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Fórum principal / Re:Iremos ter reedição do Seiko 62MAS?
« Online: 07 Fevereiro 2017 às 12:27:41 »
Cesar, esses 350.000 são pouco mais do que custa p. ex. um Tag Heuer "caliber 5"
Abs!
Abs!
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Mas SBDX019 não seria este MarineMaster?
Não acho o MM300 extorsivo pelo que oferece. Acho que possui custo benefício melhor que muitos suíços.
Sim. Eu me lembro quando o amigo postou sobre o Turtle.
Acabei comprando um modelo daquela imagem, o com bezel Coke e minuteiro vermelho!!!
Eu acredito e torço pelo 62MAS. Agora é aguardar!!!
O último boato de releitura, acabou se tornando verdade!!!
Nessa onda vintage, bateria de frente com Tudor BB e Oris 65.
Eu gostei. Sei que não existia na época. Mas cairia bem um bracelete em aço.
Estou na torcida!!!
as valvulas de hélio dos planet oceans por exemplo, precisam ser abertas como seriam as coroas dos relógios antigos ao contrario da valvula por exemplo do sea dweller correto!? torna-se mais sem sentido ainda IMHO......
abraços
Sim! Uma coisa é certa: a vedação da tampa traseira do Seiko é comum, sem nada de especial. É um o-ring de seção circular, comum.
O meu palpite é que, até 200m, a vedação comum na traseira mais a "L" do vidro dão conta do hélio. Acima disso, a comum do fundo não dá, e faz-se necessário o uso de um monobloco, cuja única abertura é a do vidro. Este palpite calculado é corroborado pelo Omega PloProf 600m, de exatamente o mesmo conceito: monobloco, vidro com anel rosqueado, e imune à entrada de hélio (apenas não usa junta em "L" mas de seção circular).
Observem que certamente também essa não é a única função do monobloco, aliás, nem é a principal. O monobloco é preferível pois forma uma estrutura mais rígida à deformação. Quem "segura" a água não é a junta, mas a estrutura da caixa. A caixa de mergulho tem que ser projetada de modo que carrure, tampa e vidro não alterem seu encaixe mesmo sob pressão (sob deformação). Desde que a junta permaneça encostada, ela vedará, a 5m ou ao limite máximo. Prova disso é que a junta de vedação dos Seamaster 300m, 600m ou 1200mm é exatamente a mesma. A junta não precisa ser maior nem diferente. Basta que ela permaneça encostada em tudo. E quem garante isso é a estrutura da caixa. A tampa de fundo desses modelos sim, é BEM diferente em espessura. O monobloco facilita que essa estrutura seja mantida mais facilmente, e economizando altura da caixa. Vejam que o PloProf original não é nada alto. Certamente seria mais alto se usasse tampa.
Abraços!
Adriano
Aproveitando a deixa num tópico que junta dois de meus recentes interesses relógios "divers" e mergulho, como o colega Alberto mencionou, a válvula de hélio só tem uso em mergulhos de saturação, onde o mergulhador e o relógio ficam expostos a mistura gasosas especiais (Trimix,Heliox e outras) onde o hélio substitui total ou parcialmente o Nitrogênio chegando a ter de 79% da mistura, como hélio tem moléculas menores que os outros gases nas pressões elevadas desses ambientes o gas consegue permear nas vedações do relógio, até ai nenhum problema, mas quando o relógio volta a pressões menores durante o período descompressivo do mergulho essas moléculas que antes estavam comprimidas dentro do relógio, já que gaz fica mais denso com a profundidade, rapidamente se expandem a medida que a pressão é aliviada e podem acabar por danificar relógios menos "parrudos" nesse processo, foi dai que a Rolex se não me engano desenvolveu as válvulas de hélio, para quando há essa rápida expansão o hélio escape sem causar danos.
Então pra quem não faz mergulho de saturação, realmente não influi em nada a estanqueidade ao hélio ou a presença de válvulas para saída do mesmo.
Boa tarde!
Amigo Correia,
Se me permite eu vou aproveitar o seu tópico para tentar fazer um par de ponderações...
Mas o gás hélio só faz parte da atmosfera no interior de um sino ou câmara de mergulho, correto?
Portanto, neste aspecto, o relógio estaria em um ambiente seco.
Então,...
Por que há a referência à profundidade (sim, claro a referência seria a profundidade em que o sino vai descer), ou seja, eu imagino que neste caso seria mais correto e simples nós pensarmos diretamente na pressão atmosférica no interior do sino ou câmara de mergulho.
Até aqui, tudo bem....
Mas aí eu creio que caiba uma pergunta, provocativa, apenas para abrir um debate e trocarmos algumas ideias...
É a seguinte...
Se alguém mergulha, com cilindro e tal, mas não é um profissional que eventualmente poderia vir a trabalhar em um sino, por que teria que se "preocupar" com a tal vedação ao hélio?
No mais das vezes as "válvulas de hélio" são puro "charme", afinal até alguns Orient´s não "profissionais" as têm (só para citar um exemplo sobejamente conhecido por todos aqui, sem provocação ou crítica, ok?)...
Fora daquelas condições de mergulho profissional (em sinos), as tais válvulas bem como as eventuais vedações específicas ao gás "não influem e nem contribuem".
Alberto