E uma história sobre o meu relógio, para esclarecer algumas coisas. Quando me formei, em 1998, não tinha nenhum relógio (salvo o Omega herdado do meu avô) e só passaria a escrever sobre o assunto alguns meses mais tarde. Eu nem sabia que existia diferença entre Omega Pro e comum!
Então, quando minha mãe, aproximando-se a formatura, perguntou-me o queria de presente, disse: "um Omega Speedmaster!"
Lembro-me preços... O meu custou, na época, já com desconto, 1500 reais; o pro custava cerca de 1900. Minha mãe teria me dado qualquer um deles, mas eu QUIS o automático, porque não sabia nada da história do pro.
O tempo passou e hoje não cometeria o mesmo "erro", porque o pro, além de ter história, tem um puta do mecanismo, talvez uma das últimas reminiscências de relojoaria de fato "antiga" por aí (já pensaram nisso? O Lemania 1871 é um movimento "nos", só que ainda produzido" hahahahah).
Mas hoje, por que diabos eu compraria um relógio que, em síntese, tem mais ou menos o mesmo visual de algo que já possuo? Não compraria, a não ser que tivesse muita bala na agulha, e não tenho.
No final das contas, dá até para comprar um speedy normal que não tenha o visual do pro, e encará-lo como "outro cronógrafo" da Omega. Mas entre o pro e o reduced MESMO, não dá para comparar, compre o pro e passe longe do reduced MESMO (o preto).
Flávio