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Olha, no mundo real, realmente seria muito bom se tudo fosse tão fácil assim e tão perfeitamente regulado.

A questão de ser bom ou ruim a prsença da marca no Brasil realmente é passível de discussão. O que é bom para um, pode ser ruim para outro. Também pode ser indiferente. Expressei que, para mim, acho ruim, porque gosto das três marcas que deixam o país...

Agora não dá para ignorar a questão das divisas...

O lucro pode continuar no mesmo lugar... com o controlador. Mas os impostos e a repercussão da atividade econômica (divisas) ficam aqui ou no lugar onde se dá o ato de compra. E quando um país inviabiliza, por questões diversas, a continuidade dos negócios de um setor, marca ou atividade que continua ativos e crescentes em outros países, perde divisas. Se é bom ou ruim, depende da estratégia. Se é por falta de estratégia econômica ou queda de atividade econômica do país, aí o problema é um pouco mais complicado. Especialmente quando se trata de comércio, e não de produção.

Se perda de divisas não fosse um tema relevante, qual a razão de tantas disputas comerciais entre os países, inclusive entre China e Estados Unidos...

Pode ser bom ou ruim algo... Mas perda de divisas por ato de comércio, que implica em "menor" atividade econômica, sempre representa impacto negativo no PIB. Tem quem morra de fome quando o PIB cai. E isso é sempre ruim, seja no mercado de relógios ou outros. Seja em economia planificada ou de mercado.

Por isso, como empresário e empregador de pessoas em 15 países, continuo triste quando isto ocorre no Brasil, mesmo que para quem tem as necessidade básicas atendidas seja simplesmente indiferente...

Em tempo... realmente é muito triste ver estas boutiques de grandes marcas fechando as portas. Se a vendinha do Zé da esquina, tá fechando... o que dizer das boutiques de relógios de luxo. O sistema é bruto...

Muito triste...

Por menor que seja o grupo de empregados, é uma perda de empregos (profissionais que foram treinados)

Também representa uma perda de divisas... Por mais que alguns apoiem taxar consumo de luxo, quando há excesso de tributos e outras barreiras, na verdade você expulsa o ato de consumo e consequentemente a receita em tributos. Porque quem consome este tipo de produto o comprará no exterior. E a arrecadação, teoricamente que distribui renda (dinheiro público), deixa de existir.

Por fim, para quem gosta de relógios é uma tristeza completa. Ao longo destes anos das boutiques perdi a conta de quantas vezes fui lá apenas para bater um papo sobre relógios e tomar um café.

Ruim em todos os sentidos.

JL tá fazendo saldão?


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Saldão não. Mas estão aceitando choro e ainda ofertam o lenço. Ou seja, dá para negociar...

Fooooda o atmos. Mas quem avisa amigo é: arrume um local na sua casa para ele tomar poeira e esqueça, pois a suspensão não travada pela alavanquinha arrebenta só de olhar... Criança, cachorro, diarista, etc, são um perigo pra ele.

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Você está coberto de razão. Felizmente a rotina da casa e o local escolhido permitem ao Atmos colecionar mais poeira do que a economia me permitirá colecionar relógios... rsrsrs

Mas todo cuidado é pouco.

Obrigado Jefferson. Há anos queria comprar um Atmos, mas não estava na lista de prioridades. Ainda tenho outras peças na wishlist, antes do Atmos. Mas com o fechamento da JLC (e IWC/Panerai) no Brasil, o Atmos não é um relógio fácil de comprar no exterior e trazer para o Brasil. Além disso, a condição que me ofereceram foi bem atrativa, o que não conseguirei com as boutiques que vão ficar representando as marcas (como a Frattina). Não resisti.

Já que a JLG tá fechando as portas da boutique arrumei um novo lar para este Atmos...




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