como esse meu papo “pós-eliminação da Copa” já está ficando muito comprido...
Eu vou mostrar umas fotos, que tenho aqui para ilustrar, depois...
Um abraço a todos,
Alberto