Menu principal

Estudo teórico sobre movimento harmônico - a base de funcionamento dos relógios

Iniciado por paulorocha, 18 Maio 2010 às 12:01:18

tópico anterior - próximo tópico

paulorocha

Olá amigos


Ontem a noite eu tive a minha primeira aula sobre movimento harmônico. Como este tipo de movimento é a base de funcionamento dos relógios mecânicos achei que poderia ser interessante iniciar uma discussão sobre o assunto aqui no fórum.

O que acham? Quero deixar claro que (ainda) não tenho conhecimento sobre a matéria, mas se for do interesse vou colocando aqui os apontamentos teóricos e cálculos relacionados.




Grande abraço
Um grande abraço

Paulo Rocha

nilomis


Jefferson

Olá Paulo,

Acredito que será muito esclarecedor para todos do fórum.

Parabéns pela iniciativa.

Abraço,

Jefferson

shun

MHS? oh my god, isso é a minha ruína! esses movimentos pendulares, quando misturado com molas e temperaturas diversas..... vou te contar...!


Bom proveito Paulo! Um abraço!

Cigano

Estamos no aguardo mr. Paulo Rocha.
Siga em frente que á idéia é quente !! 8)

Boa iniciativa !!
Abraços,
Cigano!

paulorocha

OK pessoal.

Hoje eu não tive tempo nem para me coçar direito, mas vou tentar montar um texto amanhã.

Abração
Um grande abraço

Paulo Rocha

paulorocha

Bem amigos, para dar início ao nosso bate-papo sobre o assunto, vamos analisar o movimento harmônico simples (me perdoem se eu cometer algum erro).

Um movimento harmônico caracteriza-se por movimento periódico, ou seja, se repete a intervalos de tempo sempre iguais. Quando a amplitude (deslocamento) do movimento não se altera no decorrer do tempo, temos um MHS – movimento harmônico simples.

As grandezas que determinam o MHS são:

-Frequência: número de oscilações em um determinado tempo. É medido em hertz (1 Hz = 1 oscilação por segundo)
-Período: tempo necessário para executar uma oscilação completa. É o inverso da frequência (T = 1/Hz)
-Amplitude: deslocamento máximo da oscilação. Será medido de acordo com cada caso. Por exemplo: num sistema bloco x mola, a amplitude será medida em metros (ou centímetros, quilômetros, etc.), já num pêndulo (que nos interessa mais, pois é o que encontramos em nossos relógios) a amplitude será medida em radianos (ou graus).

Em um MHS, a energia mecânica total será constante (não há dissipação). Assim:

E = U + K

E – energia mecânica
K – energia cinética
U – energia potencial

A energia potencial (U) será dada pela expressão U = - ½ kx², onde x é o deslocamento a partir da origem e k é uma constante relacionada às características físicas do sistema. É chamada de "constante de mola".

A força que atua sobre o sistema será F = - kx. É interessante notar que a força sempre será aplicada em sentido oposto ao movimento. Damos a este tipo de força o nome de "força reparadora".

Nas próximas postagens eu vou colocar as deduções das equações relacionadas ao MHS. Vai ter cálculo diferencial...
Um grande abraço

Paulo Rocha

Fa

Meu site: http://ffamora.sites.uol.com.br
"Um relógio que atrasa, evidentemente, não adianta. Mas pior é ainda um relógio que adianta, pois, também ele, não adianta. Um relógio que adianta é um atraso – e o que atrasa também. O que adianta mesmo, é um relógio que não atrasa nem adianta" (Wanke)

paulorocha

Obrigado pela contribuição Fa. Já baixei o arquivo e o li. Muito bom e dá uma uma visão geral do MHS.

Minha ideia inicial era criarmos um bate-papo sobre o assunto, incluindo as deduções das fórmulas utilizadas, talvez entrando também em movimentos amortecidos e com oscilação forçada, que são os sistemas reais (o MHS é apenas teórico - uma simplificação dos casos reais). Mas talvez seja apenas preciosismo da minha parte.

Assim, aos colegas interessados eu recomendo o material disponibilizado pelo colega Fa.



Grande abraço
Um grande abraço

Paulo Rocha