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Fórum principal / Re:Que relógio você está usando hoje?
« Última Mensagem: por helio Online 01 Abril 2024 às 09:03:13 »
Cheguei num acordo no ultimo Sabado (não saiu barato negociei por ums duas ou tres semanas, tinha um Tissot na feirinha pata de caranguejo com 35mm saindao por uns 40% a menos, mas T é T) é muito mais interessante em mãos que na foto.Para época é considerado gigante com seus 38mm de caixa (deve ter uns 70 ou 80 anos).

[]s
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Fórum principal / Re:Indústria suíça em 2023 parte 3
« Última Mensagem: por igorschutz Online 01 Abril 2024 às 08:51:43 »
Acredito que se gosta muito de Rolex nem tanto pela exibição, pois há muitos relógios mais caros e que poderiam ser utilizados com esta finalidade, mas sim pela sensação de que você não está gastando dinheiro ao adquiri-los.

Se você comprar um Rolex pelo 'preço certo', ou seja, sem pagar ágio etc., você pode utilizá-lo por um tempo e depois enfiá-lo numa troca, ou então simplesmente vendê-lo pelo mesmo preço que pagou, ou até mesmo por mais... Então parece que você usou o relógio "de graça"! Enquanto, com outras marcas, ao menos uma parte da grana vai pelo ralo...
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Fórum principal / Re:Presidente do Peru e escândalo Rolex
« Última Mensagem: por fbmj Online 31 Março 2024 às 22:05:54 »
Ops… imagina se fazem uma operação dessa no Brasil, o que tem de Rolex no pulso de juízes e políticos não está escrito.
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Fórum principal / Presidente do Peru e escândalo Rolex
« Última Mensagem: por flávio Online 30 Março 2024 às 08:33:40 »
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Fórum principal / Re:Indústria suíça em 2023 parte 3
« Última Mensagem: por Devenalme Sousa Online 28 Março 2024 às 17:30:32 »
O mundo do consumo é bastante previsível: Rolex sempre na frente porque a maior parte dos consumidores gosta mesmo é da exibição, e Rolex provavelmente é a marca que as pessoas em geral mais associam ao luxo em matéria de relógios.
Acredito, sinceramente,  que a minoria dos possuidores de Rolex têm o perfil de entusiasta de relojoaria.

E o que dizer da Richard Mille? Sucesso advindo do marketing promovido pelo futebol? Ou seria o mesmo motivo dos consumidores (os não entusiastas, que fique claro) da Rolex?
Mesmo que fosse rico, honestamente, eu não teria nenhum relógio da marca. Pra mim, RM é o outro nome de mau gosto.

PS: se dinheiro tivesse, teria pelo menos dois Rolex, pois acho a marca fantástica, embora não seja a minha favorita.
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Fórum principal / Estudo sobre a indústria suíça 2023 - parte final
« Última Mensagem: por flávio Online 28 Março 2024 às 13:12:38 »
Encerrando a análise do estudo da Morgan Stanley sobre o mercado suíço em 2023, é importante ressaltar o desempenho da Omega, que pela primeira vez foi desbancada no ranking de faturamento pela Cartier. A Omega, com um desempenho 4% maior do que 2022, alcançou 2,6 bilhões de francos em faturamento, ao comercializar 570 mil relógios. A estratégia atual da marca é tentar uma maior penetração das linhas Seamaster e Speedmaster na China, da qual seu faturamento depende em 29%: a linha da Omega com maior número de produtos vendidos no oriente é a Constellation. O sucesso da Cartier, com 3,1 bilhões em faturamento (+8% e 660 mil relógios vendidos), deve-se a uma linha composta majoritariamente por produtos icônicos, além da excelente penetração no mercado feminino. Aliás, se as joias vendidas pela Cartier forem computadas, seu faturamento atinge a cifra dos 10,7 bilhões de francos. O sucesso da Hermès também pode ser explicado pelo grande interesse do público feminino, sobretudo chinês e coreano, que enxergam na marca a epítome do status. A obsessão das mulheres chinesas e coreanas por bolsas de grife é a mola propulsora deste crescimento, uma vez que a aquisição de tais itens normalmente é feita através da “venda casada” com relógios. A Breitling, exemplo de gestão na indústria, também passou a focar o público feminino, que hoje representa 20% de suas vendas: a contratação de Charlize Theron e Victoria Beckham como embaixadoras da marca é um exemplo disto. Finalmente, 2023 já é considerado o ano dos relojoeiros independentes, que pela primeira vez figuraram na lista das 50 empresas com maior faturamento, muito embora com participação global no mercado risível, se comparados aos grandes grupos (FP Journe faturou 98 milhões, com 37º lugar na lista; Moser 91 milhões, 38º lugar; Greubel Forsey 50 milhões, 49º lugar). Os estudos anuais da Morgan Stanley sobre o mercado costumam ser criticados pela falta de transparência na coleta de dados e conclusões baseadas em suposições. Aliás, o Swatch Group manifestou-se recentemente no sentido de os dados estarem equivocados. De qualquer maneira, prestam-se à discussão de uma indústria tão complexa como a dos relógios suíços.


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Fórum principal / Indústria suíça em 2023 parte 3
« Última Mensagem: por flávio Online 25 Março 2024 às 17:44:42 »
Além de uma visão global da indústria, o estudo publicado ano a ano pela Morgan Stanley também costuma analisar individualmente as marcas mais relevantes. Afinal, das 350 marcas existentes, apenas Rolex, Cartier, Omega e Patek, juntas, dominam 50% do mercado (as 25 empresas com maior faturamento representam 90% do mercado). Entre as marcas, a Rolex é a indiscutível líder: seu faturamento é maior do que o das outras 5 maiores marcas em conjunto! A tendência é que a Rolex, que possuía toda sua distribuição realizada através de terceirizados, passe a atuar de forma mista: a aquisição da Bucherer, que pode vir a gerar cerca de 7.5% do faturamento da marca no curto prazo, é um exemplo. Se a Rolex possuísse, a exemplo da Richard Mille, um canal de distribuição integrado através de boutiques próprias, seu faturamento seria muito maior, na casa dos 15 bilhões de francos. A Richard Mille, aliás, é o maior caso de sucesso da história da relojoaria, com margens de lucro de cerca de 50%, sem paralelo na indústria do luxo. Com um crescimento de 18% em 2023, nas palavras da Morgan Stanley, a marca está num “círculo virtuoso no qual a lucratividade aumenta desproporcionalmente ao número de produtos vendidos, que é relativamente estável (cerca de 5500 relógios por ano)”. Na “tríade sagrada” da relojoaria suíça, a Patek incrementou seu faturamento em 14%, impulsionada pelo maior controle dos seus canais de venda (descredenciamento de vários revendedores) e encerramento da produção de modelos, com relançamento posterior com alguma “inovação” a justificar o constante aumento de preços. A Audemars Piguet também reduziu drasticamente seus pontos de venda (de 470 para 81) e em apenas 10 anos quadruplicou seu faturamento. Vacheron Constantin ultrapassou, pela primeira vez, 1 bilhão de francos em faturamento (+18%), certamente impulsionada pela grande procura pelos relógios das suas concorrentes diretas, AP e Patek. Resta saber se este crescimento será constante, uma vez que seus produtos costumam não reter valor no mercado secundário, o que impacta o desejo do consumidor em adquirir o bem.




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Fórum principal / Re:Que relógio você está usando hoje?
« Última Mensagem: por Doutor Isnobson Online 25 Março 2024 às 14:27:29 »



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Fórum principal / Indústria suíça em 2023 - parte 2
« Última Mensagem: por flávio Online 22 Março 2024 às 16:00:01 »
Conforme ressaltado na postagem anterior, a indústria suíça de relógios caracteriza-se pela concentração. Os 4 maiores conglomerados suíços, com efeito, dominam 75% do mercado: Rolex com 31,9%, Swatch Group 19,4%, Richemont 18,7% e LVMH 5.8%. O faturamento do Swatch Group e Richemont, por sua vez, com grande portfólio de marcas, é diretamente impactado pela performance discrepante de cada uma das suas manufaturas. No Richemont, por exemplo, Lange & Sohne, Vacheron Constantin, Cartier e Van Cleef & Arpels apresentaram bons resultados. A Cartier, aliás, superou a Omega pela primeira vez na história (7.54% vs 7.49% do mercado). No entanto, o faturamento global do conglomerado foi afetado pelo desempenho ruim da IWC (-13%), o que é explicado no estudo por uma política desproporcional de preços da marca: a Omega, sua concorrente direta, por exemplo, oferece produtos tecnicamente mais avançados e com melhor preço. O Swatch Group também tem problemas causados pelo seu grande portfólio de marcas. Apesar de Tissot e Swatch terem tido bom desempenho (somente o Moonswatch gerou 480 milhões de francos para o grupo), o Swatch Group se mostrou como o maior “doador” de fatia de mercado para outros grupos, sobretudo Rolex. A realidade é que o Swatch Group depende muito da Omega, que gera cerca de 60% de seu faturamento. Empresas outrora relevantes, como Breguet, atualmente representam pouco dentro do conglomerado. E mesmo entre as empresas mais lucrativas do grupo, como a Longines, há problemas estruturais a serem superados: a marca, por exemplo, teve uma queda de 6% em seu faturamento, o que é explicado pela extrema dependência do mercado chinês (65% da sua produção é vendida na China), que só agora demonstra sinais de reaquecimento. Os conglomerados com número pequeno de empresas também tiveram seus “problemas”: no grupo Rolex, por exemplo, a Tudor teve sua primeira queda de faturamento (-4%) desde 2017! E o fato por ser explicado por fatores atribuídos à sua empresa irmã, a Rolex. Com a queda de preços da Rolex no mercado secundário e maior disponibilidade no regular, o consumidor se volta para esta marca em vez da Tudor.



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Fórum principal / O estado da indústria suíça em 2023
« Última Mensagem: por flávio Online 20 Março 2024 às 16:04:40 »
Pelo 7° ano consecutivo, a empresa de consultoria Morgan Stanley, em parceria com a LuxeConsult, disponibilizou um profundo estudo sobre o mercado relojoeiro suíço. As tendências verificadas em 2022 persistiram e intensificaram-se: incremento da polarização, com as maiores empresas adquirindo parcelas cadas vez mais expressivas do mercado; e a “premiumização”, a criação de produtos mais caros e que reflitam a posição social do consumidor. Indicarei em uma sequência de postagens os mais relevantes dados extraídos da pesquisa. É importante ressaltar, inicialmente, que os smartwatches, ao contrário do propalado há alguns anos, pouco impacto tiveram sobre a indústria suíça de relógios como um todo: com a reabertura do mercado chinês, a Suíça ultrapassou, pela primeira vez, a barreira de 50 bilhões de francos em vendas em 2023, um crescimento de 8%. Duas exceções à “premiumização” foram verificadas: a Swatch teve o maior crescimento entre todas as empresas analisadas (faturamento 63% maior) e contribuiu com 75% do aumento de volume de vendas de toda indústria (900 mil unidades a mais); a Tissot, por sua vez, aumentou em 14% o seu faturamento, impulsionada pela linha PRX (60% de seu crescimento se deve a esta linha específica). Rolex, Audemars Piguet, Patek e Richard Mille subtraíram parcela de mercado de todas as outras empresas, intensificando a polarização: elas respondem sozinhas por 43,9% de todo faturamento da indústria. Os grandes grupos (Richemont, LVMH e Swatch) foram os maiores “doadores” de parcela de mercado, em virtude da performance discrepante de suas marcas. Swatch, Tissot, Vacheron Constantin e Cartier, por exemplo, tiveram bom desempenho; por outro lado, IWC, Panerai, Jaeger Le Coultre e Piaget não, o que impactou o faturamento total dos grupos aos quais pertencem. A Rolex se mostrou como a principal ganhadora de fatia de mercado das demais, ultrapassando, pela primeira vez na história, 10 bilhões de francos em faturamento. Seu domínio de mercado (30,3%) é algo sem precedentes na indústria do luxo (a título de exemplo, a Louis Vuitton, considerada exemplo de concentração o mercado de luxo, detém “apenas” 19% de todo mercado de bolsas).




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