CorrosionX, aliado no Antes e Depois

[Alberto Ferreira]

Salve!

Caro Vasconcelos,
Sem qualquer "provocação", ok?
Nem, muito menos ainda, sem tentar forçar uma visão própria, mas apenas usando uma imagem que me veio à mente, para um mero exemplo...

Imaginemos um LP, de vinil, (eu tenho alguns, que ouço com prazer, vez ou outra)...
Imaginemos que havia algum problema nele, a minha netinha "deixou cair" um chiclete na sua face A... Bem naquela trilha da música que eu mais gosto.
E eu só vi depois que o chiclete ressecou...

Bom,...
Como eu gosto de ambos...
Primeiro eu dou um carinhoso beijo nela e a tranqüilizo, para que pare de chorar por "ter estragado o disco do vovô"...
- Não se preocupe minha filha, o vovô conserta isso.

Depois,...
Eu pego uma lixa (fina, vai...  ) e retiro aquela crosta de chiclete...
Aí, eu ponho o disco no toca-disco, relaxo e curto o som outra vez...
Numa boa, tudo bem...
Afinal, só alterou um pouco a "precisão" do som.

Um abração,
Alberto

[MVasconcelos]

Caro Alberto,

Mas nesse caso existem inúmeras "lavadoras de LP´s" que poderiam "facilmente" remover os resíduos do seu (ou nosso) amado LP.

Sem contar que na leitura dos sulcos de vinyl o atrito com a agulha é algo garantido e, como diz um amigo um tanto quanto radical, à cada audição você estará ouvindo um pouco menos do que lá foi gravado.

É fato, mas não torna a audição menos prazeirosa, não é mesmo ?

Eu, pelo menos, não me furto de curtir o atemporal Time Out do Dave Brubeck ou o maravilhoso Cantate Domino vezes seguidas por isso.

E é claro, também sem nenhuma provocação, apenas o real intúito de gerar um debate saudável,

Forte e sincero abraço,

[Alberto Ferreira]

Ah! Sim!


Mas aí está...
Agora eu sei, porque alguém me orientou, alguém que conhece mais que eu.
Chamando a minha atenção para as máquinas de limpeza, que eu só conhecia de ler ou ouvir falar, vagamente.

E evitou que eu fizesse algo inapropriado ou até irreversível.
Embora, sem o conselho, eu o tivesse feito por desconhecimento, ainda que com a melhor das boas intenções...


Alberto

[Adriano]

Porém, se tivermos a possibilidade de recuperar um de nossos mimos que venha depois a apresentar não mais um segundo de atraso por semana, mas. sei lá, 10 segundos, sem que tenhamos que investir os proverbiais 200% na restauração, isso seria assim tão ruim ?

Não seria, ao menos, curioso verificar tal possibilidade ?

É meramente questao pessoal. Eu nao aceito funcionamento abaixo dos 100% em meus relógios. Por isso pago 300% se necessário, mas nao aceito "garibada" nos meus relógios. E falo com a experiencia de ter "recuperado" um 2 ou 3 lixos assim. O resultado foi o mais decepcionante possivel. Foi a sensaçao de ter um carr recuperado de uma enchente.

Pior: já fiz a idiotice de comprar relógios detonados por um preço baixo achando que iria recuperar e que ficaria muito bom e barato. Resultado: passei raiva e no fim acabei com uma sucata que funciona mais ou menos.

Lembram daquele antigo episódio do Mythbusters, do Corvette que passou 3 meses com dois porcos mortos dentro? É mais ou menos isso.

Abraços!

Adriano

[Adriano]

"Se voltarem a funcionar, funcionarão mal"()

Adriano, excelente post, concordo contigo.

Penso que se compromete, por retirada de material, ainda que pontualmente, os ângulos das engrenagens, estragando a precisão do mecanismos, diante da precisão de décimos ou mesmo centésimos de milímetros.

Onde tiver rolamentos, baubau, será muita sorte conseguir fazer as esferas correrem soltas, e mesmo as pistas delas estarão erodidas, fazendo com que elas não tenham a mesma suavidade de deslocamento. Tribologia, alguém???

Mesmo o latão, em um ambiente assim contaminado, não acaba servindo como uma pilha e sofrendo perda de material? Nessas fotos, com o que parece ser corrosão pela presença de água, não poderia ocorrer uma corrosão galvânica? Algum químico aí???

Mario, sem dúvida rolamentos sofrem muito com esse tipo de ataque, especialmente pelo fato das esferas serem de aço muito duro e logo, sensível à oxidação. Além disso, a questão da pilha é muito pertinente é o qu acelera e multiplica essa ferrugem enorme. Aliás, a questão da pilha é tão relevante que temos casos de de mecanimsos terem suas peças redesenhadas e fabricadas com outro material após ser descoberto que o contato entre a peça de latão com o aço, junto com o lubrificante, acabava com a peça em aço. A peça de latão foi substituída por uma de bronze. Isso ocorreu com um famoso calibre.

Abraços!

Adriano

[Mac1969]

Pessoas, bom dia,

Apenas esclarecendo, aquele perregaux da primeira foto é um relógio que estou recuperando há algum tempo. Esta foto foi tirada antes de qualquer tentativa, há 2 anos, hoje não há mais nenhum pingo do corrosão mas algumas peças perderam "massa" que impedem que o relógio funcione corretamente. A briga agora é encontar e substituir as mesmas.

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