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Fórum principal / Re:Turbilhão por menos de 7 mil dólares? Horage
« Online: 16 Agosto 2021 às 11:56:28 »
https://www.youtube.com/watch?v=EAD-HlmsBQU

Saiu o vídeo do dito no Watchfinder!

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Eu me enveredei pela desmontagem e remontagem de sucatas, com limpeza e lubrificação, sem fazer ajustes, quando comecei a mexer com relógios lá pelo ano 2000. Foi uma experiência valorosa por cerca de uns 6 meses, mais para compreender o que lia em livros do que efetivamente pensar em aprender mesmo a revisar relógios. Muito embora eu tenha comprado na época boas ferramentas (meu jogo de chaves de fenda completo é da AF, minhas pinças Precista, etc), eu perdi o interesse com os tais 6 meses, mais até porque estava atarefado na época e iria me mudar de casa em breve. Mas se você quer de fato ir pelo caminho, indico um livro: Practical Watch Repairing do Donald de Carle. Ele é algo dos anos 60 e... A bem da verdade, pouca coisa mudou de lá para cá... Sim, ele aborda a limpeza manual e individual de componentes, algo que nenhum relojoeiro da prática faz hoje, até mesmo porque máquinas ultrassom custam uma merreca para o hobbista. E o timer revolucionário da época era o vibrograph analógico (que não tem muita diferença dos digitais atuais, a bem da verdade...). Creia: nada sobre relojoaria prática foi escrito melhor do que este livro, e olha que tenho vários, como o do Fried, do Mick Waters, etc. Há também hoje cursos online, tinha um com vídeos bem bacanas que já divulguei aqui... É que estou teclando com pressa, senão procurava.

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Muito obrigado pela orientação! Vou procurar o livro, Flávio!

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Pessoal, muito obrigado pelas respostas. Pois bem... Sei que empurrar um braço de ajuste de um balanço de um lado a outro está muito, mas muito longe de me habilitar a qualquer coisa neste campo. Sei também do valor imenso que tem o profissional relojoeiro e, de forma alguma acredito que faria um serviço superior em curto espaço de tempo. Seriam realmente talvez alguns bons meses de estudo para conseguir fazer algo que preste. Com relação ao citizen, levei na autorizada e sim eles fazem. A questão toda é que eles só fazem o serviço completo, ou seja, se negaram a fazer só a parte de vedação e troca da tige... Mas de qualquer forma, o relógio foi posto no timegraph, e não existia desalinhamento do balanço... Entretanto, existia um adiantamento de 1minuto ao dia. Achei muito estranho, uma vez que eu tinha conseguido ajustar através do crono uma precisão de cerca de 6s. Cheguei em casa e fui comparar mais uma vez com o crono... Adiantamento de 1 minuto por dia. Botei no "timegraph" do celular, marcha variando de - 7 a +5. Aí eu me liguei... O 8110 é um crono de embreagem vertical. Existe um sistema que modula o tanto de força que é transmitida da quarta roda para o segundeiro e subdials. Em suma, o relógio mantém o horário perfeitamente, mas o crono apresenta adiantamento. Provavelmente erro de lubrificação. A questão é que a manutenção completa está na casa dos 700 reais. Sinceramente, um desvio de 2,5 segundos por hora no crono não é o suficiente HOJE para que eu faça a a manutenção completa. Vou deixar para a próxima revisão.

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Caros colegas, eu tenho um problema... E esse problema é querer ter autonomia de saber dar a manutenção em tudo o que eu tenho. Esse problema (mais para frente explicarei o motivo de ser um problema), me levou a aprender mecânica, elétrica, psicologia e pintura (e por consequência conceitos relacionados à polimento). Agora estou querendo me aprofundar na relojoaria. Até bem pouco tempo, não pensava sobre me aventurar a desmontar relogios. A questão é que estudar sobre os mecanismos, os sistemas de carregamento, a forma como a força é transmitida da corda para o balanço, a forma como os ponteiros são fixados e se movem independentes aparentando estar no mesmo eixo... Tornou-se algo corriqueiro. Eis que agora me pego verificando marcha e erro de batida em um arremedo de timegrapher no celular, pensando em comprar um rodico, uma lente de aumento e algumas ferramentas mais especializadas. De repente levar em um relojoeiro não só se tornou algo que dói um tanto no bolso, como me sinto perdendo a graça de diagnosticar e ajustar algo que é meu...e só fui perceber o quão incomum isso é, no dia de ontem, ao levar o citizen 8110 na autorizada e pedir para o relojoeiro verificar se existia erro de batida, porque a marcha eu tinha conseguido ajustar. Os olhares de estranheza, principalmente depois que eu pedi para verificar se não havia empeno na tige, deixaram a situação clara: a maioria das pessoas não faz a menor ideia do que existe dentro de um relógio, e ter esse conhecimento é algo realmente reservado a um universo um tanto quanto fechado.

Pois bem, hoje chegou um "erro" de compra da Índia (onde eu estava com a cabeça?). Um "oris" com calibre fhf st 96 de corda manual. 18.000 bph. Paguei cerca de 70 reais na coisa, mas vai servir de escola. Esse eu vou desmontar, lavar e relubrificar. Se quebrar, ok...mas quero ser capaz de dominar essa habilidade.

Talvez o grande problema, do problema que eu citei anteriormente é que: ao aprender a fazer, nos tornamos mais donos daquilo que temos. Mais íntimos da máquina que carregamos... E talvez, pelo menos para mim, será extremamente difícil entregar meus relógios nas mãos de outras pessoas.

Alguém mais se identifica com essa situação? Segue a foto do indofranken.


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Este relógio gera posições de amor e ódio, honestamente eu não sou um dos seus fãns mas tenho amigos que são apaixonados por ele, talvez o motivo seja acha-lo extremamente pequeno no meu pulso (quem me conhece sabe que sou XXL). Os BullHeads marcaram época (fazem alusão as corridas de rally e se voce o pegar na mão e não no pulso tem um comportamento similar aos antigos cronografos que eram usados até os anos 60) e sim existem alguns com preços extratosfericos como os Omega (que alias ao vivo na minha opnião não me enchem os olhos - meu amigo Lobo teve um), como disseram nos primeiros posts sou mais um dos que acha os Seikos mais interessantes (veste melhor). Mas parabens pela peça, o calibre salvo engano é da linha dos hi-beat.
[]s

Helio, deveras é um relógio "pequeno" para os tempos atuais. Para quem é XXL, aí se torna minúsculo. Tenho um Mondaine, 38, que tem uma caixa grande demais em relação ao dial e provavelmente deve ficar para mim o que um Time Challenger deve ficar em você. Compreendo plenamente o que é olhar para um relógio que não lhe serve. Acho legais os Tuna, mas não posso usar. Acho super legais os Orient Flytech, mas também não posso usar. Acho muito legais alguns relógios do meu bisavô (inclusive um deles é um Baume & Mercier), mas não consigo gostar de algo que me parece um relógio feminino. Pelo menos o crono mecânico hi-beat vintage bullhead mais acessível que eu conheço, serviu como uma luva! Creio que muitos acabaram não levando em consideração o tamanho, ao se aventurar com o dito e, provavelmente, a torcida de nariz pode vir daí. Outro "problema" que eu vejo são as peças. 45 dólares por um bezel. 170 dólares por uma caixa. 350 reais por um par de pulsadores. Complicado, mas faz parte de ter algo que não saiu muito. Imagino a verdadeira aventura que deve ser ter um Seiko 6138-0040 nesse quesito. De qualquer forma, usando por dois dias, já não me causa mais nenhuma estranheza. Agora, meu Bauhaus de 41mm é que está parecendo um prato no pulso! Nossas percepções são completamente adaptáveis.

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Ficou muito bem no seu pulso. O relógio, pelo menos pelas fotos, está em um estado muito bom pra idade dele.

Parabéns! Na minha opinião, fez uma boa aquisição. Esse relógio é icônico.

Obrigado! Para a idade e, levando em conta que a maioria dos time challengers eram relógios de uso diário, creio que dei sorte sim. O pessoal mais próximo também curtiu o relógio no pulso. Os comentários em geral foram: o relógio é estranho, mas bonito. Minha namorada, que normalmente é super crítica com o que vai no meu pulso, disse que ficou muito bom... Então acho que foi uma boa escolha!

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Então...se eu tivesse as juntas e pinos novos em mãos e o vendedor não tivesse se disponibilizado a pagar pela revisão na autorizada, eu mesmo faria sem problemas. Não é falta de coragem, é conveniência de deixar na mão de um relojoeiro mesmo. Fora que eu gostaria de saber se de fato a revisão anterior foi realizada conforme o vendedor me informou. O fato de eu ter conseguido ajustar não quer dizer que não exista beat error, lubrificação inadequada, etc, etc... Um profissional que libera uma máquina adiantando 4 minutos por dia, não pode ser sério.

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#corajoso...


Bom dia, ficou legal o relógio pelo menos a olho visível.

Consegui deixar com 6 segundos de adiantamento por dia. Entretanto ainda levarei em uma autorizada citizen para resolver a questão da fixação do movimento à caixa, trocar as vedações e pinos. De resto está tudo perfeito. Gostaria de ter o lume funcionando, mas não conheço um profissional que faça de forma adequada. Tenho medo de não ficar igual ao original.

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Marcos, por algum motivo minhas fotos estão sumindo depois de algum tempo. Não sei o que está havendo. Vou trocar de site. Por favor me informe se está vendo as fotos agora...




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Eis que depois de análises criteriosas, descobri que o relógio estava adiantando 4 minutos por dia. Pela primeira vez criei coragem e ajustei um balanço. Com auxílio de outro crono e depois de quatro tentativas, consegui botar o 8110 na marcha certa...+6s ao dia. Quem diria? Estreei com um hi-beat. De qualquer forma, parece que existe algum empeno na tige e uma certa folga no anel de retenção do movimento. Essa semana levarei em uma autorizada da Citizen para avaliação, com os custos cobertos pelo vendedor. Até o momento, só alegrias!

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Eis que depois de análises criteriosas, descobri que o relógio estava adiantando 4 minutos por dia. Pela primeira vez criei coragem e ajustei um balanço. Com auxílio de outro crono e depois de quatro tentativas, consegui botar o 8110 na marcha certa. Quem diria? Estreei com um hi-beat. De qualquer forma, parece que existe algum empeno na tige e uma certa folga no anel de retenção do movimento. Essa semana levarei em uma autorizada da Citizen para avaliação, com os custos cobertos pelo vendedor. Até o momento, só alegrias!

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Finalmente chegou o polêmico...Como eu previa, os 38mm casaram bem. O dial tem um sunburst super discreto, e os subdials mais proeminentes. Os ponteiros, repintados, parecem ótimos! Quem fez, realmente foi muito caprichoso. A precisão, inicialmente, parece boa. Tudo funciona lindamente. Os lumes aparentemente já não brilham mais, mas também pudera...é um relógio de 1977. Julgo que foi um verdadeiro achado pelo estado geral. Com relação a sensação de "desengonçado", creio que os colegas tenham sentido isso pelo fato do bezel ser alto em relação à caixa, que já é alta para um relógio 38mm, fazendo com que o cristal fique distante do pulso para uma base "pequena". Isso dá a sensação de que o relógio é mais pesado do que realmente é. Se o bracelete não estiver bem ajustado, de fato é o tipo de relógio que vai correr com facilidade no pulso. Para mim, definitivamente não encarei como um problema, e sim uma característica. Seguem algumas fotos do bichinho:








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Bonito mesmo o relógio e com um bom preço pelo que você comentou. Bacana também que você não vai ver muito por aí. Boa escolha!


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Valeu Vitor. Virou meu relógio de trabalho. Estou gostando bastante. Até o momento, super recomendado.

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pelo menos 42mm, mas gosto mesmo de 45mm

Realmente fica complicado com um relógio 38mm e dial de 30mm.

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O ano é 1969. Naquele ano Jackie Stewart ganhava a vigésima temporada de fórmula um,  Led Zeppelin lançava seu primeiro álbum omônimo, Neil Armstrong pousava na lua, o primeiro relógio movido à quartzo era lançado e coisas nem um pouco agradáveis rolavam no Brasil naquele momento...Enquanto tudo isso acontecia, a Omega lançava um crono excepcional, até para os padrões Omega, que normalmente já são excepcionais: O Seamaster 146.011-69.

 A ideia da Omega à época era disponibilizar algo totalmente diferente, desenvolvido para pilotos de automobilismo (muito provavelmente rallys, subidas de montanha, etc), onde o uso do crono fosse facilitado, com os acionadores no topo da caixa e a visualização das informações fosse o mais objetiva possível, com um dial grande para os padrões da época e cores contrastantes nos subdials, ponteiro dos segundos e anel externo. O formato da caixa também deixava a máquina, e portanto o dial, ligeiramente inclinados na direção das 6 horas, eliminando a necessidade de virar o punho em demasiado para conferir as informações enquanto se guiava um Porsche 911S durante o Rally de Monte Carlo. Coisa realmente fina!



O pequeno grande notável recebeu, pouquíssimo tempo depois do seu lançamento, o apelido de Bullhead. A atenção que o modelo atraiu levou ao desenvolvimento, por meio de outras marcas, de cronos com a mesma proposta. Em 1970 a Seiko revelou seu modelo 6138-0040, que só estaria disponível no mercado em 1973. A suíça, Sicura, fez o mesmo em 1974. A Breitling, em 1971, com o modelo 7101. Todos modelos com mais de 42mm de caixa, com baixa quantidade de unidades lançadas e preços altos para o padrão da época. A Citizen, porém, conseguiu realizar um feito, talvez tão notável quanto a Omega; Oferecer um crono "bullhead", em 1971, de dimensões menores (já falarei mais sobre esse detalhe adiante), com todas as complicações oferecidas pelos seus concorrentes mais flyback, por um preço inferior.

No anúncio em alemão está escrito: "Cronógrafo automático Citizen - Muita precisão pelo custo". Detalhe para a ilustração de um carro de corrida com um cisne, de número 7 e patrocinado pela Citizen, que simplesmente inexistia em 1974 (data do anúncio). Um ano depois, na Fórmula Indy, teríamos um carro, azul, de número 35, que ostentaria pela primeira vez a marca Citizen em sua carroceria.


É curioso notar como a Citizen apostou em três frentes para se diferenciar dos seus concorrentes: Preço, tamanho e mais complicações. Tal estratégia visava atingir um público maior. Para usar um crono bullhead de 42...44mm, em 1970, no dia a dia, ou você era de fato um automobilista (e convenhamos que esse público não era muito grande), ou alguém que simplesmente tinha um pulso grande e não se importava em quebrar alguns padrões de tamanho da época...Agora, um 38mm? Um 38 poderia ser usado por um número muito maior de pessoas, mantendo o apelo emocional pelo automobilismo. Afinal, quem gostaria de guiar algo mais discreto, como uma Mercedes 280-SL, com um relógio do tamanho de um diver, e ter que usar aquilo pelo resto do dia? Simplesmente não era prático, nem funcional. E quem diz isso não sou eu, mas a quantidade de relógios vendidos. Inegavelmente a quantidade de Time Challengers no mercado até hoje é muito superior a de qualquer um dos seus concorrentes, inversamente proporcional ao seu preço. Outra grande questão a se considerar é que a crise do quartzo já era uma realidade. Superioridade tecnológica era um fator sério de decisão de compra naquele contexto, talvez (certamente) maior do que atualmente, e oferecer tudo aquilo em um calibre que cabia em uma caixa 38, foi de fato um feito e tanto.



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Eu tive oportunidade de pegar um Citizen chifrudinho igual a esse da foto, mas desgostei na hora que vi pessoalmente(fazia muitos anos que não via um na mão)
Achei extremamente pequeno no meu pulso.
Na hora nem pensei em ficar com ele para revender, porque o preço estava muito bom e o relógio em ótimo estado, mas a frustração foi tal que nem cogitei ganhar uns trocados em cima dele.

Qual é o tamanho dos relógios que caem bem no seu pulso?

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Bom, creio que seja questão de gosto mesmo, mas discordo sobre a afirmação de que a moda dos anos 70 eram relógios grandes. Este relógio é 38mm com 14mm de altura.
Omega bullhead: 44 X 15
Seiko bullhead : 44 X 16
A moda (o que mais aparece) no que tange cronos com acionador no topo da caixa, é sim caixa 44, porém qual era o tamanho de caixa mais comum na década de 70 para a maioria dos relógios que as pessoas usavam no dia a dia?
Ficavam ali entre 34 e 38mm. Talvez, a ideia da citizen fosse justamente tentar fazer algo que fosse mais utilizável no dia a dia. O que é harmonioso hoje, podia parecer um tanto quanto, aí sim uso o seu termo, desengonçado para se utilizar fora de um ambiente esportivo. Creio que oferecer um relógio mais fino, de diâmetro menor, com mais funções, e com melhor preço, é um sinal de superioridade que a Citizen muito provavelmente queria passar naquele momento, e conseguiu.

Deixo abaixo dois artigos interessantes sobre o tamanho dos relógios através das décadas:
 https://www.ablogtowatch.com/the-evolution-of-wrist-watch-sizes/2/
https://help.worldofwatches.com/articles/8313-the-evolution-of-time

Concordo com você que um relógio mais largo, com a mesma altura, se torna mais harmonioso. Mas o problema é que estamos falando de 44mm para obtermos essa harmonia, uma vez que fica evidente haver uma limitação técnica quanto a espessura de movimentos automáticos (ou não), com crono. Eu, hoje, não utilizaria o seiko porque ele pareceria enorme no meu pulso. Na década de 70 então... Tenho relógios até maiores que 44, mas são pretos e com um design que mais parecem um 41 com caixa inox polida. Não sou um cara grande, então definitivamente um círculo brilhante a lá tuna, como dizem, não orna muito bem no meu caso.




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Eu não estou conseguindo ver a foto, será que sou só eu?

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Flávio, abri o navegador pelo modo anônimo e de fato parece que existe algum problema na minha postagem. De qualquer forma, deixo a imagem anexada abaixo.


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Já tive um desses, porém não gostei do relógio, achei desengonçado... Caixa muito espessa para um mostrador muito pequeno... Desfiz-me dele rapidamente.

Bom, estamos falando de um crono mecânico da década de 70, com flyback, data e dia da semana, acumulador de 12hrs, dois submostradores...Se o relógio tivesse isso tudo e ainda fosse fino...
Outra questão é que, convenhamos, estamos falando aqui de uma estética dos anos 70. Enfiar isso tudo em uma caixa de 38mm não é demérito algum...Muito pelo contrário! Creio que se a Citizen, por qualquer motivo que fosse, refizesse o mesmo relógio com 42mm, seria bem mais fácil tecnicamente falando executar o projeto e, talvez não tivesse a mesma elegância...Algo que eu vejo no Seagull 1963, por exemplo. Ok, legal um crono mecânico em uma caixa 38. Mas é só isso. Sem data, sem dia, sem automático, sem mudança do dia da semana através do acionador do crono... Enfim, o Time Challenger, no meu caso onde eu uso 41 e fica no limite, muito provavelmente vai casar bem, principalmente com uma boa pulseira de couro. Assim espero!

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Lembro que quando comecei a frequentar o fórum, lá em 2011, os "bullheads" estavam em alta. Era comum ver o pessoal exibindo orgulhosamente seus time Challengers com as mais diversas pulseiras e fundos coloridos. Lembro que eu sempre achei muito interessante a ideia de se ter os acionadores do crono e a coroa no topo do relógio, não só pela praticidade e estética, mas também porque é um relógio verdadeiramente ambidestro. Além do já citado, a minha ignorância sobre o que era um crono mecânico me impedia de dar o devido valor ao modelo. Quando via os preços cobrados por aí, achava coisa de doido, já naquela época. A vontade de ter um Bull head foi sendo deixada de lado e o tempo passou. Recentemente fui pesquisar sobre o modelo, que aparentemente voltou aos holofotes por conta de um filme onde o ator Brad Pitt o utiliza, e me aprofundei mais na história deste crono que deu um belo tapa de luva de pelica na omega, trazendo tudo o que o concorrente tinha, mais carregamento automático e flyback, por um valor inferior. Pesquisa daqui e de lá... Me informei bastante no blog swewp-hand.org e... Achei o meu 8110, Bull head, PANDA, do jeito que eu queria e podia pagar. Não é um relógio perfeitamente íntegro... Longe disso. Caixa bastante polida, ponteiros pintados e pulseira citizen, mas de outro modelo. Mas o dial é original, o movimento aparentemente está completamente funcional e revisado e o cristal não parece ter arranhões. A ideia aqui é poder viver a experiência de ter um pedaço bastante relevante da história da relojoaria japonesa no pulso, sem grandes preciosismos. Assim que chegar, postarei mais fotos e farei uma postagem detalhando o modelo e o movimento.

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