E por incrível que pareça, será um desafio para a Omega "rebaixar-se" ao nível da Rolex em Terra Brasilis. Explico. Antigamente Omega era sinônimo de relógio de qualidade no Brasil, mas relógios acessíveis. Com a revolução do quartzo, a Rolex se manteve no mercado e criou aquela áura "yuppie" que a manteve no mercado, mas eles acabaram se tornando os relógios do pouco entendedor em relojoaria ao muito entendedor, como já discutimos aqui. A Omega não. Acabou por ficar em nicho mais restrito. Hoje quem compra Omega novo em país de terceiro mundo normalmente é mais esclarecido no que diz respeito a relojoaria do que os compradores de Rolex, que em regra querem mais "bling". E olha que os preços Omega são comparativamente mais baratos, ainda que, hoje, pouco se levarmos em conta o passado.
Enfim, o desafio da Omega não será conquistar consumidores esclarecidos, mas os novos que querem algo com certo "bling".
Minha opinião.
Flávio