Amigos, tenho namorado os leilões de Omega Speedy nos USA, os preços variam em torno dos USD2000 para modelos em muito boas condições, entretanto fica a dúvida: quando esse bichinho, mesmo q usado, e documentado (por exemplo: certificado de garantia da década de 80), ele é taxado? com base no que? no relógio novo?
Pergunto porque taxar produto novo já é complicado, imagino usado....
Alguém ja teve alguma experiencia com isso?
Obrigado
Renato
Em tese, a importação de produtos usados é proibida (por incrível que pareça), porém na maioria das vezes essa regra é ignorada.
Os relógios usados são tributados como novos, e não acho que seja sábio criar caso argumentando que usado tem desvalorização, etc., pois a RF pode aplicar a regra acima e aí você fica sem relógio algum.
Há um tópico em que nosso amigo forista colecionado de Heuer passou um verdadeiro cortado com uma peça usada.
http://forum.relogiosmecanicos.com.br/index.php?topic=4770.0;wap2
Nussa!!! Obrigado Igor e Mario, essa me rachou a cara... nao poder comprar usado.. essa legislação é por demais ridicula...
vou descadastrar as buscas do ebay, e deixar pra comprar quando viajar pra fora....
E o cara o Heuer bota perrengue nisso!!!!
Me desculpe, Renato, mas não há nada de ridículo na legislação tributária que impede importação de bens usados.
Em tantas outras há casos ilógicos, contrassensos, lacunas, etc, mas há uma lógica e coerência no impedimento de importar bens usados.
Tome, por singelo exemplo, a importação de pneus usados.
Sempre meus dois centavos de rublo furados.
De certa forma, eu concordo com todos...
A meu modesto ver, os problemas maiores, por aqui, são...
A realidade e o rei.
Ou...
...o julgamento destas "realidades".
Abraços,
Alberto
Concordo com você Mario, no que tange aos pneus e os exemplo de uma betoneira como foi dado no caso do Heuer. Me expressei errado como se generalizasse a lei como sem cabimento.
Ridiculo é essa ânsia de taxar, de fechar, de sobrecarregar nossa sociedade com tantas taxas e impostos, porque vemos o quanto custa uma coisa no exterior e o preço que é praticado aqui, e isso me deixa revoltado, como o fato de um relogio usado, comprado por pessoa fisica, em quantidade unitária, sem tratado da mesma maneira que uma maquina operatriz, uma planta industrial ou um carro, isso a que me refiro, pois não há lógica de você impedir um item colecionável de entrar no país. Até para carros existe uma legislação a respeito, mas não para um singelo relógio.
Abraços
renato
Renato, perfeito! 8)
E, num item "pequeno" como um relógio, em especial de pulso, acaba sendo um "convite" ao chamado "descaminho".
Eu não sei se esta linguagem é tecnicamente apropriada... Mas eu creio que me entendam.
Afinal, no riacho sempre haverá pedras, umas naturais e outras nem tanto, e alguém para guiar o caminho através delas.
Nem sempre com a mão direita, aquela certa e firme.
Mas isso nada mais é que mais um desabafo.
Também generalizando, alguns (casos) criam dificuldades e outros (podem vender) facilidades.
Triste assim.
Alberto
O problema do imposto de importação é que ele tem como função primária, em todos os países, inclusive aqui, a proteção de determinado mercado; a secundária, geração de renda para o Estado.
Quando falamos de pessoas jurídicas e importação de produtos que serão comercializados aqui, vá lá. Porém, até hoje não entendo muito bem a política de imposto de importação pessoa física do Brasil e o quanto isso gera de dinheiro no total. Na minha opinião - e é apenas uma opinião -, o valor deve ser ínfimo e se torna apenas uma chateação e ganho fácil de dinheiro pelo Estado.
Fiquemos apenas com o que nos interessa, os relógios ditos "de luxo". Ora, não há empresa fabricando isso no Brasil! Quem eles querem proteger? As empresas que os vendem? Ocorre que acho que o imposto não podia ser alto nem para eles.
Uma coisa é taxar um Mercedes comprado no exterior em 100%, fazendo-o chegar custando no Brasil a 150 mil reais, quando poderia comprá-lo no exterior a 50 mil. Se esses carros entrassem aqui sem imposto, só haveria Mercedes nas ruas, quem iria comprar uma furreca nacional pelo mesmo preço?
Outra coisa é taxar, por exemplo, os representantes da Rolex aqui (pessoas jurídicas) em 100 por cento, visando proteger não sei o quê, sendo que nem ao menos existe indústria de relógios no Brasil. De tabela, para "proteger" a pseudo indústria da importação de relógios de luxo, taxam as pessoas físicas.
Mistério...
Flávio
Meus dois centavos de rublo furados.
Agora um relógio de uso pessoal e uma máquina fotográfica podem vir do exterior, certo? Sobre esta questão não se paira mais dúvidas.
Mas um note, um amplificador, qualquer badulaque eletrônico continua limitado a 500 doletas, NO TOTAL DA COTA permitida.
Então, não posso trazer, digamos, um amplificador pro meu som de $ 1.000 sob pena der tarifado, ou de estar praticando descaminho.
Na minha frente, um senhor abastado com um Patek Calatrava no pulso e uma Canon EOS-1D com uma lente de $ 10.000 passa batido. Até porque o fiscal da Receita nem provavelmente imagina que aquele relógio possa custar $ 50-80-90.000.
Beleza, não?!?!
Se vier no pulso nao tem problema, se vier na bagágem ai sim pode ser taxado, tenho um amigo burrrrrrro que comprou um daytona e colocou ele completo na bagagem de mão (sabio ele) ai mandaram a criança abrir tudo e olha quem ta la kkkkkk, resultado, teve que pagar um baita imposto kkkkkkk, nossa tentou argumentar e ainda ficou pior pois estava no nada a declarar, então se for comprar no exterior, traga no pulso, estojo e o resto mande na mala que fiscal nenhum ta nem ai com isso.
Essa do uso pessoal, tipo relógio ou máquina fotográfica, se portado pelo próprio, é boa.
Nada contra. E faz parte do "pacote oficial de bondades"... ::)
E um instrumento musical usado?
Uma sanfoninha ou uma prosaica gaita?
Pode?
Mas, apesar da brincadeira aí acima, eu creio que nós temos que qualificar (ou entender bem) o que seja bagagem (pessoal e acompanhada).
Alberto
Sim, instrumentos musicais recebem o mesmo tratamento das câmeras fotográficas. Podem vir na bagagem se o passageiro comprovar seu uso em viagem (ou seja, tem de vir com o instrumento aberto, cordas passadas, etc.).
Pois é...
E eu já presenciei esta, em Guarulhos.
Durante uma feira em que nós participamos, na Itália, um colega de empresa ganhou um acordeão novo e muito bonito (de prêmio em um concurso musical paralelo, lá na tal feira).
Ele pôs orgulhosamente na bagagem e trouxe, na boa.
Na alfândega foi questionado...
Ele disse que era dele, de uso pessoal, que era músico amador e tal
O fiscal olhou cabreiro (e já com um ar um tanto vitorioso) e disse, "então toque".
Ele tocou, sob os aplausos da "galera" que aguardava a inspeção das malas, e passou.
Foi uma festa.
Mas, eu sempre fiquei com a impressão que foi muito mais pela simpatia da situação, do que pela Lei.
Valeu, Igor!
Alberto
Igor, esta eu não sabia, obrigado!
Alberto, interessante história!
Tava aqui somando 2 + 2 e obtendo 5, já pensando em servir de courier para uma Gibson Les Paul 59 burst, mas se o cara pedir pra eu tocar, terei de dizer que estou o quê, aprendendo? Ou que não trouxe o cubo junto? ;D ;D ;D
PS - Uma Gibson Les Paul 59 burst foi vendida há não muito tempo por 250k obamas...
Renato, certa vez comprei um Casio baratinho por uns US$ 60.00 mais ou menos.
Chegando no nosso país, a receita o avaliou no preço de tabela dele aqui! Uma cacetada de imposto!
Recorri, provando que eu tinha pago o real valor descrito.
Reviram a taxa e paguei o valor correto!
Abs!
Citação de: Alberto Ferreira online 05 Janeiro 2013 às 15:57:16
...
Durante uma feira em que nós participamos, na Itália, um colega de empresa ganhou um acordeão novo e muito bonito (de prêmio em um concurso musical paralelo, lá na tal feira).
Ele pôs orgulhosamente na bagagem e trouxe, na boa.
Na alfândega foi questionado...
Ele disse que era dele, de uso pessoal, que era músico amador e tal
O fiscal olhou cabreiro (e já com um ar um tanto vitorioso) e disse, "então toque".
Ele tocou, sob os aplausos da "galera" que aguardava a inspeção das malas, e passou.
...
Opa, Já ouvi várias histórias de apreensão de instrumentos musicais, inclusive me disseram até que tem que ter a carteira da OMB.
Mas sabendo disso, vou trazer uma guita e tocar um blues na chegada! 8) 8) 8)
Citação de: marcosdavid online 07 Janeiro 2013 às 09:34:29
...
Opa, Já ouvi várias histórias de apreensão de instrumentos musicais, inclusive me disseram até que tem que ter a carteira da OMB.
Mas sabendo disso, vou trazer uma guita e tocar um blues na chegada! 8) 8) 8)
Pois é...
Como naquela música...
Chances are... ;) :D
Mas,... Mesmo já passado algum tempo...
Quem sabe se o simpático fiscal ainda está por lá?
Caso contrário, a depender da performance, o Blues pode ficar...
Digamos,... Triste! ;)
Alberto
Citação de: jfestrelabr online 05 Janeiro 2013 às 14:00:31
Se vier no pulso nao tem problema, se vier na bagágem ai sim pode ser taxado, tenho um amigo burrrrrrro que comprou um daytona e colocou ele completo na bagagem de mão (sabio ele) ai mandaram a criança abrir tudo e olha quem ta la kkkkkk, resultado, teve que pagar um baita imposto kkkkkkk, nossa tentou argumentar e ainda ficou pior pois estava no nada a declarar, então se for comprar no exterior, traga no pulso, estojo e o resto mande na mala que fiscal nenhum ta nem ai com isso.
Da última vez, trouxe sem caixa. Foi um Speedmaster Pro e a caixa da Omega é uma porcaria mesmo... rs
Mas se comprar um PAM 233, por exemplo, não sei o que vou fazer. Acho que vem só o relógio no pulso e os documentos na mochila.
Citação de: LF online 09 Janeiro 2013 às 16:20:34
Citação de: jfestrelabr online 05 Janeiro 2013 às 14:00:31
Se vier no pulso nao tem problema, se vier na bagágem ai sim pode ser taxado, tenho um amigo burrrrrrro que comprou um daytona e colocou ele completo na bagagem de mão (sabio ele) ai mandaram a criança abrir tudo e olha quem ta la kkkkkk, resultado, teve que pagar um baita imposto kkkkkkk, nossa tentou argumentar e ainda ficou pior pois estava no nada a declarar, então se for comprar no exterior, traga no pulso, estojo e o resto mande na mala que fiscal nenhum ta nem ai com isso.
Da última vez, trouxe sem caixa. Foi um Speedmaster Pro e a caixa da Omega é uma porcaria mesmo... rs
Mas se comprar um PAM 233, por exemplo, não sei o que vou fazer. Acho que vem só o relógio no pulso e os documentos na mochila.
Tente enviar o estojo via correios para a sua casa....
abs!
Citação de: LF online 09 Janeiro 2013 às 16:20:34
Citação de: jfestrelabr online 05 Janeiro 2013 às 14:00:31
Se vier no pulso nao tem problema, se vier na bagágem ai sim pode ser taxado, tenho um amigo burrrrrrro que comprou um daytona e colocou ele completo na bagagem de mão (sabio ele) ai mandaram a criança abrir tudo e olha quem ta la kkkkkk, resultado, teve que pagar um baita imposto kkkkkkk, nossa tentou argumentar e ainda ficou pior pois estava no nada a declarar, então se for comprar no exterior, traga no pulso, estojo e o resto mande na mala que fiscal nenhum ta nem ai com isso.
Da última vez, trouxe sem caixa. Foi um Speedmaster Pro e a caixa da Omega é uma porcaria mesmo... rs
Mas se comprar um PAM 233, por exemplo, não sei o que vou fazer. Acho que vem só o relógio no pulso e os documentos na mochila.
LF Não cometa a mesma gafe do amigo Rafael, ele me ligou da Florida e eu falei para ele vir com os relógios no PULSO e os estojos na MALA, o camarada não veio com os estojos ??? mandou tudo via FEDEX o que aconteceu aqui na chegada dele NADA, alias ninguem nunca me questionou a respeito de estojo, e alias, uma caixa é uma caixa, só tome cuidado para que os documentos venham com vc e não dentro da caixa, ahhhhhhhhhh e o FEDEX foi retido e pediram nota fiscal etc.... ja sabe o que aconteceu com as cx jejejejjeje.
Boa Tarde,
Como os colegas já relataram eu também nunca tive problema com RF ao desembarcar no Brasil com relógio, caneta ou joias mesmo. Agora, bicicleta todas as vezes tenho problema, se é nova eu declaro quero pagar a DARF de importação mas a RF questiona o valor, ai preciso juntar documentos e comprovar o valor pago. Se é usada preciso mostrar que a bike é usada mesmo, então eu evito por exemplo limpar a bike antes do embarque para o fiscal ter evidencias que a bike é usada.
Sei que a RF está fazendo o papel dela, mas me irrita um pouco os critérios ou a falta de critério para avaliar algumas situações.
Abraço
Enviar via correios é pedir pra perder... Não passa de jeito nenhum, não conheço ninguém que recebeu, só histórias de retenção e extravio. Infelizmente. Aliás, eu também gosto muito de fotografia e sempre que viajo levo o equipamento. Antes era mole: declarava tudo na saída. Agora é complicado! Toda vez fico com medo porque sempre estou com duas ou três lentes além da que está montada na câmera.
Citação de: LF online 09 Janeiro 2013 às 18:08:01
Enviar via correios é pedir pra perder... Não passa de jeito nenhum, não conheço ninguém que recebeu, só histórias de retenção e extravio. Infelizmente. Aliás, eu também gosto muito de fotografia e sempre que viajo levo o equipamento. Antes era mole: declarava tudo na saída. Agora é complicado! Toda vez fico com medo porque sempre estou com duas ou três lentes além da que está montada na câmera.
Dei essa dica porque tem gente que vem com o relógio no pulso, documentos na bagagem e jogam fora o estojo por medo de complicações com a RF na chegada ao Brasil. Isso era muito comum, especialmente antes das novas regras de bagagem...
Pela USPS mesmo nada de invenção.
abs!
Antes das novas regras da RF, já enviei dois estojos pelos correios (um sofisticado de IWC e um simples de Swatch) e recebi numa boa, sem retenção.
Igor, mas que fiscal que quer saber de estojo? esse tambem ERA um medo que eu tinha, ate tratar com um amigo da RF, o mesmo me confidênciou que eles estão de olho em outras coisas, agora, como o LF falou depende muito do critério do fiscal ou a falta dele que é o que acontece na maioria das vezes.
Citação de: igorschutz online 09 Janeiro 2013 às 19:05:53
Antes das novas regras da RF, já enviei dois estojos pelos correios (um sofisticado de IWC e um simples de Swatch) e recebi numa boa, sem retenção.
mais ou menos dentro disso que vc disse, não com relação aos estojos e sim os relógios,
nesse caso por exemplo, eu posso vir com o IWC no pulso e falar que é pra uso pessoal (e carregara só o documento comigo) e carregar o Swatch (que passa na cota) dentro da mochila? isso pode dar algum problema?
Sem problema. Você pode entrar no país com um relógio de uso pessoal livre de impostos e pode entrar com outros na cota de USD 500.
Citação de: igorschutz online 09 Janeiro 2013 às 21:36:08
Sem problema. Você pode entrar no país com um relógio de uso pessoal livre de impostos e pode entrar com outros na cota de USD 500.
obrigado!
O problema é o fiscal encasquetar com a sua escolha - muito conveniente, sob o aspecto tributário - sobre qual dos relógios é o seu relógio de uso pessoal, principalmente porque, apesar de estar no seu pulso, dificilmente terá marcas de uso, não é? Se eu não estivesse viajando sozinho, colocaria os Swatches todos, ou quaisquer outros que fossem, na bolsa da esposa/amigo/namorada. Algumas vezes é complicado explicar que o focinho do porco não é uma tomada e, como eu, particularmente, não tenho muita paciência para lidar com a ignorância/truculência/assédio de algumas pessoas, procuro evitar encarar certas situações.
Abs.,
LF
Citação de: LF online 11 Janeiro 2013 às 15:18:42
O problema é o fiscal encasquetar com a sua escolha - muito conveniente, sob o aspecto tributário - sobre qual dos relógios é o seu relógio de uso pessoal, principalmente porque, apesar de estar no seu pulso, dificilmente terá marcas de uso, não é?
Abs.,
LF
na verdade minha dúvida foi nesse sentido mesmo, se ele não iria contestar uso de cada relógio
Acho que nesse caso ele não teria nem como argumentar... Pois o relógio está no pulso, ou seja, está em uso. Independente do valor de cada um (o do pulso e o da mala).
Vai ser taxado sim, independente de novo ou usado, as vezes se o relogio é barato coisa de 50.00 dolares pode ser que passe batido
Paul
Citação de: FPiccinin online 09 Janeiro 2013 às 18:02:59
Boa Tarde,
Como os colegas já relataram eu também nunca tive problema com RF ao desembarcar no Brasil com relógio, caneta ou joias mesmo. Agora, bicicleta todas as vezes tenho problema, se é nova eu declaro quero pagar a DARF de importação mas a RF questiona o valor, ai preciso juntar documentos e comprovar o valor pago. Se é usada preciso mostrar que a bike é usada mesmo, então eu evito por exemplo limpar a bike antes do embarque para o fiscal ter evidencias que a bike é usada.
Sei que a RF está fazendo o papel dela, mas me irrita um pouco os critérios ou a falta de critério para avaliar algumas situações.
Abraço
um colega meu trouxe um quadro de cromo feito à mão, caríssimo. o fiscal da receita falou: "Ah, é ferro!" e achou que era coisa de supermercado. passou. custou 4 mil doletas o quadro.