Lançamentos JLC e IWC

Colegas,

Vejam os lançamentos da JLC e IWC

JLC  http://forums.timezone.com/index.php?t=tree&goto=5464690&rid=0

JLC  http://forums.timezone.com/index.php?t=tree&goto=5460997&rid=0

IWC  http://forums.timezone.com/index.php?t=tree&goto=5462595&rid=0

Wadley

Valeu por compartilhar, Wadley!

Adorei o Portofino de corda manual.. 8 days..! 

8 dias de corda manual... 1 deles você passa girando a coroa...

8 dias de corda manual... 1 deles você passa girando a coroa...

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK! 

Terapia ocupacional, meu caro!   

Sem querer criar polêmica, ou sair da proposta inicial do tópico...

Mas a JLC e a IWC merecia muito mais carinho por parte dos apreciadores... São marcas muito subestimadas, fazem peças maravilhosas, mas não são tão discutidas assim.

As alemães então nem se fala. Basta falar tanto na Mühler-Glashutte, quanto a Sinn.

Houve uma grande polêmica aqui, no forum, quanto a saber se a Rolex era - ou não - supervalorizada. Alguns alegaram que não, que não era, mas tantos outros concordaram com isso. É curioso porque também no Watchuseek eu vi discussão parecida, e muitos membros - inclusive que possuiam Rolex - consideravam a marca supervalorizada.

Como conheço pouco da Rolex, e não me cativam tanto assim para gastar $$$ em cima, apesar de não negar qualquer "doação"   claro, então eu prefiro me manter  em silêncio. Mas que a Sinn e a Mühler-Glashutte são subvalorizadas, assim como a JLC, isso eu continuo tendo uma sensação - por mais equivocada que seja - que são sim...

São marcas que eu realmente gostaria de ter alguma peça.  

Aliás, seria esse relógio um diver? Se eu não me engano, a coroa é rosqueada, e ele é usado para mergulho, mas afasta-se muito da estética desses modelos.



Esse benzel de borracha (se é que isso é um benzel) é uma figura mesmo, muito peculiar e é quase a marca dele. Tá aí um relógio que passa muitas vezes batido, e é também pouco comentado. Uma pena. Tá aí um relógio que eu gostaria de ter, junto com o U1 claro.

Deixo para os mestres comentarem o movimento: é o ETA 2824 (Schweiz) Version Mühle.

O que acham?

Mas a JLC e a IWC merecia muito mais carinho por parte dos apreciadores... São marcas muito subestimadas, fazem peças maravilhosas, mas não são tão discutidas assim.

Pra mim a JLC tinha prestígio pra caramba, realmente não imaginava que era subestimada.
Vivendo e aprendendo...

Abraço,
Serafim

Citação de: Leonardo25 em 12 Janeiro 2011 às 23:21:34

Mas a JLC e a IWC merecia muito mais carinho por parte dos apreciadores... São marcas muito subestimadas, fazem peças maravilhosas, mas não são tão discutidas assim.

Pra mim a JLC tinha prestígio pra caramba, realmente não imaginava que era subestimada.
Vivendo e aprendendo...

Abraço,
Serafim

Para mim acho que a JLC sempre teve prestígio, e jamais tive essa visão da subestimação por 3ºs, apesar de eu não possuir, e de está muito longe dessa concretização, admiro muito as 2 marcas, tem movimentos e relógios fantásticos!!

Prestígio entre os conhecedores tem sim, jamais questionaria isso.

Mas será que chega perto da Rolex e Omega? Eu, que não sou especialista, acredito que a JLC tem uma série de modelos que dão de 20 a zero em muitos dos modelos fornecidas por essas duas. Foi isso o que eu quis dizer em considerar ela subestimada, da mesma forma com que os Citizens e Seikos acabam se passando por relógios "baratos", de segundo time, quando os seus high-ends superam muito suíços, inclusive.

Veja o JLC Memovox Diver. É um grande diver, mas não vi quase nada sobre ele aqui.

Aliás, pela marca que é e o prestígio que tem...não discutimos tanto por aqui sobre seus movimentos, sua história, ou seus modelos, não acham? Seriam seus relógios tão caros e inacessíveis assim?



Esse relógio mesmo sai por $7.295 doláres pelo Jomashop. Está certo que é grey market, e etc, mas pode servir para indicar mais ou menos a faixa de preços em que ele é vendido. Ao menos para mim, não tenho como comprá-lo, mas não se trata de um preço tão "violento" assim para aqueles que compram relógios como Rolex, Omega, Cartier.
 
Foi nessa direção que eu quis apontar.


Mas se fosse gastar $$$ em um relógio suiço agora...eu iria com esse modelo da Breguet, que "namoro" há... alguns anos




Um grande abraço pessoal.

A JLC sempre teve prestígio, inclusive foi fornecedora de movimentos para as marcas mais top do mercado. A IWC ganhou prestígio - na minha opinião - de uns anos para cá, embora sempre tenha sido uma excelente marca. No entanto, foi-se o tempo em que ambas apresentavam relógios a preços, digamos, razoáveis. Como disseram aí, esses preços mostrados são de "gray market". Atualmente, os relógios da JLC e IWC se reposicionaram no mercado e estão bem carinhos.

A Muhle, com todo respeito, pertence àquelas fábricas "alemãs", assim como a atual Union (pois até 3 anos atrás não era assim), que para mim tem bom preço, oferecem bons relógios, mas pecam por um aspecto: pouco tem de alemãs, inclusive no design. São relógios montados na Alemanha, na maior parte com movimentos da ETA, e que, por isso, podem ostentar o "Made in Germany" no mostrador que eu já discuti aqui.

Quer o "real deal" a preços razoáveis. Vá de Nomos.

Quer o real deal mesmo? Glashutte Original e Lange. O resto é resto. É olha que ambas as marcas que citei aí, de altíssima relojoaria, nos moldes atuais, não existiam antes: são também criações atuais. Disse nos moldes atuais, sobretudo quanto a atual Lange.


Flávio

Prestígio entre os conhecedores tem sim, jamais questionaria isso.

Mas será que chega perto da Rolex e Omega? Eu, que não sou especialista, acredito que a JLC tem uma série de modelos que dão de 20 a zero em muitos dos modelos fornecidas por essas duas.

Aaaaaah sim, aí faz mais sentido meu caro.
Bom, mas ao meu ver aí também entram outros fatores como marketing. A Omega e a Rolex são constantemente patrocinadoras de eventos de projeção mundial, eu pessoalmente nunca vi nada patrocinado pela JLC.
Além disso, devemos analisar também a presença comercial, existem poucos pontos de venda da JLC se comparado as outras marcas, no Brasil por exemplo, a Breguet possui mais pontos de venda que a JLC.
Isso, na minha opinião, faz muita diferença pra quem entende menos do assunto e até pra quem entende um pouco mais.

os Citizens e Seikos acabam se passando por relógios "baratos", de segundo time, quando os seus high-ends superam muito suíços, inclusive.

É legal lembrar que no ultimo Grand Prix de Genebra, teve como vencedor na categoria esportivo, um high-end da Seiko, o único relógio de fora da Suiça a levar um prêmio.

Abraço,
Serafim

Creio que o JLC e a IWC são pouco discutidas aqui porque estão fora do alcance da maioria, assim como pouco se discute marcas ainda mais caras e criadores independentes.
O que falar de relógios que, na maioria das vezes, só foram vistos por fotos em sites gringos? "Legal", "bonito", "gostaria de ter a grana", "ah se minha mulher deixasse", e por aí vai...

Outro exemplo: repetidores de minutos são pouco discutidos no Brasil.
Quem aqui já teve o prazer de acionar a alavanquinha? Deve dar pra contar nos dedos das mãos.
E quem já ouviu ao vivo mais do que cinco repetidores diferentes? Difícil, né?

Então é assim mesmo. Sem subsídios o papo não frui.

Um abraço,

Igor

Igor,

Mas aí é onde repousa a minha dúvida, esboçada em post anterior. Neste forum, discutimos bastante Omega e Rolex, mas será que os preços da JLC estão tão acima deles para inviabilizar a sua aquisição, ou a preferência realmente acaba residindo nessas duas marcas?

Concordo, sem subsídio o papo não flui.

Gostei muito do que o Serafim acrescentou, que são os pontos de venda. Realmente, desconheço algum ponto de venda para se adquirir um JLC aqui no Brasil. Devem existir, mas também devem ser poucos.

"O que falar de relógios que, na maioria das vezes, só foram vistos por fotos em sites gringos? "Legal", "bonito", "gostaria de ter a grana", "ah se minha mulher deixasse", e por aí vai..."

Ha ha ha ha ha! É o meu caso com quase 85% dos relógios das grandes marcas... e 85% é otimismo de minha parte. Talvez um pouco mais.

Flavio,

E quanto a Sinn, ficaria de fora também? Eles possuem mostradores bem peculiares, específicos, e não os vejo seguindo tendência alguma. Na sua opinião, mesmo assim seriam pouco alemães?

Abraço.

Leonardo,

Sim, os JLC custam bem mais que os Omega e Rolex, bem mais mesmo, pois são outra categoria de relógio, acima destas marcas. Já os IWC são dessa liga, mas não detém a preferência dos brasileiros, creio que pela desvalorização numa possível revenda e dificuldade em encontrá-los para vender.

Aqui no Brasil, creio que a JLC é representada pela Frattina e a IWC pela Natan. Ambas joalherias de alcance limitado.

Este JLC que você postou acima é de uma coleção antiga, então é ponta da ponta de estoque, desova mesmo, por isso aquele preço. Imagine um Omega nestas condições; não custaria nem a metade deste valor!

Um abraço,

Igor

Igor,


Agora você explicou tudo mesmo. Eu já desconfiava que a JLC estava acima dessas marcas, mas não sabia que era tanto assim. O curioso é que eu achava que a IWC estava no mesmo patamar da JLC. A Natan é uma joalheria que eu conheço, mas a Frattina não.

Se um Rolex sai na faixa de uns R$ 5.000,00 para 15.000 reais (eu estou supondo), então eu suponho que um JLC razoavelmente barato saia por R$ 20.000,00 em autorizada. Seria isso, ou estou enganado?

Por fim, deixa eu vê se eu se a minha percepção está boa, o patamar da JLC seria o mesmo da Girard Perregaux e da Ulysses Nardin?

Abração e obrigado pela informação.

Colegas,

E os relógios ?     

O JLC Reverso slim está sensacional.

E o Memovox Deep Sea  é um show !!!

O IWC Portofino está soberbo.

Wadley,

O Memovox Deep Diver é belíssimo. O preço recomendado para os fornecedores é de

Estados Unidos => US$ 11. 950,00.

Europa => 9.500 euros.


Fonte: http://www.watchtime.com/2011/01/sihh-preview-jaeger-lecoultre-memovox-tribute-to-deep-sea/

Pessoalmente, acredito que a JLC esteja em um patamar onde só Patek e VC acompanhem, lembrando ainda, que estas duas não se aventuram pelos mares de complicações que a JLC navega com facilidade.
IWC, não sei exatamente o que ela realmente faz e o que ela apenas terceiriza/compra, logo, fica difícil dizer, por exemplo, não sei se ela tem um movimento como um 8500 ou 4130 (in-house, que por mais que não seja importante na hora da compra, é determinante para situar uma marca). Este movimentos citados (Omega e Rolex) não são exemplos de complicação, são exemplos de evolução.
Sobre a Muhle-Glashutte, a própria marca se desvaloriza, nem precisa que a subestimemos.
A Sinn me parece uma marca de design, pouca contribuição técnica, acho que nem deveria estar neste tópico.

Ou não...

A IWC possui alguns calibres próprios também, aliás, mais do que a Omega e a Rolex.
São máquinas de todo tipo: corda manual, automáticos (um grande e um pequeno), cronógrafos, turbilhões, repetidores.

Mas os relógios mais básicos da marca ainda usam ETA.

Um abraço,

Igor

Sim Igor, verdade, inclusive o modelo aqui deste mesmo tópico (ainda que eu não saiba se é projeto e execução in house) , mas o que quero dizer, quando digo que não sei como comparar a IWC com Rolex e Omega é sobre a linha mainstream mesmo, na primeira, os 3135/3186/4130 (4130 já foge do ms), na segunda, os 8500, já na IWC, o acessível, quase sempre é ETA. Vejo a linha in-house da IWC acima das duas suiças, mas, a linha mainstream não sei situar...

Que não se percam pelas minhas palavras, a linha da IWC não só é bastante extensa como tem muitas complicações, acho-os muito desejáveis. Quando eu crescer vou ter um 5001.

Existem JLCs na faixa de preços de Omegas mais caros. Os Reversos mais simples, os Master mais simples, custam na Suíça o preço de um Rolex similar. A diferença é que a JLC, assim como a IWC, costumam possuir linhas extremamente complicadas, algo que a Omega (a Rolex não) produz apenas de forma muito limitada, e com preço nas alturas. Para o conhecedor, a JLC é sempre bom negócio. A IWC...Bem, eu acho que a marca possui alguns relógios com preços meio exagerados, que antes não eram assim. Antigamente, por exemplo, comprava-se um Doppel, como o que o Igor tem, por cerca de 2500 dólares. O preço de lista do relógio era esse e, apesar de a IWC desmontar, reajustar e remontar todo o relógio, o que o movimenta é o bom e velho Valjoux 7750. Hoje esse relógio tem preço de lista de uns 5000 dólares, não sei se vale o que custa.

O Portuguese, que sempre foi um dos cronos mais belos em minha "lista de relógios", já é outra história: o movimento também é um 7750, mas modificado mecanicamente, a ponto de os contadores estarem inclusive invertidos. Mas há pouco mais de 5 anos, esse relógio podia ser comprado por uns 3500 dólares. Hoje custa absurdos 8000, mais ou menos.

Estou fazendo análises subjetivas e comparativas com as marcas que citou, pois no mercado, tudo é subjetivo mesmo.

Quanto aos alemães, tenho uma opinião. Todo povo tem algo no design que o caracteriza. O relógio alemão sempre seguiu uma tradição de projeto "de bolso": platina 3/4, rubis em chatons, double sunburst na rochet, design minimalista, folheado a ouro (o movimento), regulador pescoço de cisne e cliquê em forma de dedo, sei lá o nome a se dar a isso.

Ora, a Nomos abandonou o folheado a ouro e sua platina é baseada no Peseaux Suíço. Eles hoje usam um acabamento muito mais suíço do que alemão. Porém, o resto que falei está nos relógios.

Eu não vejo isso na Sinn, primeiro, porque usam movimentos que são suíços. Ou seja, metade do valor agregado ao relógio nem alemão é! Gosto muito da marca, já quis ter um EZM. Porém, não vejo aquela "alma" alemã no troço, se é que me entende. Vejo isso mais claramente numa marca como a Nomos, que tem inclusive um preço muito justo (e faz tudo em casa praticamente), do que nas outras marcas.


Flávio