Claro que não! Outro dia o Dan ofereceu um ZERADO pelo E mail por 1400 dólares, algo assim. Era mais fácil eu jogar o relógio fora e comprar outro. Aliás, entre revisões e trocas de pulseira - tudo bem que a preço que paguei há mais de uma década - o relógio já custou o que paguei por ele, preço ridículo, diga-se. Como já mostrei aqui, tenho ainda nota fiscal, bons tempos aqueles: 1200 pilas. Não era barato, mas comprei com minha grana de mesada. Na época era como se fossem uns 6 salários mínimos. Hoje um relógio similar da Longines, na loja, custa uns 7 mil. Mas o salário mínimo - mesmo com ganhos reais na década - ainda não atingiu o parâmetro pelo que paguei pelo relógio.
Eu sei lá Adriano, hoje penso que posso ter sido um dos "premiados" em linha de montagem com algo que não presta. É impressionante! Vocês mesmos já tiveram esse relógio nas mãos diversas vezes, testaram, fizeram isso, aquilo...Ele não funciona cara! Hoje o usei, amanhã o usarei também, mas ele não pode ser retirado do pulso, senão para. E, como está sempre com corda baixa, sua precisão não é das melhores, ultimamente tem atrasado DEMAIS, mas demais mesmo, na casa de minutos por semana. Mas não vou mexer, esse relógio me dá nos nervos quando o remeto para revisão.
Hoje minha dica é sempre a seguinte: não comprem nada com 2894, porque mesmo se ele não apresentar problemas, tem um funcionamento muito "impreciso": botões duros, ponteiro que anda acelerando e desacelerando...
Mas não posso negar, esse relógio marcou a volta da Longines a designs clássicos e MUITO, MAS MUITO bonitos, tanto é que, na época, ele encabeçou a nova linha criada, "Special Series". O meu ainda é com cristal mineral, foi a primeira série. Seu número não estava nem na casa dos 30 milhões, mas 29 e quebrado. Talvez seja por isso também. Foi um dos primeiros - senão o primeiro - relógio no mercado com os, na época, "novos" 2894. Quem sabe a ETA não os aperfeiçoou com o tempo?
Flávio