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Cartier com mola de balanço de vidro!

Iniciado por Miguel, 23 Fevereiro 2010 às 15:37:59

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Miguel

Abraços,
Miguel
"...all that we need is wine and good company!®"



Adriano

Não consegui ler o artigo pois o site pede registro, login, etc. (mais tarde vejo com mais calma). Então nem sei o que diz o artigo, mas de todo modo posso dizer que a espiral de vidro é um troço antigo pacas. Na verdade o primeiro material alternativo para o metal em espiral foi o vidro, e isso aconteceu lá por 1800 e pouco, para cronomêtros marítimos, com molas helicoidais.

Quero dizer, é uma tecnologia antiga, mas o princípio era o mesmo das atuais molas de silício, mas com mais fragilidade entre outras desvantagens. Parece também que as espirais de vidro perdiam algumas características mecânicas com o passar do tempo. Elas meio que "envelheciam".

Abraços!

Adriano

igorschutz

As espirais de vidro sofrem bastante com a variação de temperatura, e de uma maneira bem instável, o que torna difícil controlá-las (a fim de ajustar órgão regulador). Por isso nunca foram pra frente e hoje apenas fazem parte da lista de "curiosidades horológicas".

Acho que hoje em dia, o Anthony Randall é o único relojoeiro que já as fabricou, e ele, com todo seu gênio, também não deu sorte (nem com mola, nem com balanço de vidro).

Essa mola do Cartier ID One, pelo que li em outro site, é feito de uma mistureba chamada Zerodur, que não é vidro puro como as molas de antigamente, corrigindo o antigo defeito.

Se o negócio funciona? Gostaria de ver.

Infelizmente, sobre esses avanços incríveis, como o JLC Extreme Lab, Cartier ID One, balanço Parachrom da Rolex, etc., nós apenas vemos peças publicitárias, press releases do Depto. de Marketing... e nunca um teste científico hardcore, que realmente demonstre para que vieram.

Um abraço,

Igor
Opinião é como bunda: todos têm a sua. Você dá se quiser.
Opinião é como bunda: você dá a sua e eu meto o pau.

NÃO ACREDITE NO QUE 'FALAM' AQUI, ESTUDE BEM E TIRE SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES

shun

Citação de: Adriano online 23 Fevereiro 2010 às 16:31:01
Não consegui ler o artigo pois o site pede registro, login, etc. (mais tarde vejo com mais calma). Então nem sei o que diz o artigo, mas de todo modo posso dizer que a espiral de vidro é um troço antigo pacas. Na verdade o primeiro material alternativo para o metal em espiral foi o vidro, e isso aconteceu lá por 1800 e pouco, para cronomêtros marítimos, com molas helicoidais.

Quero dizer, é uma tecnologia antiga, mas o princípio era o mesmo das atuais molas de silício, mas com mais fragilidade entre outras desvantagens. Parece também que as espirais de vidro perdiam algumas características mecânicas com o passar do tempo. Elas meio que "envelheciam".

Abraços!

Adriano

Se a mola de vidro tem tais desvantagens e foi abandonado lá pelo final do seculo XIX porque raios a Cartier estaria voltando com esse material? Saudosimo? Ou fizeram alguma modificação na compoição química  do vidro para anular essas "desvantagens"....


EDIT. Sobre a parte de modificação quimica na cmoposição o Igor ja comentou, segundos antes de eu comentar  :P

Alberto Ferreira

#4
Salve!

Certamente.
O termo "vidro" pode ser "genérico". Até mesmo para causar "impacto" no público.

Eu me explico, pode haver um material, baseado nele (o vidro), devidamente desenvolvido para a aplicação em questãio.

A engenharia de materiais faz isso "a toda hora", desenvolve novos materiais.
E a turma do marketing... Também!  :D

Abraços!
Alberto

Miguel


E eu fui marketeiro no título, para instigar a leitura.

Lamento que o artigo peça registro. No entanto, ele é grátis e o site vale a pena: www.qpmagazine.com
Abraços,
Miguel
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flávio

Olha, eu já li em algum lugar, não sei quando, não sei se li mesmo, como o Adriano falou, que usaram molas de vidro em cronômetros. Mas eu sinceramente estou em dúvida, se alguém tiver literatura, poste, pois é a idéia mais imbecil do mundo, sobretudo nos tempos antigos, pois o vidro é frágil pacas.

Mas usaram vidro em pêndulos de reguladores, tendo o problema da expansão térmica instável que o Igor mencionou.

Mas pêndulos de quartzo foram usados (cristal) e com excelentes resultados nos reguladores, o único problema era como fixar o bob do pêndulo, pesadão, a uma barra de vidro.

Mas hoje há vidros com expansão baixíssima, mas a resistência ainda é um mistério...

Flávio

igorschutz

Flávio,

O vidro não é tão frágil assim. Lembre-se que a fibra ótica mesmo é feita de vidro.

Um abraço,

Igor
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Miguel

Flávio, leia o artigo que vale a pena. Não é viiiiidro, mas um material apenas semelhante.

É um projeto-conceito, que nem será fabricado, parece. Mas com evoluções, como o não uso de NENHUMA lubrificação.
Abraços,
Miguel
"...all that we need is wine and good company!®"



flávio

Citação de: Miguel online 23 Fevereiro 2010 às 23:03:12
Flávio, leia o artigo que vale a pena. Não é viiiiidro, mas um material apenas semelhante.

É um projeto-conceito, que nem será fabricado, parece. Mas com evoluções, como o não uso de NENHUMA lubrificação.


Lerei. Igor, no tempo dos reguladores era vidro mesmo. E a questão da resistência era um fator. Nem tanto com o troço parado, mas no transporte. Isso é discutido naqueles livros, que só li o primeiro e PROMETO A JESUS CRISTO, QUE ACABOU DE NASCER COM 3,7 K, E ESTÁ EM SUA MANJEDOURA (Ricky Bobby) que semana que vem começo a ler o outro. Amém.

Flávio

igorschutz

Patrão, se liga nesse link:

http://horomundi.com/forums/main/read.php?9,3246,3246

Aqui você vê como se fabrica uma mola de vidro, e entende porque não são tão frágeis assim.

Um abraço,
Igor
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