Chopard LUC Chronometer no ABTW

[flávio]

Gosto desses relógios porque são o reflexo de quando a Chopard relançou a sua linha LUC com novos calibres, lá em meados dos anos 90, para bater de frente em qualidade com APs, VC, etc, enfim, as majors do mercado de luxo.

O problema da Chopard - se isso é problema - é que eles de fato possuem uma linha muito bacana, com movimentos belíssimos (esse aí é a atualização dos antigos calibres aos quais me referi acima, com Certificado de Genebra e o escambau), atualmente quase tudo feito em casa mas... Fazem uns troços mais "comerciais" que crê em Deus pai!

Prefiro quando ficam no clássico.

Enfim, gostei muito mesmo deste modelo em aço, que possui equilíbrio no mostrador e, sobretudo, apresenta um movimento cuja arquitetura é das mais agradáveis do mercado. E vejam, o preço, considerando o que é, a qualidade de acabamento do movimento que, repito, tem o Certificado de Genebra, ficou abaixo dos 10 mil Obamas.

http://www.ablogtowatch.com/chopard-luc-xps-1860-watches-steel-gold/


PS. O movimento usado no modelo em aço não tem o "Geneva Seal" e o regulador pescoço de cisne. No mais, é a mesma coisa do seu primo rico.

[TUZ40]

Flavio, apenas a versão em ouro, que custa 23K, tem o Certificado de Genebra. 

Mas não deixa de ser muito bacana e elegante.

[flávio]

Flavio, apenas a versão em ouro, que custa 23K, tem o Certificado de Genebra. 

Mas não deixa de ser muito bacana e elegante.

Coloquei um "PS" no texto

[Dicbetts]

Tal como aconteceu com os Mille Miglia. Era cronos bonitos, mas depois vieram o MM Alfa-Romeo, o MM longa, o MM curta, o MM na subida, o MM na descida, o MM Lancia, o MM Bizarrini, o MM...

O modelo é lindo de frente. A parte de trás (caixa e movimento) não condiz com a peça.

É uma farra de informações, algumas repetitivas.

Dic

[flávio]

Dic, o movimento é o mesmo usado nos 1.96 lançados há séculos e que, naquela oportunidade, foram dissecados pelo Walt Odets. O artigo a seguir é de 2002 e, conquanto pesssssssssssssssssssssimamente atualizado no TZ, a ponto de deixá-lo ilegível, ainda vale a leitura:


http://www.timezone.com/2002/09/16/from-the-house-of-happy-diamonds-the-chopard-l-u-c-caliber-1-96/

[flávio]

E, claro, a review do Steve G, com belas fotos


http://ninanet.net/watches/others01/Mediums/mchopard01.html

[Dicbetts]

Dic, o movimento é o mesmo usado nos 1.96 lançados há séculos e que, naquela oportunidade, foram dissecados pelo Walt Odets. O artigo a seguir é de 2002 e, conquanto pesssssssssssssssssssssimamente atualizado no TZ, a ponto de deixá-lo ilegível, ainda vale a leitura:


http://www.timezone.com/2002/09/16/from-the-house-of-happy-diamonds-the-chopard-l-u-c-caliber-1-96/

Não me fiz entender, Flavinho.

O movimento não discuto. Discuto é aquele monte de informações impressas.

A questão é estética. Enquanto a parte da frente é harmoniosa, a de trás é poluída.

Dic

[flávio]

Dic, entendi agora, pensei que falava sobre a arquitetura (desenho) do movimento.

Uma confissão. Eu acho horrível aqueles escritos óbvios, por exemplo, no Omega 9300, que indica existir "dois tambores", "roda de coluna", etc. Mas tenho uma confissão: acredita que, apesar de literalmente foder a simetria de todo um trabalho de decoração (no caso do Chopard, as listras de Genebra), acredita que gosto desses escritos de "ajustado em tantas posições e temperaturas". É que me lembram os relógios do passado, quando isso era "vantagem" competitiva comercial. E ainda gosto do fato de uma organização independente, no caso do órgão do Cantão de Genebra que imprime (e é na força bruta, um "carimbo" metálico) o geneva seal. Aliás, muito melhor do que a Patek, que ao abandonar o geneva seal independente, criou um selo dela e... Continuou a estampá-lo na "porrada" nas platinas. hahahahahahahhaa "Vejam só, eu certifico que meu próprio movimento é bom!". Puta coisa sem sentido.


Flávio