Penso mais ou menos por aí também Guilherme, tanto é que por isso não concretizei meu sonho 'horológico' (detesto essa palavra), que é o Rolex Daytona.
Lá nos idos de 2008, quando eu NÃO gostava do Daytona, ele custava R$ 18 mil (preço de vitrine aqui no Brasil). Para infelicidade da minha carteira, acabei experimentando-o no braço quando fui comprar um Submariner e me apaixonei perdidamente. A tia da loja bem que avisou: "Leva o Daytona, pois na semana que vem o preço vai aumentar", e eu achando que era conversa fiada de vendedor... que nada! Na semana seguinte o preço saltou para incríveis R$ 24 mil!!! Ou seja, só de ficar descansando no cofre da loja, o Daytona ganhou R$ 6 mil de "valor", sem fazer nada. Fiquei puto!
Nesta mesma época, procurei um Daytona usado pelos mesmos R$ 18 mil que custava NOVO na loja e não achava... ou seja, subiu na loja, subiu no marreteiro do ML/Masp/etc. tudo ao mesmo tempo! Legal, né?
Daí em diante, foi uma subida só: de R$ 24k foi pra R$ 27k, depois pra R$ 32k, e hoje nem sei quando está, mas imagino que continua por aí... pô, vai pra PQP! Em 5 anos o relógio quase que dobrou de preço, sem que nada justifique essa diferença: o preço do dólar é mais ou menos o mesmo; as máquinas para fazer o relógio continuam lá na Rolex; o imposto não subiu... o que aconteceu? Aumentou tanto assim o preço da mão-de-obra na Suíça?
E é por isso que vou continuar sem meu Daytona, a não ser que repentinamente minha patroa resolva duplicar meu salário, ou então se o Papai Noel me trazer um malote de dinheiro neste Natal...