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A Cartier investe em coleções de relógios esportivos e luxuosos

Iniciado por automatic, 18 Junho 2014 às 11:15:07

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automatic

A Cartier investe em coleções de relógios esportivos e luxuosos para aumentar suas vendas entre os homens endinheirados
13/06/2014

http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/estilo/20140613/tentacao-masculina/163259.shtml


Massoni, presidente da Cartier para as Américas: "A ideia é lançar cada vez mais novidades" ( foto: Thiago Bernardes/Frame)
Ao passar pela entrada da butique Cartier, no shopping Cidade Jardim, em São Paulo, com suas janelas emolduradas de mármore, e entrar no espaço de 280 m² repleto de requinte, com tons que variam do bege ao preto e um belíssimo lustre de cristal, o consumidor endinheirado se depara com colares, anéis, bolsas de couro e lenços, tudo que agrada às exigentes mulheres, aficionadas da grife. Mais alguns passos e lá estão os relógios, acessório que fez a fama da marca entre os brasileiros, já no início do século passado, ao projetar um modelo de pulso para ninguém menos do que Santos Dumont, o inventor do avião.

São eles também os responsáveis por quase metade do faturamento da marca, estimado em € 3,5 bilhões por ano, e a aposta para que a receita da empresa seja ainda mais relevante no mercado. "A estratégia agora é atingir o público masculino", afirma Christophe Massoni, presidente das Américas da Cartier. "Para isso, a ideia é lançar cada vez mais novidades para os homens no segmento da relojoaria de alto padrão." Segundo o executivo, a Cartier vende mais para mulheres porque a grife também é famosa por suas joias elaboradas com ouro, prata, diamantes e pedras preciosas.

Para encurtar a distância, porém, a ideia é lançar até o fim do ano diversos modelos esportivos para o público masculino. Na verdade, as novidades já começaram, como o lançamento do Calibre Diver, seu primeiro relógio para mergulho. O Calibre Diver está disponível em duas versões: ouro rosa, por R$ 85.000, e aço, por R$ 24.800, ambos dotados de pulseira de borracha, com espessura de 11 mm e resistência de até 300 metros de profundidade. Em setembro, também será lançada a versão com pulseira de aço, que ainda assim mantém o ar esportivo desejado pela companhia controlada pelo grupo Richemont, dono de outras marcas de alta relojoaria como Panerai, IWC e Van Cleef & Arpels.

"Queríamos um relógio que fosse esportivo e elegante ao mesmo tempo", diz Massoni. "Dá para usar com terno, mas também com camiseta e bermuda." Para Luciano Deos, presidente da consultoria de marcas Gad'Lippincott, a estratégia da Cartier faz sentido, uma vez que universo masculino está cada vez mais vaidoso. "Relógio não é mais funcional. Afinal, dá para ver as horas no celular", afirma Deos. "Hoje, o acessório tem status de joia e os homens estão, sim, mais preocupados com a aparência e inseridos no mundo da moda."

Para uma marca de luxo incrementar o faturamento, segundo o especialista, há três alternativas: ampliar o portfólio e o gênero do público alvo, como é o caso da Cartier, ou explorar uma outra categoria econômica. "É preferível esgotar todas as possibilidades antes de partir para a terceira, e mais arriscada, opção para uma marca de luxo", diz. Com duas butiques no País, uma na capital paulista e outra no Village Mall, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e 24 pontos de venda para a comercialização de relógios em estabelecimentos multimarcas, a Cartier tem planos de abrir mais duas lojas nos próximos cinco anos.

"Mais uma em São Paulo e outra talvez em Brasília ou Curitiba", diz Massoni. Potencial consumidor não falta, já que ainda a maior parte dos brasileiros que adquirem as jóias e relógios Cartier se abastece no Exterior (de acordo com Massoni, cerca de 70% das vendas são feitas lá fora). "Principalmente em Miami, Nova York e Paris", diz o executivo, para quem é importante estar presente no País. "Faz parte da cultura local fazer compras fora do País, até por causa das taxas", diz ele. "Mas é bom ter butiques no Brasil para ocasiões especiais, como aniversários ou casamentos."

R.H.P

Eu sou bem fã da Cartier... São relógios com desenhos únicos e excelente acabamento. Por aqui não vejo muita empolgação com a marca, raramente se vê um exemplar...

abs,



Dicbetts

Citação de: R.H.P online 26 Janeiro 2015 às 18:39:12
Eu sou bem fã da Cartier... São relógios com desenhos únicos e excelente acabamento. Por aqui não vejo muita empolgação com a marca, raramente se vê um exemplar...

abs,

Tenho um Tank Américaine do qual gosto de mais. O acabamento deles é formidável.

De resto, acho que há um preconceito com Cartier, Piaget e Bulgari pelo fato de também serem joalherias.

Esquecem-se, porém, que os relógios estão no DNA da Cartier e da Piaget. No da Bulgari é pouco mais recente, embora esse "recente" tenha algumas décadas.

Dic

flávio

A cartier certamente produz alguns dos designs mais icônicos da relojoaria e alguns deles estão aí há séculos, como os tank. Por outro lado, justamente por ser uma marca de design, também inventam moda demais. Esse o grande problema da marca, segundo minha visão. Os Cartiers estão com um nível excelente agora, movimentos feitos em casa, excelente qualidade, etc, mas tudo isso a um preço (e caro!). O problema, pois, é investir em um relógio que pode, disse pode tornar-se um ícone e não ser engolido pelo tempo, ou estar fora de moda em pouco tempo. Acho que esse é o problema da Cartier, as pessoas têm medo em investir em algo que em pouco tempo pode ficar ultrapassado no design e ter gasto uma nota preta no objeto, até mesmo porque sabemos que a marca não segura nem um pouco preço em revenda.

Sobre o fato de a Cartier ser uma joalheria, acho que isso não se aplica, até mesmo porque super consagrada. A Bvlgari, aliás, acabou se tornando atualmente mais conhecida como relojoaria do que joalheria. Eu acho a situação bem diferente da Montblanc que, por exemplo, diversificou para tudo quanto é coisa ligada ao luxo, mas eu não consigo deixar de pensar nas suas canetas. E, sinceramente, apesar de toda expertise - que é um fato incontestável - demonstrada nas suas novas criações, eu vejo o nome Montblanc estampado nos mostradores de suas belíssimas criações de Vileret e penso: "pô, mas Montblanc faz canetas pelo amor de Deus!" hahahhahahhahahha


Enfim...


Flávio

EduBr

Por falar em Montblanc, entrei na Boutique ( é assim que se chamam as lojas agora :) ) para comprar cargas para minhas canetas e fiquei impressionado com a variedade de produtos; relógio, óculos, carteiras, bolsas, pastas e até canetas! :D

flavio

E não é? O problema é justamente esse, nem sei qual o foco principal deles. Mas que fique claro, a tal diversificação acontece nas melhores famílias. Olhe minha carteira de uso diário

jfestrelabr

Rolex ou Rolex.

Fórum Genérico, respostas genéricas.

R.H.P

Citação de: flavio online 27 Janeiro 2015 às 15:27:39

"...as pessoas têm medo em investir em algo que em pouco tempo pode ficar ultrapassado no design e ter gasto uma nota preta no objeto, até mesmo porque sabemos que a marca não segura nem um pouco preço em revenda...."



Isso é algo que eu reparo bastante. É impressionante a desvalorização dos relógios Cartier no mercado de seminovos, ainda mais se comparados aos preços praticados nas Boutiques aqui do Brasil.

Abraços

Ronaldo


EduBr

Citação de: flavio online 27 Janeiro 2015 às 15:58:52
E não é? O problema é justamente esse, nem sei qual o foco principal deles. Mas que fique claro, a tal diversificação acontece nas melhores famílias. Olhe minha carteira de uso diário

:D

Rodrigoa

Particularmente acho os relógios da Cartier lindos, certamente meu próximo quartz de peso sera deles.

R.H.P

Citação de: Rodrigoa online 27 Janeiro 2015 às 16:24:02
Particularmente acho os relógios da Cartier lindos, certamente meu próximo quartz de peso sera deles.

Eu possuo um Cartier quartz que gosto e uso bastante...


Dicbetts

Citação de: flavio online 27 Janeiro 2015 às 15:27:39
A cartier certamente produz alguns dos designs mais icônicos da relojoaria e alguns deles estão aí há séculos, como os tank. Por outro lado, justamente por ser uma marca de design, também inventam moda demais. Esse o grande problema da marca, segundo minha visão.

(...)

Sobre o fato de a Cartier ser uma joalheria, acho que isso não se aplica, até mesmo porque super consagrada. A Bvlgari, aliás, acabou se tornando atualmente mais conhecida como relojoaria do que joalheria.


Acho que a Cartier segue a maré das demais. Todo ano a gente vê reedições, redesenhos, lançamentos, enfim algo diferente. Muita coisa cai no gosto popular e muita não cai. Isso é o normal.

No caso da Cartier, muito recém-convertido desembolsa um dinheirão e depois fica com a sensação que não comprou um relógio, mas uma joia.

Isso quando o cara diz que Cartier é "marca de mulher".

Já escutei demais essas rematadas bobagens. Só que de idiotice em idiotice...

Dic


GuilhermeLago

Citação de: flavio online 27 Janeiro 2015 às 15:58:52
E não é? O problema é justamente esse, nem sei qual o foco principal deles. Mas que fique claro, a tal diversificação acontece nas melhores famílias. Olhe minha carteira de uso diário

Esse mercado é muuuuito interessante! Já há muito tempo, as joalherias vem entrando no mercado de relógios, perfumes e até "haute couture". Cartier, Tiffany, Bulgari, Van Cleef, e por aí vai. Um dos grandes motivos é que o mercado de jóias nunca deu bola para as marcas. Até 2003, segundo uma pesquisa da McKinsey, apenas 10% do volume de vendas de jóias estavam relacionadas às suas marcas. Porém, esse panorama vem mudando muito e esse número hoje já ultrapassa os 20%.
Um efeito colateral é um movimento na outra via, ou seja, grandes marcas entrando no mercado de jóias. Já temos jóias com a assinatura Calvin Klein, Dior, Hermès, Louis Vuitton, Burberry, Montblanc, entre outras. Aliás, esses "entrões" vem crescendo muito mais no segmento do que os joalheiros tradicionais.
No mercado de relógios também vem acontecendo algo parecido. O maior volume de crescimento vem das marcas "multi propósito". Só a Fossil já detém mais de 5% (em $$$) desse mercado, já sendo maior do que todo o grupo LVMH, maior do que a Seiko e maior do que a Citizen. Movado faz relógios coma as marcas Lacoste, Tommy e Hugo Boss. Timex faz o mesmo com Nautica, Salvatore Fergamo, Ecko e Versace.
É sempre interessante ver como se movimentam as organizações de acordo com o que pensam/sentem os consumidores!



Rafael_DF

No caso da Chopard, não podemos dizer que se trata somente de um relógio produzido por uma joalheria...
Acho que em muitos casos é um preconceito descabido, como no caso da Cartier....

flávio

A Chopard, no entanto, seguiu um caminho COMPLETAMENTE diverso da Montblanc, por exemplo. A Chopard, que até o lançamento dos FODÁSTICOS Luc do final dos anos 90 e início dos anos 2000, era lembrada pelos ricos como joalheria, não começou como tal. A Chopard começou e, para dizer a verdade, seguiu desde sua fundação até os anos de 1960 como empresa de relojoaria. A divisão de joalheria só surgiu nessa época.

Ou seja, a Chopard é uma RELOJOARIA que integrou joias à sua coleção e, com o declínio da indústria relojoeira suíça, seguiu como tal até seu FANTÁSTICO retorno, não posso negar, à alta relojoaria.

E a Chopard, quando relançou os Lucs, não ficou de lero lero. De cara já lançaram calibres próprios feitos em casa com micro rotor, o escambau, e todos com o selo de Genebra.

Quem já viu um Luc (estou falando dos Lucs, não esses modelos mais esportivos deles com Etas, como os Mille Miglia) ao vivo vai entender: são Pateks, simples assim, do acabamento ao visual.

Puta relógios esses caras fazem.

Mas enfim. A Chopard surgiu e cresceu como relógios, esse lance de joalheria é "recente" na história da marca que, com o declínio da relojoaria nos anos 70, passou a ser conhecida apenas e tão somente pela sua divisão de jóias que, com o retorno do interesse da relojoaria, teve novamente seu departamento original prestigiado.

A Chopard, por assim dizer, tem mais identidade relojoeira do que, por exemplo, uma Blancpain, que desde meados dos anos 60 era apenas um nome num escritório de patentes, de tão defunta que estava.


Flávio

edson rangel

FIQUEM  TODOS NA PAZ DE DEUS !!!!

igorschutz

Opinião é como bunda: todos têm a sua. Você dá se quiser.
Opinião é como bunda: você dá a sua e eu meto o pau.

NÃO ACREDITE NO QUE 'FALAM' AQUI, ESTUDE BEM E TIRE SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES

jfestrelabr

Rolex ou Rolex.

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