Hesalite

[rpaoliello]

Caros;

Tenho uma indagação aos mestres doutores. O hesalite seria um poliacetal, ou um estireno-acrilonitrila o chamado SAN (que pelo que me consta é o plástico mecanicamente mais resistente).

Ou melhor teriam várias composições entre produtos diferentes.

Pergunto, pois sabendo a composição e suas diferenças poderíamos chegar em um digamos mais adequado.

Um abraço a todos.

Renato

[Adriano]

Que eu saiba é um polimetil metacrilato. O que isso quer dizer? Não tenho a menor idéia.

Abraços!

Adriano

[Veiga]

Meus caros amigos, eu como um aprendiz sempre procurando saber mais aprendi muito neste tópico.
Umas das determinantes na minha escolha pelo moon em relação ao primeiro no espaço foi objetivamente o peso, mais leve com o acrílico.
Detalhe há uma letra omega no vidro bem em cima do eixo dos ponteiros a demonstrar ser o autêntico usado pela marca.

Respondendo à indagação  em Atibaia e em seu lindo país em que situada, Moon Em Troy, no Michigan onde minha filha e netos moram, Daytona
Aqui em Atibaia e seus arredores como  a perigosa São Paulo de Moon..

Os dois são icônicos das respectivas marcas.
O Moon é um relógio destacado de todos os demais e assim não só aqui, mas no mundo todo.
O Daytona é cronômetro e realmente à prova d'água o que é excelente para o dia a dia.
Essa a minha escolha racional, mas iria de Moon em qualquer lugar, penso, uma paixão por ele!

Só minha modesta opinião,com meu abraço, Veiga.

[Adriano]

Eu sempre levo esse negócio de relógios na base do "it's all about passion". Nunca consegui nortear uma compra com base em qualquer racionalidade absoluta. Até porque se for para fazer uma compra racional, é o que digo: vai acabar comprando um Casio G-Shock.

Por isso acho sempre infrutíferas (para mim) comparações de modelos, calibres e etc. Se o cara preferir um, digamos, Reduced, sobre um Speedy 9300, ponto final, a discussão acaba. Se não me engano nosso patrão mesmo, que tem um Reduced, prefere-o sobre o Moon por causa do tamanho, imagine um 9300. Seria perda de tempo explicar para ele o quanto o 9300 está anos luz à frente se não são esses argumentos que norteiam sua paixão.

O Moon sempre foi um sonho para mim, que consegui realizar bem mais cedo do que um dia imaginei. E consegui ainda outro sonho que era o Replica 57'.

Agora, o Daytona... Nunca cheguei perto de sonhar em ter um. Tenho vontade sim de ter um Zenith dos últimos, mas é vontade, daquelas que se o dinheiro estiver sobrando, eu não tiver nada melhor para comprar e estiver entediado, eu compro. E denovo, é uma decisão meio irracional pois acho o 4130 bem mais máquina que a 4030, mas como disse, não gosto da "casca" dos 4130 em geral. Tirando esse Daytona Zenith, minha vontade de ter um é zero. Hoje. Pois amanhã, depois de amanhã, não garanto. Vai saber se eu não piro num Daytona daqui um tempo...

Abraços!

Adriano

[igorschutz]

O 4130 é melhor em tudo (bracelete, fecho), mas aquele mother fucking mostrador com acumuladores prateados é água no chopp... foda.

Nem o polimento brilhoso me desestimula, pois é fácil mandar escovar e imitar o 4030, mas o mostrador... bem que a Rolex poderia mudar isso e retornar ao padrão do 4030... é tão pouco que precisa fazer pra deixar o relógio perfeito...

[FALCO]

O 4130 é melhor em tudo (bracelete, fecho), mas aquele mother fucking mostrador com acumuladores prateados é água no chopp... foda...

Para mim esta diferença acontece nos brancos, nos pretos não.

[flávio]

Adriano, a história é mais ou menos essa, mas nem tanto... Eu PREFERI (verbo no passado) o Reduced ao Pro quando o comprei porque na época não sabia nada de relojoaria. Minha mãe queria me dar um presente e na hora eu disse: um relógio Omega Speedmaster!

Qual? Na época nem sabia que havia diferenças entre eles. E lá fui para a loja...

Na loja, gostei do preto (a cor chamou minha atenção). A vendedora trouxe dois (Pro e Reduced), sendo que havia diferença de uns 30% de preço entre eles, embora minha mãe estivesse disposta a comprar qualquer um. Perguntei a vendedora pau no cu que me atendeu, na época na Vivara. E já abro um adendo: se hoje reclamamos da falta de treinamento dos vendedores, imagine na época. Se ela tivesse me contado uma simples história eu levaria o mais caro. Mas vejam o que se desenrolou:

- Tá... Mas um custa mais caro moça, e não entendo o motivo. É apenas maior?
- Não, esse é um modelo mais antigo, de corda manual.
- E só por isso custa mais caro?
- Sim. Ora, então prefiro o que não precisa dar corda e é menorzinho.


Não preciso dizer que não demorou muito para eu me arrepender.

Mas hoje, como não coleciono relógios, não faria muito sentido em comprar um Pro tendo o Reduced, em virtude da absurda semelhança entre eles. Melhor algo diferente. Se o relógio não tivesse sido presente de formatura e eu não tivesse uma ligação com ele, o passaria para frente e pegaria um Pro. Comprar um Pro? Não, não faz sentido.

Flávio

[Veiga]

Flávio bom esse seu partilhar, permita-me dize-lo.
A sua iniciativa pelo FRM é uma generosa contribuição sua para todos nós que apreciamos os relógios mecânicos e, ainda, mais uma oportunidade impar de aprender mais sobre relojoaria.
A cada dia abro este forum para meu prazer de acompanhar as excelente postagens e continuar meu aprendizado.
Só meu testemunho.
Um grande abraço do Veiga.

[BCM]

Flávio bom esse seu partilhar, permita-me dize-lo.
A sua iniciativa pelo FRM é uma generosa contribuição sua para todos nós que apreciamos os relógios mecânicos e, ainda, mais uma oportunidade impar de aprender mais sobre relojoaria.
A cada dia abro este forum para meu prazer de acompanhar as excelente postagens e continuar meu aprendizado.
Só meu testemunho.
Um grande abraço do Veiga.

Falou tudo Veiga.

Grande abraço.

[rpaoliello]

Adriano, muito obrigado.

Não sei o por que, mas quando vi um seamaster 300 antigo de um amigo (aquele com guarda bem fininha) achei que fosse bem diferente (inclusive tinha o símbolo gravado).

Daí pensei que fosse um material diferente.

Andei pesquisando e sem dúvida que se fosse em policarbonato seria muito mais resistente (a choques mecânicos), mas segundo a literatura risca muito mais fácil.

Agora, talvez pelo surgimento da safira, eles tivessem abandonado o uso de algo mais moderno. Quem sabe o tal SAN. 

Um fato interessante, tenho um seiko 6119 que nunca foi sequer revisado. Quando encontrei com um relojoeiro ele bateu o olho e falou que o acrílico era original. Sexto-sentido...vai saber.
Um abraço.

Renato