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Mensagens - flávio

#1
Fórum principal / O paradoxo do luxo
03 Junho 2025 às 18:07:40
Texto novo no blog!

https://relogiosmecanicos.com.br/curiosidades/o-paradoxo-do-luxo/

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#2
Fórum principal / Res: Garimpo
28 Maio 2025 às 18:06:11
Eu sei que a maioria vai me jogar pedra, mas eu sinceramente acho que os bons relógios vintage que estavam em terras brasileiras, os bons mesmo, aqueles troços que tinham caixa, certificado e o escambáu, já foram para a gringa há tempos ou... Para as mãos do Gravina! hahahahahahah
#3
Fórum principal / Res: Garimpo
23 Maio 2025 às 11:47:57
Eu não compro mais relógios desde 2014, mas há bons vendedores no Instagram. Eu praticamente só sigo um em grupo de zap, o Marcelo Mac que, inclusive, era ativo aqui.
#4
Não vou sequer entrar na seara do quanto nosso real está desvalorizado, mas comparar com outras marcas. Eu achei o preço da importadora Longines pouco competitivo, sobretudo quando se observa que a Omega, a título de um exemplo, se posiciona em estratégia de preço global. Ou seja, a Omega pratica aqui mais ou menos o preço do exterior, a Longines parece que não. E aí, os preços da Longines aqui ficam próximos demais da Omega, IWC, etc, que, evidentemente, estão numa posição superior dentro do mercado.
#6
Confesso que tenho que arrumar tempo para ler, pois bem longo o artigo. Mas fica aqui o registro, sobretudo porque a pesquisa foi feita pelo português Carlos Torres.

https://watchesbysjx.com/2025/05/breguet-sympathique-clock-no-1.html
#10
Texto publicado no Instagram

Em 1895, o nome Omega apareceu pela primeira vez em um anúncio publicitário. Até então, a manufatura suíça era conhecida apenas como Louis Brandt. Na imagem, um velho barbudo com asas segurava um relógio da marca numa das mãos e, na outra, uma lança.

Anos depois, em 1911, foi a vez da Longines. Num pôster que mantenho exposto em casa, o mesmo personagem está agora sentado nas nuvens. Apoiada ao lado, uma ampulheta. Nos ombros, o esforço visível de sustentar um relógio de bolso Longines.

A figura voltaria a aparecer inúmeras vezes na publicidade relojoeira do século XX. Mas quem é esse velho alado, que carrega — e às vezes parece se curvar diante — dos instrumentos criados para medir o próprio tempo?

A resposta começa com Cronus, o titã grego que destronou o pai, Urano, e devorava os filhos para evitar ser destronado por eles. Séculos depois, outra figura surgiu: Chronus, o Tempo eterno, abstrato, impessoal. A semelhança entre os nomes levou à fusão simbólica: o titã devorador tornou-se o tempo que tudo consome.

No Renascimento, essa fusão ganhou forma: nasceu o "Pai Tempo" — velho, de barba longa, asas, ampulheta e foice. Uma figura que ora ceifa, ora observa. E, mais tarde, carrega.

Nos anúncios da Omega e da Longines, esse Pai Tempo reaparece. Mas a foice cede lugar à lança, e a ampulheta, ao relógio de bolso. O tempo, antes soberano, agora parece servir. Carrega o instrumento humano que ousa medi-lo com exatidão.

Não é mais ele quem marca as horas. É a relojoaria que reivindica esse poder. A técnica se impõe ao mito. E o tempo — cansado ou rendido — repousa sobre as nuvens.



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#12
A Hamilton também fez lobby e... Adivinhe quem era seu CEO? O Omar Bradley, sim, o Omar Bradley, General famoso da 2a Guerra.
#14
Só uma correção ao que foi dito acima. Salvo engano, os movimentos aos quais se referem são os C01.211 da ETA, usados tanto por Swatch como Tissot. Aliás, bosta de movimentos, pois com uma construção super simples que eu sequer sei se permite revisão (confiram, por favor). Digo isso porque eu acho, eu disse acho que tem platinas soldadas nessa versão. O escape é de plástico, isso eu tenho certeza. Na verdade, esse movimento não tem base lemania, mas uma construção que se assemelha aos Lemania 5100, que surgiram como uma alternativa barata aos movimentos da marca, em plena era do quartzo. O Lemania 5100 tem seus fãs, mas eu particularmente o acho uma bosta. E nem a tal durabilidade propalada resistiu ao tempo, porque a maioria dos 5100 que chegam hoje para revisão estão com a platina, que é de acrílico, plástico, sei lá o que é aquilo, ou empenadas ou quebradiças pelo tempo e... Uma nova, se você achar, certamente custa mais caro do que o relógio. Resumo da história: todos esses troços com essas bostas de materiais sintéticos eu fico com o pé atrás para o futuro, mesmo os atuais, em silício. Por mim não deveriam usar esse troço nem a pau, a Rolex não usa, para que usar?

Flávio
#15
Citação de: Devenalme Sousa online 07 Março 2025 às 16:23:02Excelente texto, Flávio!

Só não ficou muito claro pra mim por que os EUA, nos anos 50, sobretaxaram os relógios suíços, indo de encontro a uma política de redução de barreiras comerciais da época. Os EUA tinham alguma empresa forte de relógios nesse período? Lembro da Timex (que não é lá essas coisas) e da Hamilton, que nem sei se ainda era dos EUA. Ou o presidente já era o Trump? kkkk

E que estrago que a Seiko fez, hein? Nunca canso de me impressionar com os japoneses.






Tinha, a Waltham. E a marca fez um lobby fortíssimo para não quebrar, mas de nada adiantou. A história da marca pode ser lida no meu texto aqui:

https://relogiosmecanicos.com.br/curiosidades/o-sistema-americano-de-manufatura/
#19
Texto que escrevi há alguns anos para Instagram que compilei agora em formato blog


https://relogiosmecanicos.com.br/curiosidades/sincronia-e-ressonancia-na-historia-da-cronometria/


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