Fiquei impressionado com uma reportagem acerca da Patek, que não vende seus produtos para "qualquer um". Não basta ter dinheiro, há uma clara escolha de perfil de cliente. Recentemente foi produzida uma complicação com dupla face (apenas 7 peças), que será vendida (ou leiloada) por dois milhões e meio de euros. Uma coisa maluca.
Não basta ter $$, tem que ter acesso, como o belo exemplo do pateta do Primo Rico.
Isso é groselha inventada para parecer que o negócio é mais exclusivo do que é, e aumentar o desejo do cliente. O incauto milionário que não sabe onde enfiar dinheiro ficar de pau mais duro ainda com essa conversinha, e fica mais fácil - e não mais difícil - arrancar dinheiro dele. E aí os patetas caem que mem um patinho. Tal como o suprareferido Primo Rico. Essa tática tosquíssima tem funcionado brilhantemente nessa indústria.
Abs.,
Adriano
Aliás, o próprio caso do Primo Rico é um exemplo de que eles vendem sim para qualquer Zé, bastando ter o dinheiro. Senão ele não tinha conseguido comprar. Pois convenhamos, ele pode ser famosinho no Instagram no Brasil. Mas no Universo, o cara não é ninguém.
Óbvio que peças especialíssimas, para quase qualquer marca, ficam limitadas a clientes VIP, mas o bonitão pintou como se isso valesse para qualquer Patek.
Abs.,
Adriano
Não sei em que lugar eu li, mas um famoso disse que praticamente se humilhou para conseguir um Patek.