A discussão é interessante, e o texto escolhido para ilustrá-la também.
Tenho o "pulso padrão" da indústria, 7", não curto os muito grandes, ou muito pequenos, mas uma coisa é fato, medir as caixas dos relógios, tirando os extremos, diz pouco sobre como ele "fica" no pulso, muitas variáveis além do diâmetro são responsáveis pelo conforto e estética dos relógios, neste caso, a ergonomia diz muito. Por exemplo, o tamanho do mostrador influencia muito na percepção de tamanho de um relógio.
Pela minha experiência, mesmo que pouca, e pelos anos de terno, acho a zona 38~42mm também mais confortável. Menos de 14mm de altura também ajuda muito.
Isto dito, sobre o texto "Classic Trend – Rebirth?" acho que o autor se perde quando foca nos tamanhos, não vejo a indústria reduzindo a diâmetro de seus laçamentos, muito pelo contrário. Por exemplo, a JLC, ao substituir seu Master Date pelo Master Calendar, elevou dos 37mm para os 39mm, a Rolex ao atualizar o EXPII, saiu de 40mm p/ 42mm, a maioria dos novos lançamentos Patek de 2011 são de 1 a 2mm maiores que os similares anteriores. Eu acho que o autor fez uma relação entre os lançamentos de modelos de reedição e comemorativos de época, e por isto, menores, com uma nova tendência, e, esta não existe.
A tendência real é, já que os modelos antigos, que a 10 anos custavam 25% do valor de um zero estão, hoje, custando 100% destes (ou mais), vamos relançá-los e surfar esta onda... Mas isto já foge do assunto.