Fábio,
Também não sou favorável à política de preços da H. Stern, mas não sejamos injustos. Você está comparando laranjas com maçãs.
O preço da revisão geral da Breitling é só o serviço, sem contar troca de peças nem nada (obviamente, retentores, corda, etc., devem estar inclusos no pacote), e o preço do relógio, mencionado pelo colega Júlio, é de um exemplar novo na vitrine.
Você não pode comparar com seus casos.
Os preços que a H. Stern lhe orçou provavelmente são finais, isto é, incluindo troca de peças que estavam pela hora da morte, como ponteiros, aros rotatórios, etc., etc. E os valores dos relógios por você mencionados são de exemplares usados, no mesmo estado em que os seus estavam.
Ou seja, se você pegar um Breitling anos 90, bem detonado, destes que custam R$ 2 mil, e levar pra "revisar" (na verdade, está mais para "reformar") na Assistência, possivelmente eles lhe cobrarão bem mais que o valor pago pelo relógio para deixá-lo novo.
Para a H. Stern, para a Breitling, para o Swatch Group, etc., independe se o relógio é novo ou usado (detonado ou não)... o trabalho para revisar é o mesmo, assim como o custo de manutenção e estocagem de peças. Não é certo esperar que o preço da revisão e das peças sejam mais baratos só porque você conseguiu comprar o relógio por um preço baixo.
Júlio,
Também acho louvável a iniciativa da Breitling em fixar e tornar público o preço do serviço. Creio que todas as autorizadas trabalhem assim (se não trabalham, deveriam).
Já discutimos este assunto antes aqui no Fórum e nem todos os colegas pensam assim, mas eu acho a forma mais lógica, especialmente para o consumidor, que já estará preparado para a "bronca".
Um abraço,
Igor