Calor excessivo e relógios

[viniciussg1995]

"...Aí vai a minha "teoria"... 

Ao aquecer,  o ar no interior do relógio se expande e pode forcar a passagem para fora através dos retentores...
Se em seguida o relógio for resfriado bruscamente, o ar (agora úmido) poderia fazer o caminho inverso...
Daí aqueles eventuais acúmulos de umidade por dentro do vidro, etc...

Será que essa "teoria" faz algum sentido?..."

Alberto, isso que citou da mudança de temperatura ocorreu comigo, e não precisa ser uma mudança muito brusca não, como a sauna citada. Levei um Orient pré poseidon para um ajuste e o relojoeiro disse que tinha um embaço no cristal. Onde moro é quente e a única coisa que fazia era entrar e sair diariamente da sala com ar bem frio para o calor capixaba.
Olhem a diferença nas fotos do relógio após anos de uso dessa forma e ele atualmente com o cristal limpo. E o engraçado e que isso não afetou o movimento...

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[Alberto Ferreira]

Bom dia!

Sempre fazendo a ressalva de que a minha intenção primeira seria estimular a conversa, o debate, a troca de informação, e talvez o aprendizado, estamos combinados?



Bem,...
Dito isso, lá vai...

Caro Vinícius,...
Na verdade, na minha opinião, o exemplo que você nos mostrou talvez não ilustre bem a questão que eu tentei levantar naquela minha (intencionalmente "provocativa"...  ) "teoria"...

E por que?
- Eu acredito que no caso do seu Orient a umidade tenha (provavelmente) entrado pelo fundo (talvez não devidamente "selado") ou até mesmo pela coroa (talvez deixada "em aberto", ou algo assim).

- Eu também acredito que as circunstâncias que você mencionou, apenas entrar e sair de um ambiente refrigerado (tipo ar condicionado ligado) não seriam suficientes para permitir (ou forçar) a entrada de umidade na caixa do relógio.

- Quanto a possíveis danos no movimento, em qualquer situação que eventualmente se apresente, a água teria que entrar em contato com as peças internas por algum tempo para, aí sim, permitir a visualização de um dano.

Mas, se entrou "vapor" ou umidade, e não importa nem como e nem por onde, as providências devem ser imediatas, quanto a isso não há dúvidas, pois o processo de oxidação é inexorável.

Abraços, sempre na intenção do debate e da informação. 

Alberto

[Neme]

Acho que só tem um jeito de saber: faça e veja o que acontece.

  kkkkkk. Pulo...
Valeu Adriano!

[viniciussg1995]

Boa tarde,
Alberto, esse relógio nunca tinha sido aberto, quanto a coroa, posso ter cometido o erro, não me recordo. Quanto dano ao movimento, o relojoeiro (relojoeiro mesmo, não trocador de pilha) ele disse não haver. Esse embaço esta aí desde que comecei o ensino médio, deve ter uns 6 anos para mais, só a umas duas semanas mandei resolver isso e fazer uma regulagem. Nunca mergulhei e nem sequer fui a sauna com ele!
vai entender então...

Esses dias estava assistindo aquele programa do Jacquin (acho que é esse o nome dele, um que fez ou faz o masterchef), ele estava usando um Longines HydroConquest para a preparação dos alimentos, sem a menor dó!

[Koopa]

Xará, me permita dar um pitaco.

O que aconteceu com o seu "Pré-Poseidon" não foi entrada de vapor / umidade.

Dias atrás levei um relógio meu (Orient Automático, por sinal) correndo para um relojoeiro porque quando resolvi usar depois de um tempo, notei que o visor estava super embaçado, a ponto do lumem quase não funcionar. Desesperei e pensei a mesma coisa que você, pois sempre guardava ele em uma gaveta não tão protegida e com ar super frio, talvez complicou o bichinho, que tinha resistência só de 100m. Pensei até que poderia ter guardado com a coroa aberta e tal, pois não era rosqueada.

Mas, pra minha surpresa, quando levei para a assistência, ele disse que não tinha nada de errado com as vedações. Aquilo não era umidade, e sim leves partículas (pozinho mesmo) do lume que com o tempo soltava e dava a sensação de estar embaçado, quando na verdade estava era sujo.

Bastou uma flanelinha e pronto, ficou zero bala.

Ás vezes pode ter sido o seu caso.

[Alberto Ferreira]

Xará, me permita dar um pitaco.

O que aconteceu com o seu "Pré-Poseidon" não foi entrada de vapor / umidade.

Dias atrás levei um relógio meu (Orient Automático, por sinal) correndo para um relojoeiro porque quando resolvi usar depois de um tempo, notei que o visor estava super embaçado, a ponto do lumem quase não funcionar. ...
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Mas, pra minha surpresa, quando levei para a assistência, ele disse que não tinha nada de errado com as vedações. Aquilo não era umidade, e sim leves partículas (pozinho mesmo) do lume que com o tempo soltava e dava a sensação de estar embaçado, quando na verdade estava era sujo.

Bastou uma flanelinha e pronto, ficou zero bala.

Ás vezes pode ter sido o seu caso.

Boa tarde!
Uma situação bastante plausível, diga-se de passagem.

Aliás,...
Eu já tive um relógio meu que também ficou com o vidro "embaçado", aparentemente "do nada", e fui eu mesmo quem o abriu pela primeira e única vez...
Na verdade era algo com um aspecto, por assim dizer, meio que "gorduroso", se é que posso explicar desse jeito  .

Ou seja, e no "frigir dos ovos", era algo que se "desprendeu" com o passar do tempo e que certamente que já estava lá dentro do relógio.

Bastou limpar e ficou límpido outra vez.

Abraços!
Alberto