Hoje fui dar uma revisão em um movimento omega 30.
Apos chegar até a platina base do relógio, fiquei um pouco intrigado.
Foto:
(http://i1174.photobucket.com/albums/r606/filipeandrade957/comsetas.jpg)
Reparem que os rubis, não são da mesma cor, acredito que não seja a mesma pedra, já que a vermelhinha é sintética. (feito no laboratório com alumínio, se não me engano).
Mais gostaria era saber quais são essas pedras e mais a respeito da * de laboratório *
Sei que as dos longines de bolso são mais claras, e já vi algumas trincadas, acredito que seja essa uma das razoes que hoje não é mais usada tal pedra.
Foto das do longines:
(http://i1174.photobucket.com/albums/r606/filipeandrade957/formatada21-1.jpg)
Tenho tambem um doxa de bolso que é muito clara as pedras.
Abraços
E aguardo tais informações dos amigos.
Esqueci de mencionar, vi uma vez um Patek Philippe de bolso, com um rubi gigantesco e lapidado em cima da roda de segundos se não me engano, se alguém souber desse Patek, mostrem ai.
Abraços.
Todas essas pedras são sintéticas (apenas relógios muito muito antigos, e de altíssima gama, das primeiras décadas do Século XIX pra trás, possuem pedras naturais), e são feitas do mesmo material, óxido de alumínio, que, em estado puro é incolor.
Para a pedra ficar vermelha, adiciona-se óxido de cromo. Pra ficar azul, adiciona-se óxido de ferro.
A presença desses óxidos não alteram a "dureza" da pedra (reparem que usei aspas), ou seja, elas não riscam ou quebram mais facilmente pela presença ou ausência destes compostos.
Para saber um pouco mais, procure por "processo Verneuil" no Google, que explica como essas pedras são feitas industrialmente.
Sim, as incolores são safiras. Sintéticas, assim como os rubis.
Aliás, rubi é o nome que se dá à safira de coloração vermelha (pela adição do óxido de cromo, como bem disse o Igor). Nada mais que isso.
Escrevi uma matéria na Pulso sobre a fabricação de rubis, há alguns anos.
Abraços!
Adriano