Salve!
É isso aí.
E aqui eu posso dar o chamado "testemunho (ocular
) da História"...
Nos últimos (2,5) anos em que eu estava na faculdade, eu trabalhei na fábrica de lâmpadas de General Eletric, em Maria da Graça, no Rio.
A produção de lâmpadas da GE aqui no Brasil era bastante verticalizada (nós produzíamos na fábrica de Maria da Graça até as máquinas, de produção).
Eu vivi aquele período em que nós, na área de projetos, ajustávamos as tais máquinas para aquele objetivo de que o vídeo trata, a limitação da vida útil.
Vocês querem apenas um exemplo?
Nesta época (finzinho dos anos sessenta) foram "desenvolvidos" os bocais (os “soquetes”) e roscas (das lâmpadas) de alumínio, em substituição aos antigos, que eram de latão...
Latão que, logicamente, durava muito mais.
Mas, há vários outros exemplos.
A tecnologia dos filamentos de tungstênio e do gás que preenche os bulbos das lâmpadas incandescentes é outro caso notório...
O(s) fabricante(s) pesquisava(m), sim, e a fundo, mas muitas vezes apenas para saber como era e exatamente
para não utilizar.
As pesquisas neste quesito levavam a um caminho simples...
Em geral o filamento rompe pelo aumento pontual da temperatura, pois o ponto sobreaquecido perde material, que vaporiza (aquele escurecimento interno do vidro), diminui a seção do filamento naquele ponto, a temperatura pontual aumenta e o processo degenerativo segue, naquele sentido da "morte programada".
A solução?
Bem... Nós sabíamos...
Um gás que combinado com a liga do filamento simplesmente "repunha" o material
exatamente no ponto de maior temperatura.
Simples, não é?
Pois é...
Nada disso foi implementado.
Simples assim.
Abraços,
Alberto
PS:
Ah! Para não perder o "gancho" da Rio+20...
Lá vai...
Será que nós caminhamos para "
reciclagem" programada? Eu vou tentar explicar estas aspas aí mais abaixo...
Infelizmente, eu vejo esta hipótese com ceticismo...
Por que?
Porque na minha modestíssima opinião, parte da tal "reciclagem" é um
embuste.
As latinhas de alumínio, em que o Brasil é vice-campeão de "reciclagem" ainda vão, em grande parte, para os lixões...
Onde a
miséria força indigentes descalços a "catá-las"... Para a tal "reciclagem".
Com o PET é um caso análogo...
Ou pior ainda, as garrafas vão para o lixo, para os bueiros ou para os rios, como agentes meramente poluidores.
Quando o PET é "reciclado" (devidamente sujo...), ele só pode voltar ("reciclado") como produtos menos nobres, como tapetes, vassouras, etc...
Voltar a ser embalagem, como, aliás, foi pensado e criado para ser, ele não vai mais.
Desculpem o, talvez para alguns, discurso maçante.
Mas,...
Será que nós não veremos uma Rio+N,...
...ainda com muito blábláblá e descaso (dos líderes do nosso planetinha cada vez menos azul) e "desespero" dos cientistas e demais "engajados"?
Pois é...
“Porque hoje, é sábado”.
Abraços a todos!
Alberto