Oi Flavio !!
Acho engraçado, eu li o teu post sobre o Smith, e pensei justamente que, indo pra Glashutte, você deveria ABSOLUTAMENTE visitar a Nomos... Nao sei como é hoje, mas ha 3 anos, era uma das raras marcas a saber combinar produçao em série e verdadeiro artesanato...
Eu conversei algumas horas com o Thierry Albert (da NOMOS), relojoeiro, e pude jantar com o Anthony de Haas (relojoeiro da Lange & Sohne) e o que me encantou foi saber que, apesar de serem independentes uma da outra, os relojoeiros das 2 casas volta e meia almoçam juntos, e quando uma maquina quebra num atelier, eles atravessam a rua, e vao fazer a peça no outro atelier ! E os relojoeiros, quando saem da escola, vao trabalhar na Nomos, e quando ganham mais experiência, se candidatam pra trabalhar na L&S, mas tudo de forma natural, sem neuras ou paranoias !
Mas nao acredite que isso vale pra todos em Glashutte : o pessoal da GO é Swatch Group, entao vale a mentalidade SG... proibido qualquer contato com o "inimigo".
Tenho quase certeza que com o pessoal da Nomos, você vai achar o que espera de uma manufatura : um verdadeiro estado de espirito "artesao". Sem essas historias de moda, luxo ou marketing. Pois na minha opiniao, relojoaria é um trabalho de ARTESANATO em MICROMECANICA. Ponto final.
1 abraço !
Bruno