Olá amigos,
Sei que o assunto já veio a baila no fórum, pois eu vi, porém não me lembro onde. Na busca vai ser muito dificil achar, porque é algo muito
especifico, se alguém tiver um explicação convincente, poderia me ajudar?
É uma curiosidade interessante e gostaria de colocar no meu site.
Fico no aguardo.
abraços a todos
Flávio
Boa pergunta...
meu irmão tem dois cucos ou será Kukos e realmente o número 4 é representado dessa forma.
Ficarei acompanhando esse tópico,
Duarte.
Na verdade a versão romana dos 4 pauzinhos vieram primeiro historicamente falando, o IV foi uma "evolução", e pelo que andei pesquisando o numeral assim facilita a leitura e ao mesmo tendo deixa ele mais equilibrado já que os numerais ficam I, II, III, IIII ai depois vem o V, VI, VII, VIII, IX e X, pois assim o relógio fica mais assimétrico!
e tem uma outra versão bem interessante de cunho religioso, é a que diz que o nome do deus Jupiter dos romanos é escrito IVUPITER, então utilizavam o IIII, para não colocarem as iniciais do Deus em vão!
acho que é isso!
abração!
Tem ainda outra versão, segundo a qual um controlador de tráfego ferroviário havia provocado um grave acidente pois confundiu IV com VI...
Vou replicar aqui uma resposta minha à mesma questão enviada por um leitor da revista Pulso:
Praticamente todo relógio, há séculos, usa o número romano "4" como "IIII" e não "IV". Porém há diferentes versões para explicar o motivo.
Uma versão reza que é simplesmente uma questão de simetria. No mostrador do relógio, do ponto de vista estético, o número "4" se contrabalanceia com o número "8" (assim como o "2" e o "10", por exemplo). Ao se usar o "4" como "IV", perde-se a simetria com o seu oposto, que é o "VIII", e que por sinal, é, esteticamente, o número mais "pesado". A aparência é a de um vazio no quadrante inferior esquerdo, especialmente se usada uma fonte muito robusta. Para que a simetria seja mantida, então, usa-se o "IIII".
Outra versão reza simplesmente que o rei Luis XIV da França preferia o "IIII" ao invés de "IV", e por isso, os relógios de sua época, eram feitos assim e a tradição se manteve. Porém uma terceira versão coloca em cheque esta última, pois um relógio cerca de três séculos mais antigo, da catedral de Wells, do final do século XIV, já trazia o númeral "IIII", e diga-se de passagem, o motivo também não era a simetria, já que era um relógio com mostrador de 24 horas, mas sim por hábito, naquela época, de se denotar o "4" dessa maneira em manuscritos. Há quem afirme inclusive que na era da antiguidade clássica, o "IIII" era mais usado do que o "IV".
Há ainda uma explicação mais complexa, mas muito plausível: os relojoeiros precisavam fazer moldes para as cifras do mostrador. Sejam pintadas, estampadas, entalhadas ou feitas com qualquer outro métodos de conformação, ao usar o número "IIII", tem-se vinte "I", quatro "V" e quatro "X", ou seja, todos multiplos de 4 e desse modo, basta fazer um molde com um "X", um "V" e cinco "I" e repeti-lo quatro vezes para se obter todas as cifras prontas. Numa época onde tudo era estampado ou pintado manualmente com máscaras, isso poderia economizar um tempo e custo preciosos. Ao se usar o numeral como "IV", o resultado é dezessete "I", cinco "V" e quatro "X", o que complicaria o processo de produção das cifras.
E há mais algumas explicações, menos relevantes. Ninguém sabe ao certo qual a explicação correta, se é que há uma, ou se existe uma somatória de todas as teorias. A título de curiosidade, um dos relógios mais famosos do mundo, o relógio da torre do Big Ben, em Londres, foge do padrão e faz parte da minúscula minoria de relógios que usam o "IV".
PS: a versão do acidente de trêm, até onde sei (o que significa que posso estar totalmente enganado) é totalmente folclórica.
Abraços!
Adriano
Na dúvida em qual versão é a correta, eu vou usando meus relógios com algarismos arábicos mesmo... :)
Obrigado gente pela colaboração,
Já está no meu site!
abraços
Flávio