Pois é, meus amigos...
Muito interessante, o tópico, e principalmente os "debates" a que ele levou, especificamente falando do caso da Montblanc.
Sim, a meu ver, é especialmente interessante que nós notemos como alguns argumentos ou, melhor dizendo,
ponderações, podem trazer "embutidos" algumas linhas de pensamento que se o debate não for como aqui foi tratado, em alto nível, podem conter algumas "armadilhas".
Coisas do tipo, "eu gosto", "eu respeito", ou o inverso disso, "eu detesto", "eu não respeito", "eu tô fora".
Podendo eventualmente até chegar em tantas opiniões radicais e "questões fechadas" que nós vemos sendo "acirradas" por aí, em outras plagas, diga-se.
Eu, psicólogo que não sou...
, acho que todos nós podemos ter um pouco disso tudo.
E usarmos, de antemão, os nossos “carimbos” do “eu gosto” ou do “eu não gosto”.
Eu os tenho. E se "bobear", uso...
Por exemplo... (e aqui é apenas uma outra despretensiosa reflexão)...
Se eu gosto, e se eu respeito a marca dos "coroados", eu
tendo a achar, talvez com mais força que outros, que a marca é insuperável no campo dos relógios. Certo! E poucos discutem isso.
Que ela têm a cara deste mundo da horologia e que por conta disso poderia (ou poderá) até fazer canetas com a sua marca, mesmo que não sejam para brindes.
Por outro lado, se eu gosto e se eu respeito a marca das canetas "estreladas", eu posso tender a achar que ela tem legitimidade para entrar com sua marca icônica em um mercado, que queiramos ou não, também fica ali bem à mão dos amantes...
...ou melhor, nos seus pulsos.
Moral da minha história, e opinião pessoal, o caso da Montblanc é mesmo muito diferente.
E eu aceito, na boa.
Ah!
E naquela questão dos brindes, de empresas que usam produtos de outras marcas também prestigiosas, respeitadas e
ambicionadas...
Bem,... Eu lembro de uma coisa que aconteceu comigo.
Certa vez eu ganhei uma caneta Montblanc, de "brinde", da Air France.
Com um pequeno detalhe, a
discreta inscrição e o logo da companhia aérea, vinham impressos na lateral da caneta e eram feitos para serem facilmente removidos.
Uma vez recebido o "mimo" era só passar algo levemente sobre eles que eles simplesmente saíam sem deixar marcas.
Mas a lembrança e a
imagem (de alta qualidade) do presente fica com o cliente.
Alberto