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Indústria relojoeira suíça no seu melhor: processando uma oficininha americana que tentava resgatar uma parte importante da história relojoeira americana, no melhor espírito possível. Coisa que a própria Hamilton, depois de comprada pelo SG, nunca fez, exceto esteticamente, e exceto por um slogan vago tipo "American Spirit". Vergonha...

Mas se f***u no final.

https://www.coloradoan.com/story/news/2020/09/23/fort-collins-vortic-watch-co-wins-trademark-lawsuit-against-hamilton-swatch/3502101001/

E além de tudo, mesmo que o argumento seja de que as marcas possam se "confundir," também significa que a indústria continua achando, neste altura do campeonato, que os consumidores - todos nós - somos burros, idiotas, cegos, e que não sabemos usar o Google.

[rant mode off]

Abs.,

Adriano

Pessoal, estou com este novo projeto, colocando no Youtube um pouco do material que acumulei ao longo dos anos escrevendo artigos e etc. Já tentei condensar isso em um livro mas é algo muito complicado em termos de custo, tempo, alcance e trabalho para produzir. Então achei que seria uma boa hora para divulgar em uma plataforma "moderna". Estou começando e não sei qual o futuro, mas só dá para saber tentando.

Espero que gostem e ajudem da divulgação, que obviamente é importante, pois já tive que fazer alguns investimentos só para começar, com uma qualidade decente.

A tempo: a idéia é que todo o material seja produzido em português e inglês. Por isso fiquem a vontade para espalhar em fóruns estrangeiros também.

Toda sugestão será bem vinda e agradeço a todos desde já. Afinal o FRM é parte importante desse projeto também.

Abraços e obrigado!

Adriano

Encontrei esta propaganda da Citizen em um livro especial da revista Manchete, que creio ser de 1977 ou 78. Me chamou a atenção o fato de ter um Crystron (que leva o título de relógio de pulso mais preciso do mundo).

Eu nunca imaginei que esse relógio tivesse sido vendido no Brasil. Devia custar uma baba, ainda mais sendo de ouro:







Abraços!

Adriano

Não tem muito o que explicar aqui. Quem já lidou minimamente com o mundo dos vintages já deve ter visto máquinas com todo tipo de risco, mancha, dano...

Não sei a história deste relógio, nem por quantas manutenções passou, nem quando, nem como... mas esta é a aparência da máquina ANTES de sofrer a atual revisão. Sem riscos, sem manchas, sem marcas de dedos... sem (quase...) marcas nos parafusos... observem o polimento da rochet e roda de carga. O polimento no centro dessas rodas, intocado, nunca viu uma pinça nem uma chave de fenda, muito menos o toque de um dedo.

Procurei tirar foto de ângulos diferentes para tentar mostrar o polimento dessas rodas. E o estado do regulador.

Estamos falando que um calibre 39,1 L.T1 que pelas minhas contas foi fabricado por volta de 1932. E vale lembrar que é uma caixa sem nenhuma vedação.

Ou seja, esse é o estado de uma máquina que em 86 anos só passou por revisões criteriosas.

É o que falamos recentemente em outro tópico sobre danos causados por manutenções.

Reflitam.







Abraços!

Adriano

Sim, Rolex, sempre eles. Pois vejam os preços módicos atingidos por estes Rolex que do alto de minha ignorância, me parecem absurdamente raros:

https://www.phillips.com/detail/ROLEX/CH080215/204

https://www.phillips.com/detail/ROLEX/CH080215/209

E  principalmente este:

https://www.phillips.com/detail/ROLEX/CH080215/210


Como pode um relógio desse "naipe" ter saído por meros CHF 75K enquanto Subs e Daytonas (que você quase encontra "em qualquer esquina") abundantes saem por muito, muito mais que isso.

Vai entender...

Abraços!

Adriano

Procurando pelas fotos do Mido com WD40, achei umas fotos de outra façanha (que nada tem a ver com água ou óleo). Apenas apreciem:










Abraços!

Adriano

Essa era a última coisa que eu esperava desse cara. Mas tenho que respeitar isto.

Ele reconhece que cometeu o "pecado capital horológico", que é falar de algo que você não conhece, não entende, ou pior, nunca viu na vida ao vivo.

Abraços!

Adriano

Pessoal, a revista Universo Relógio agora está disponível para Android também, é só baixar no Google Play. A revista que é gratuita e traz algumas matérias compartilhadas com a revista Pulso, até então era disponível apenas para iOS.

Abraços!

Adriano

Well, agrade ou não, há Tissot e há Tissot... E este é um exemplo. Aguardei bem uns 8 anos até conseguir este modelo, e consegui um exemplar praticamente 0Km, estojo, certificados, etc.

E pode não ser algo estupendo, mas tem muita marca "fudência" que não entrega este nível de qualidade de acabamento, qualidade de mostrador... e muito menos o boletim do COSC. 


























Abraços!

Adriano

Esse é de lascar o cano...

http://www.hodinkee.com/blog/introducing-the-piaget-altiplano-chronograph





Flyback, roda de colunas, embreagem vertical... e 4,65 mm de espessura...

Abraços!

Adriano

Vejam os preços de todas essas peças, todas relativamente raras. Tudo girando ali nas poucas mil libras. De repente, no meio, um Rolex. Raro sim! Sem dúvida! Mas PODRE! E o preço é 10 vezes maior que de todas as outras peças.

Incrível... incrível...

http://www.hodinkee.com/blog/whats-selling-where-highlights-from-the-watches-of-knightsbridge-november-22nd-sale

Abraços!

Adriano

Muito bom!

[youtube=425,350]http://www.youtube.com/watch?v=Tn2HRshxdBM[/youtube]

PS: se acharem conveniente mudar para o Botequim, sem problemas.

Abraços!

Adriano

Vejo toda hora marcas surgirem e desaparecerem. Estava lendo um site de automóveis, o Petrolicious, e vi  propaganda dessa marca.

Não teria, mas a achei bem interessante. O design é bem trabalhado, nos menores detalhes. Vejam a pulseira. Pena os cronos, que não parecem automáticos...


http://www.autodromo.com/watches/





Abraços!

Adriano

... pedaço de palito de dente. Talvez usado.




Ah, antes que me critiquem (como em outras ocasiões) por apontar falhas grosseiras no serviço de algum "humilde relojoeiro sem recursos", lembrem-se de duas coisas: esse aro espaçador não gasta, não estraga, nem dá defeito, nunca, jamais. Ele com certeza foi deliberadamente perdido. E segundo: algum consumidor confiou esse "serviço" a ele, pagou por esse serviço, não importa o quanto, e com certeza não foi comunicado de que tal "adaptação" foi feita.

Já diz a música: "Welcome to the jungle..."

Abraços!

Adriano

Deu no Hodinkee:

http://www.hodinkee.com/blog/kering-acquires-ulysse-nardin

Mais uma independente que deixa de sê-lo...

Abraços!

Adriano

Muitas vezes eu me coloquei contra a se "dar corda" para esse tipo de coisa no fórum, mas desta vez acho que o alerta é válido pois tomou de surpresa não só a mim como outras pessoas experientes.

Eis um Type XX Transatlantique. Certo?






Quase:





A primeira vista, sem abri-lo, ele passaria batido. Tudo muito bem feito esteticamente, e praticamente idêntico ao original: bezel bidirecional, aplique luminoso no bezel, disposição dos contadores, desenho e construção da caixa (especialmente o peculiar tipo de tampa do fundo usado pela Breguet), formato dos pulsadores e coroa, formato e sistema do fecho, bem como as gravações correspondentes... até a parte interna da tampa com todo o acabamento e inscrições da Breguet e do fabricante da caixa...

Só depois da revelação da máquina é que os pequenos, muito pequenos detalhes e imperfeições do resto puderam ser notados. Não fosse a abertura do relógio, ele poderia ter passado batido fácil. Tudo tão bem feito que cheguei a cogitar se aquilo não pudesse ser uma máquina adaptada num original. Mas não é o caso.

Por isso sempre digo: não há regra, porque não há limite. Todo dia aparece uma coisa nova, e essa velocidade pode pegar de surpresa até os mais experientes.

Fica a dica.



Abraços!

Adriano

As fotos dizem por si só:








Abraços!

Adriano

Ok, que paga-se uma baba por Rolex em estado putrefato, já é sabido. Nem vou discutir isso.

Mas eu xeretei um leilão recente do Antiquorum de Genebra onde apareceram alguns Rolex em estado de sucata (para o meu conceito). Ok, as configurações são raras? São. O povo paga? Paga, e muito. Mas que continuam estando em estado putrefato, isso estão.

Vejam estes lotes:


http://www.antiquorum.com/catalog/lots/rolex-ref-5512-lot-283-271?brand_facet=ROLEX&page=2

Foi arrematado por CHF 26.000,00 fora prêmio.


Raro:

http://www.antiquorum.com/catalog/lots/rolex-ref-6538-lot-283-206?brand_facet=ROLEX&page=2

Foi arrematado por CHF 30.000,00 fora prêmio.


Super raro!

http://www.antiquorum.com/catalog/lots/rolex-ref-5513-lot-283-269?brand_facet=ROLEX&page=2

Foi arrematado por CHF 75.000,00 fora prêmio.


Ah, e teve outros aí sim realmente bons, como um Paul Newman preto. E denovo, não vou discutir a raridade desses exemplares, nem o preço pago. Isso está na mente de cada um. Agora, o que me intriga é: alguém que avaliou isso no Antiquorum deu nota "3" (de 1 a 5) para o mostrador. Isso significa "bom" em uma escala de vai de "como novo" até "ruim", passando por "muito bom", "bom", e "razoável".

Todos esses três estão classificados como "bons". Bons? O primeiro modelo está "bom e oxidado". O segundo, como "bom, patinado, ligeiramente gasto e luminoso reaplicado". Bom? Ligeiramente gasto? E o terceiro como "bom e patinado". Oxidado, não?

O que é então, para o Antiquorum, um mostrador "razoável" e um "ruim" então? O ruim deles, acho que é quando não tem mostrador. Só pode. Porque no meu conceito, o primeiro exemplar eu classificaria como "podre", o segundo como "extremamente podre", e o último como péssimo.

Por isso reforço: que é raro, ok. Que é muito procurado, ok também. E que paga-se muito caro por algo que desvalorizaria qualquer outro relógio na face da Terra, idem. Isso não tem discussão, é parte da aura da Rolex. Mas a classificação? Isso deveria ser independente de qualquer coisa. Sei que não é, as regras são claras de que a idade do relógio pesa na avaliação. Sim, o que seria "bom" num relógio dessa idade seria considerado "ruim" num relógio com menos de 10 anos de idade. Mas mesmo assim, bom? Peguem outros Rolex da mesma idade, e vejam quantos existem com mostradores infinitamente melhores que isso. Mostradores ordinários quem sabe, sem nenhuma raridade, mas infinitamente melhores que isso. Que a idade pese no critério, é totalmente normal. Afinal é uma peça de sofre com o tempo. Mas a marca e a raridade não deviam pesar. Imaginem um Sicura, com mostradores nesse estado. Como seriam classificados, de 1 a 5?

Abraços!

Adriano

Eis a foto do time na porta da fábrica:




E aqui outra ilustre visita, em 2001. "Gobby" também é fã de relógios:




E segundo a marca, Paul Newman usou vários de seus modelos:




Fonte: revista Watch Time especial Longines de alguns anos atrás.

Abraços!

Adriano

Aí, gostei pra caramba:

http://www.hodinkee.com/blog/maurice-lacroix-pontos-s-review

Abraços!

Adriano

Fazer a cobertura jornalista da feira é cansativo pacas, mas sempre ganhamos brindes bacanas. E olha que dizem que este ano foi fraco; já teve marca que deu iPad Mini de brinde!

Estes são alguns dos que mais gostei.


Gravata francesa de seda da Patek:






Moleskine e pen drive da Victorinox:




Caneta e lupa de borracha da Breitling (muito confortável):








Chocolate da Longines (por coincidência, escolhi o Legend Diver para me acompanhar este ano):






Chocolate em forma de coroa e canetinha da Rolex:














Mas honestamente um dos que mais gostei foi do relógio em forma de "scoreboard" de atletismo da Seiko:




Abraços!

Adriabo

Fantástico "teaser" da Omega. Está fácil de matar essa, especialmente pelo ponteiro de segundos. Mesmo já sabendo o que é, não vejo a hora de vê-lo ao vivo:




Abraços!

Adriano

Eis uns vídeos que fiz no MIH, mais para testar uma nova câmera do que para registrar de fato (acho que foi a sexta vez que estive no museu), mas rendeu vídeos educativos. Amadores, entretanto.

Uns genéricos:

[youtube=425,350]http://www.youtube.com/watch?v=3JmPO-GfXrM[/youtube]

[youtube=425,350]http://www.youtube.com/watch?v=GeK-QAiADxk[/youtube]

[youtube=425,350]http://www.youtube.com/watch?v=ckX0Oz3RNsE[/youtube]

[youtube=425,350]http://www.youtube.com/watch?v=kQwmSbbYC9s[/youtube]

[youtube=425,350]http://www.youtube.com/watch?v=Fh1xyRT-BqM[/youtube]

[youtube=425,350]http://www.youtube.com/watch?v=qvN0j2Kjsak[/youtube]

Abraços!

Adriano

Esta sequência de fotos feitas com microscópio mostram como um defeito pode levar à uma sequência de estragos se o relógio continuar sendo usado ou se peças forem forçadas de alguma maneira.

Este é o resultado do que houve com um calibre 2500 que aparentemente começou com um dente quebrado do pinhão da rochet intermediária OU um dente quebrado da própria rochet. Não é possível precisar o que aconteceu, como o defeito se originou ou por que. Mas é certo que peças foram forçadas, aparentemente na tentativa de se dar corda pela coroa, o que provocou a quebra catastrófica de mais e mais dentes de ambas as peças e que o relógio foi muito usado nessa condição pois todo o automático foi sobrecarregado. Isso fica evidente pela condição da roda inversora: o defeito entre a rochet e rochet intermediárias, que deixou-as "banguelas", interrompeu o caminho de forças entre elas, não permitindo que o clic, que bloqueia a rochet intermediária, funcionasse corretamente. O mecanismo funcionou por muito tempo sem clic, fazendo a força voltar pela roda de transmissão e ser toda suportada adivinhem por quem? Pela roda inversora, que consegue de certa forma fazer o papel de clic e permitir que a corda não se desenrole. Resultado: a roda inversora sofreu tanto esforço que teve um pivô decepado depois de deixar ovalado o furo do rubi que o apóia, e quase decepando o pivô oposto.

Os dentes quebrados se espalharam pelo mecanismo, um ou alguns deles se prenderam entre o tambor e a rochet intermediária ou a roda de transmissão e arranharam profundamente o tambor, quase "carcomendo" ele. As limalhas de metal e os fragmentos de rubi estão em todo o mecanismo.

É certo que um problema desse, desde o princípio não conseguisse ser percebido. No mínimo, um "clic" estranho e uma escapadinha na corda pela coroa seriam sentidos se apenas um dentinho tivesse quebrado. Com o evoluir da coisa, ao clic perder seu efeito, o relógio passaria a mal carregar a corda.

Moral da história: um simples "estalinho" diferente ou uma evidente deficiência de carregamento, se ignorados, podem levar à uma reação em cadeia dessas.

Situação do tambor e da rochet:








Vejam a rochet "banguela" e o "rasgo" no tambor. Notem o estado dos dentes adjacentes:













Aqui o pinhão da rochet intermediária, banguela também, e um dente dele quebrado, perdido sobre o tambor:








Aqui o pó de rubi gasto com limalha:





Aqui o pivô da roda inversora que foi decepado de tanto desgaste, e imagens do respectivo rubi que teve o seu furo ovalado. Beira o inacreditável:








O mesmo rubi visto pelo lado inferior da ponte:






Estado do que sobrou do pivô oposto:











E por fim uma roda inversora nova, apenas para título de comparação de como os pivôs deveriam parecer:






É isso aí.

Abraços!

Adriano

Por uma coincidência, tive em mãos um modelo dos novos James Bond. Já havia visto na vitrine, mas não em mãos e resolvi fazer um comparativo fotográfico entre o novo e o modelo original.

A primeira coisa que chama a atenção, e não fui só eu que tive essa sensação, é a de que o novo é menor. Não é. E aqui fica denovo a interessante discussão de como a impressão de tamanho muda muito dependendo de pequenos detalhes. O diâmetro de ambos é idêntico, 41mm no total da luneta, e inclusive, idênticos do diâmetro do cristal também, com 30,4mm. Aí fiquei me perguntando, o que então dá essa sensação de que é menor, de qualquer ângulo, inclusive do pulso? Resposta: a profundidade do mostrador e a altura da caixa. É evidente o mostrador mais profundo, mais longe do cristal. E a caixa parece bem mais alta, mas na verdade nem tanto: são 13mm de altura contra 12mm do original. Mas a luneta mais alta muda toda a impressão de tamanho do relógio. Muito curioso. Algo que, aliás, honestamente, não sei se é uma questão de acostumar, mas não gostei. Pois uma das características que mais admiro nos James Bond (e os 300m) é o fato de serem muito esbeltos para um relógio resistente a 300 metros de profundidade. O que faz deles também extremamente confortáveis. E mesmo esse pequeno 1mm a mais de espessura, junto com a luneta de cerâmica, fazem você sentir de cara a diferença na sensação de peso entre o novo e o original.

No entanto é impossível negar o quanto o novo é mais bem feito. Sim, praticamente a mesma caixa, mesmo acabamento, mas a qualidade do mostrador, ponteiros e luneta é anos luz à frente do original. O mostrador é simplesmente magnífico, mesmo que alguns venham dizer que, tratando-se de um relógio de mergulho, ele deveria ser fosco, e não espelhado, blá blá blá. Os ponteiros parecem iguais mas aí sim possuem um capricho inteligente: são ligeiramente curvos no sentido transversal, ou seja, com um vinco na longitudinal (pelo menos nos de hora e minuto, sendo o de segundos apenas curvado), o que faz com que nunca apresentem o efeito "black polishing" e tornem-se invisíveis. O emblema é aplicado, as cifras também... Os ponteiros são mais longos, como já eram nos primeiros Bond co-axiais... Realmente espetacular.

A coroa é igual, a válvula um pouco diferente (tem a inscrição "He" ao invés do símbolo da Omega como no original). A pulseira tem exatamente o mesmo desenho e acabamento, mas agora com construção bem melhor, com elos ligados por parafusos. Um show. O fecho novo é mais "justo" à pulseira também. A operação é igual. Perdeu as inscrições se "Seamaster Professional", contudo, ficando apenas com o emblema e o nome Omega.

As fotos não são grandes coisas, bem improvisadas:

Dá para ver bem o efeito do anti-reflexo duplo do novo, sobre a aparência do mostrador:








Aqui dá para notar um pouco a diferença de profundidade do mostrador e a altura da luneta, maior no modelo novo:







E aqui tentei capturar a diferença de altura total (novo à direita):




Aqui também aparece um pouco da diferença de altura, e a diferença entre os braceletes (novo à esquerda):




As diferenças entre os fechos (novo abaixo) e os fundos (novo acima):







As impressões no pulso do original:






E do novo:






E um close por fim, na última mostrando os reflexos do mostrador novo:









É isso!

Abraços!

Adriano

Que tal este sneak-preview da Omega? Já achei um show!



Abraços!

Adriano

Este tópico foi movido para Botequim.

http://forum.relogiosmecanicos.com.br/index.php?topic=10356.0

Achei perdidas no meu computador estas fotos. Nem me lembro se eu cheguei a postá-las um dia, acho que não, mas se sim, foi no fórum amarelinho ainda, pois fazem pelo menos 6 anos que fiz essas fotos.

Bem, nem tenho a pretensão de chamar isso de uma revisão. Foi apenas a limpeza de um mecanismo Omega 1250, o famoso diapasão f 300 Hz, baseado na ESA 9162, que voltou a funcionar após a limpeza, mas foi submetido à uma revisão profissional em seguida.

Fica aí como curiosidade. Interessante notar como o mecanismo é relativamente modular: o conjunto regulador, composto pelo diapasão, palhetas, bobinas e parte da rodagem se destaca por completo da platina.
































































Abraços!

Adriano

Sim, o título é para causar impacto, mas é verdade. Explico: de onde vem essa coisa da psique humana em negar a própria ignorância sobre alguma coisa? A dificuldade em dizer "não sei"?

Muitos vão dizer que é problema de cada um, mas é um problema que tem profundo impacto na nossa sociedade pois isso se extende na vida profissional da pessoa. O que despertou esse pensamento foi eu ter ouvido esses dias, de uma enfermeira, não auxiliar não, enfermeira, experiente, que paralisia facial temporária pode ser causada por "gorpe de ar" (sic).

Relevei obviamente, mas me lembrei de uma certa vez em que precisei fazer uma ligação, um "jump" na bateria do meu carro, a tal "chupeta", no estacionamento perto de casa. Obviamente fui seguir o que todo manual do carro e qualquer manual básico de mecânica, qualquer manual "Hayes" da vida, diz: positivo na bateria descarregada, positivo na bateria carregada, negativo na bateria carregada, e massa no "carro descarregado", obrigatoriamente nessa ordem. Eis que o encarregado do estacionamento veio me ajudar e foi ligando tudo de qualquer jeito. Eu disse que estava errado e ele jogou na minha cara: "sou mecânico há "x" anos".

Well... esses são os enfermeiros, mecânicos e etc. que vemos por aí. E fatalmente lembrei de relojoeiros. Nunca me esqueço quando vi um relojoeiro muito bom e experiente, ensinando um método muito prático e intuitivo de se fazer avaliar e fazer balanceamento dinâmico no balanço, para outros relojoeiros. Eu mesmo achei muito legal pois é um método mais intuitivo do que o clássico que se lê em manuais de relojoaria. Show de bola. Eis que um dos relojoeiros, com anos e anos de profissão, pouco depois disse que aquilo era bobagem e que não fazia sentido nenhum...

É como se eu dissesse que física quântica fosse uma bobagem sem sentido, só porque eu não entendo nada do assunto. É mais fácil dizer isso do que assumir que não entendeu nada, ou que não é suficientemente inteligente para entender aquilo.

Por isso digo: eu sou um ignorante para muitas coisas pois nem tenho capacidade de compreendê-las. E chego a conclusão também que o melhor jeito de se auto-descobrir um ignorante é estudando. Cada vez que estudo e aprendo algo, percebo o quanto eu desconhecia do assunto, e o quanto falta ainda para aprender. Imagino que os maiores gênios da históri da humanidade deviam ser os caras com o maior senso próprio de ignorância. Até porque é esse senso que nos leva a querer aprender mais, estudar mais.

Enfim isto é só um desabafo sobre o nível profissional geral que temos no país. Eu nem sou especilista em mecânica automotiva mas conheço uma coisa ou outra pois estudo o assunto desde bem criança. Minha idade não tinha dois dígitos quando eu já ensinava meu próprio pai sobre mecânica. Mesmo assim eu poderia escrever um livro sobre quantas bobagens elementares eu já ouvi de mecânicos, e pior, um outro livro sobre o tanto que já ouvi de relojoeiros.

Apenas penso que isso tem um impacto profundo na evolução de nossa sociedade como um todo, e não consigo compreender exatamente a origem dessa mentalidade.

Desculpem o desabafo e obrigado pela leitura!

Abraços!

Adriano

Uma mais do que justa homenagem. Na verdade há um stand permanente no MIH dedicado à Roskopf.

Mas para marcar o aniversário de 200 anos do nascimento de Georges-Frédéric Roskopf, o MIH está com uma exposição especialmente dedicada à ele.

http://journal.hautehorlogerie.org/en/article/la-drole-de-montre-de-monsieur-roskopf-au-mih/

Pois bem, para quem puder estar na Suíça até 19 de Janeiro de 2014, recomendo fortemente (o que recomendaria de todo modo) um pulo no Musée International d'Horlogerie para visitar essa exposição.

Abraços!

Adriano

... estão vindo equipados com ele. Receberam um "facelift" inclusive no modelo azul, que inclui luneta em cerâmica. E há um modelo de edição especial/limitada que achei bem legal. Ok, ok, já cansei de ouvir que a maioria neste fórum não gosta de cronógrafos de mergulho. E não estou dizendo que eu adorei, mas o edição limitada é interessante.

Anyway, here goes:






Abraços!

Adriano

Viram esses tais Citizen Signature Grand Classic automáticos? Nem sei se é tão novidade assim (assumo não ser mais atualizado sobre novidades japonesas), mas não me lembro de ter visto esse modelo comentado por aqui.

Sim sim, antes que falem, não é barato. Anyway, achei muito bonitos e parecem ser muito bem feitos. A idéia é ser mesmo um half-step entre os basicões e o The Citizen automático, que custa 3 vezes mais e é concorrente do Grand Seiko, o que não é o caso deste Signature. Tem rotor decorado (bem estampadão, à máquina, mas é decorado), parece ter um belo bracelete. Achei bacana.

http://www.citizenwatch.com/en-us/watches/find-a-watch/#filters=family_grandclassic







Abraços!

Adriano

Sim, acabei de ver, e não posso deixar de denunciar mais um exemplo da completa banalização da questão da falsificação.

Acabou de passar na rede "plim-plim" um comercial do Itaú Personnalité onde no comeco um rapaz olha as horas no relógio. Um suposto Seamaster Professional 300m Chrono Diver, ou "Bond Chrono" como preferirem, com o emblema da Omega suprimido, talvez digitalmente. Aparece por uns dois segundos, porém o suficiente para saber que é falso pois o ponteiro anda em pulos como de um relógio a quartzo.

E sim, faço questão de dizer de quem é a propaganda pois temos que combater, pelo menos, essa completa banalização das falsificações, em sites, e agora até na TV.

Estamos de olho!!!

Abraços!

Adriano

Leiam:

http://www1.folha.uol.com.br/esporte/folhanacopa/2013/06/1293623-vetada-da-copa-das-confederacoes-caxirola-encalha-no-unico-ponto-de-venda-no-pais.shtml

Não fiquei surpreso com o encalhe desse troço chato (que conseguiu bater a vuvuzela, que pelo menos, quando o nego tocava por mais de meia hora, estourava a embocadura e não conseguia tocar mais, por umas horas pelo menos). Mas não imaginava que essa "popular" ideia tivesse um único ponto de venda no país todo... até a, sei lá, Learjet ou a Gulfstream tem mais de um ponto de venda no país...

E imaginava menos ainda que esse pedaço de plástico custasse trinta paus... Popular? Um lixo com custo de fabricação de R$ 0,01 por unidade, por esse preço? Ah sim, e depois vão reclamar que vai começar a aparecer Caxi-rola falsificada por aí... se é que já não tem.

O gerente desse supermercado que vende essa tranqueira deve estar dando cabeçada na parede, se perguntando como alguém o convenceu a colocar uma gôndola cheia desse troço lá dentro...

Mas a pior "violência", para mim, ainda é chamar Caxi-rola de instrumento... instrumento de qualquer coisa, menos musical, né?

E uma elite, que depois de pagar trintão nesse lixo, ainda atacou tudo dentro do campo, num jogo aí, nem lembro qual?

Esse preço é para pagar a festa de lançamento desse raio, que deve ter custado milhões, com a presença da presidenta, dos ministros sei lá do que, dos secretários executivos não sei de onde, dos sub-secretários de p.... nenhuma, dos assessores da PQP, dos sub-assessores deles, etc. Ah, e claro, com a presença do "inventor" desse complexíssimo instrumento, que nada mais é que um chocalho com umas alças para por os dedos. Deve ter fritado o cérebro (ou fritado outra coisa...) para desenvolver tal instrumento.

Por isso o troço custa trintão. Vale lembrar ainda que qualquer brasileiro que ganhe, por mês, o valor de três caxirolas, está acima da linha da miséria.

Só rindo. Não sou de perder meu tempo com essas bobagens, mas resisti em não comentar isso.

Abraços!

Adriano

Recebi-os-os!

A criatura:




E a cópia do boletim:








Abraços!

Adriano

Este final de semana passada ocorreu o Ferrari Racing Days, no autódromo de Interlagos. O evento ocorre em diferentes países e trouxe pela primeira vez uma etapa da Ferrari Challenge. Também foi o lançamento oficial da F12, e ainda contou com apresentações das incríveis 599XX e alguns F1 "usados" comprados por particulares...

Como a Hublot é a nova parceira da Ferrari, o evento contou com a apresentação dos modelos da linha Ferrari e com o Hublot Watch Academy, onde os convidados têm a oportunidade de desmontar e montar um mecanismo de relógio e aprender um pouco mais sobre relojoaria.

Seguem fotos do estande da Hublot e as bancadas da Watch Academy no Hospitality Center:























E de quebra alguns convidados puderam dar um "rolê" como passageiro em uma das 458 Challenge nº205, pilotada por Anthony Lazzaro. Muito, muito bom. Elas começam a frear por volta dos 150 metros antes do "S do Senna" e chegam ali a uns 270 km/h.























































Abraços!

Adriano

Caros, isto é mais uma pesquisa do que qualquer coisa: alguém aqui já teve experiência com equipamentos (telefones, tablets, que seja) com Gorilla Glass 1 e 2 e comparou os dois?

Eu tive um telefone Motorola Defy com o Gorilla Glass 1. Usei ele por um ano, e depois dei ele para minha noiva. Na ocasião, após um ano de uso, o filha da mãe não tinha um puto de um risco. Nada. Minha noiva também está usando há cerca de um ano, e ela, bem menos cuidadosa que eu, conseguiu, no máximo, fazer um risquinho quase invisível.

Tenho também há pouco mais de um ano um tablet Morotola Xoom e idem: não tem um risco sequer.

Resultado: achei uma tecnologia inacreditável para um plástico. Cansei de botar o celular acidentalmente no mesmo bolso que as chaves, e todo tipo de coisa e nunca fez um risco. Realmente impressionante.

Aí troquei no fim do ano passado o telefone pelo Motorola Razr-i, que vem com o Gorilla Glass 2. Obviamente, imaginei que ele seria bem melhor que o 1. Não que não seja, mas... O que percebi de melhor do Gorilla Glass 2 foi, de cara, duas coisas: ele é mais antireflexivo, e principalmente, ele "enceba" bem menos que o antigo. Não sei se isso é proposital ou apenas um benefício acidental da nova tecnologia, mas mesmo metendo o dedo, colocando na orelha, ele fica bem menos "encebado".

Prometia ser ainda melhor, até que uma semana depois apareceçam micro-riscos na tela. Depois mais um, mais um e mais um. Agora, uns 5 meses depois, apareceu um mega risco que nem sei como.

Resumindo: apesar das melhorias em alguns aspectos, achei o Gorilla Glass 2 bem pior que o 1, já que ele é bem menos resistente justamente àquilo que se propõe essencialmente: ser mais resistente a riscos.

Alguém teve experiência com ambos e constatou a mesma coisa?

PS: de todo modo, ainda continuo achando uma tecnologia inacreditável. Quase mágica: um plástico flexível e resistente a riscos ao mesmo tempo.

Abraços!

Adriano

Eu sempre me considerei um cara "inteligente" ao utilizar mecanismos de busca. Sempre consigo resultados melhores que a "média da população". Acho que é pelo simples fato de eu ter usado isso pela primeira vez há mais de quinze anos. Acho que 99% da pessoas que conheço nunca ouviram falar em navegador Netscape muito menos no site de buscas Altavista...

Enfim, o que quero dizer é que mesmo usando os "gú-gols" da vida com sabedoria, está cada vez mais difícil, às vezes impossível, pesquisar por qualquer coisa de relógio sem que praticamente todos os resultados relevantes, ou pelo menos páginas se resultados relevantes, sejam só de sites de falsificações, normalmente espelhos dos mesmos sites com caras diferentes, mas o mesmo conteúdo, mesmas fotos, mesmos textos... Lógico que se você digitar lá "Audemars Piguet Royal Oak" ou "Rolex Submariner", só vai retornar um resultado sério, e o resto só lixo. Mas mesmo restringindo e tornando a busca o mais específica possível, até com a referência do relógio, é ridículo, pois até o resultado bom (tipo o site do fabricante) desaparece e só restam páginas e páginas de porcarias.

Tem marca que beira o impossível achar alguma coisa séria, um artigo, um review, um bom post em um fórum... Hublot é um exemplo.

Sou só eu que tenho essa impressão?

Abraços!

Adriano

Como as fotos valem mais que mil palavras, economizarei nelas. Isso foi um Seamaster Chronodiver em titânio. Alguém tentou adaptar pulsadores e acabou inutilizando a caixa, pois é impossível colocar pulsadores novos no lugar. Tentou adaptar um elo móvel na parte fixa da pulseira, e inutilizou ela também. E para terminar, botou uma ETA 7740 no lugar do Omega 1154/1164 original.

O resultado é que nada no relógio se aproveita. Precisa só de caixa nova, pulseira nova, máquina nova, ponteiros, mostrador... tudo. Um detalhezinho clássico de intervenções apocalipticas: o arinho espaçador de plástico, praticamente confeccionado sob medida...

Enjoy.

















Abraços!

Adriano

Só fotos. Notem a aparência da espiral de silício. E por fim, o boletim de marcha que dispensa apresentação. Delta de 3,2 segundos não é mole não. Mesmo com muito ajuste, mesmo com COSC, não é um delta fácil de ser atingido com espiral comum.

Enjoy!





































Abraços!

Adriano

Alguém sabe o que é essa inscrição nesse mostrador de Constellation? Não é uma pergunta retórica. E essa foto é oficial da Omega.

O que me chama a atenção é o fato da inscrição ter substituído o emblema da Omega. Que alfabeto é esse? Tem algum cunho religioso? Algum lugar onde o símbolo ômega seja coisa de satanaz ou coisa assim?

Abaixo dele segue o mesmo mostrador na versão padrão, para comparação.







Abraços!

Adriano

É só comigo que o fórum tá dando esse pau toda hora?

Abraços!

Adriano

Caros, apenas para constar, pois não é necessário dizer mais nada. Caso vejam por aí ou caso lhes seja oferecido um Seiko Marinemaster, ref. 8L35-0010, número de série 030076, por favor me comuniquem. Tenho um Boletim de Ocorrência onde consta o número de série. O relógio foi roubado com a pulseira de aço.


Adriano

Estou postando porque gosto o charuto:

http://www.hublot.com/pt_pt/news/detail/3018/king-power-arturo-fuente




Ok, exageraram sobre o charuto. Charuto mais raro do mundo? Pega leve. Nem é o mais raro nem o mais caro. O Opus X é apenas um dos melhores e mais caros charutos dominicanos. E é caro pra cacete. Já comprei alguns poucos, na Suíça inclusive, pagando algo em torno de CHF 32,00 pela unidade, e isso porque comprei direto do importador. Sim, é um puta charuto dominicano. Não sei se é o melhor. É um dos, mas já fumei outros bons. Aliás, se pegar um Davidoff mais antiguinho, tipo um Grand Cru, bem conservado, é capaz de estar pelo menos tão gostoso quanto.

Pô, e comparar a manufatura de um charuto com a de um relógio? Fala sério.

Enfim, fica aí a curiosidade. Paguei um puta pau para o estojo, que é um humidor de verdade, assim como dos Cuervo y Sobrinos, mas vai além, pois vem com charutos, enquanto o CyS não.

Abraços!

Adriano

O site da HH trouxe na última edição de sua revista on-line (publicada hoje) três ótimos artigos sobre a relojoaria japonesa. Um deles fala sobre a reabertura do museu da Seiko em Tóquio (um sonho que espero um dia realizar, o de visitar esse museu) e outro bem interessante sobre a crise do quartzo, com uma visão um pouco diferente da que estamos acostumados. Gostei.

http://journal.hautehorlogerie.org/en/focus/Japan/japanese-quartz-didnt-kill-the-swiss-watch-industry-3845/


Abraços!

Adriano

Devem conhecer a expressão "Proudly made in the USA".

Pois eis um exemplo de um produto "Proudly made in China". Isso não significa que eu defenda aquela mentalidade de generalização sobre a qualidade (ou falta de) dos produtos chineses. Acho ignorância pensar assim. Mas concordemos que há coisas que só a China faz.

Isso é o que acontece quando você junta um software de OCR ("reconhecimento ótico de caracteres") falho (se é que existe algum OCR que funciona de verdade, mas isso é outro assunto), com um operador que não fala uma palavra de inglês, e a a total falta de capricho, qualidade e tudo mais de negativo que pode-se adjetivar quando se fala de produção:



O "MONTRES ROLEX SA" virou "MONARCHPOLEY SA", o "GENEVA" virou "GELENA", mas o melhor de todos, o "SWITZERLAND" virou "SHITINERAND".

Bem, de lado a parte cômica disso, serve de alerta para os adeptos desse tipo de produto verem o nível de qualidade com o qual esses produtos são feitos. Se o caramada não consegue ajustar direito um software de OCR, que dirá um de CNC...

Abraços!

Adriano

Vão dizer que não é da hora?

http://www.chronoline.com/product_info.php?products_id=2


Abraços!

Adriano

Então, há uns três anos a Omega colocou em linha uma nova variante dos calibres 1150, o 3304, baseados nos Valjoux 7750. Mais especificamente, uma variante baseada no 7753, com acumulador de minutos na posição de 3 horas.

Este ano a Omega lançou o Speedmaster Racing, que parecia só mais um "Date". Mas poucos perceberam (inclusive eu!) que ele era equipado com um novo calibre, chamado 3330. Por fora, parecia outro calibre 3304. Mas na verdade trata-se agora de um mecanismo que só bem de longe lembra o 7750. Com a configuração de acumuladores do 3304, ele conta com comando por roda de colunas, escapamento co-axial e balanço free-sprung com espiral de silício. Só isso.

Se alguém encontrar um calibre baseado no 7750 melhor que esse, me avise, pois não consigo me lembrar de nenhum...




http://www.omegawatches.com/spirit/baselworld/new-products/speedmaster-racing

Ah tá: não adianta procurarem por fotos do calibre, pois não há nenhuma ainda. Só conheci o dito cujo agora, em detalhes, por causa da divulgação do manual técnico...  

Abraços!

Adriano

Como fã dos irmãos Scott, é com pesar que vi a notícia de que o diretor Tony Scott faleceu ontem, aparentemente cometendo suicídio. Uma pena.

Triste notícia para fãs de cinema.

Abraços!

Adriano

Ok, já aviso antes que não pesquisei em lugar nenhum: achei mais conveniente perguntar no fórum... 



Mas a pergunta é séria e na verdade ficarei surpreso se alguém souber me responder com precisão convincente. Recebi meu SKX009. O calendário dele, bilingue, como toda 7S26, veio em inglês e árabe. Também tudo bem.

Mas notei uma coisa: por que a sexta-feira tem cor diferente? Sim, todo mundo já percebeu que, nos calendários ocidentais ou em japonês, o domingo recebe cor diferente, geralmente vermelho. E às vezes o sábado recebe o azul. Mas no árabe, é a sexta feira que recebe destaque. Sei que a sexta-feira é um dia sagrado para a religião islâmica. É só por isso? A sexta, para o islâmico, tem o mesmo peso do domingo para o cristão?

Quero dizer, é exclusivamente uma questão religiosa ou social, ou linguistica?

Abraços!

Adriano