Extendendo a curiosidade sobre escalas pulsimétricas:
- com qualquer relógio pode-se usar para contar as pulsações. Basta contar o número de pulsações por 15 segundos e multiplicar por 4 (ou por 10 segundos e multiplicar por 6) para saber o resultado em batimentos por minuto. Beira o ridículo de ser tão simples, mas há dois truques aí. Você pode, simplesmente contar todos os batimentos em um minuto completo. Mas a chance dos batimentos caírem ou subirem em um minuto inteiro são grandes o que pode acabar fazendo com que você tenha na verdade uma média e não o resultado imediato, naquele instante. Contar por 15 segundos é mais fácil pois você não precisa de fato contar os segundos (impossível de contar os segundos e pulsações ao mesmo tempo). Logo, você apenas observa e espera o ponteiro percorrer um quadrante completo do mostrador.
- sim, a origem dessas escalas é do tempo em que não se tinha aparelhos específicos. Mas não apenas para uso médico, mas veterinário também.
- existem escalas pulsimétricas de base 15, 20 e 30 pulsações. A de base 30 batimentos é mais apropriada para humanos ou animais de grande porte pois lê-se com mais precisão. Ela é menos condensada. Por exemplo, na de base 15, os 180 bpm ocorrem após 5 ou 6 segundos enquanto na de base 30 isso ocorre depois de 10 segundos. O que faz com que na de base 15, você quase não consiga ver a diferença entre 150 a 180 bpm, coisa que na de base 30 lê-se com bem mais clareza. A faixa entre 60 e 90 lê-se praticamente com precisão de 1 bpm. Isso sugere que escalas mais rápidas como a de base 15 ou 20 sejam para uso veterinário em animais pequenos.
Abraços!
Adriano