Assassino de relógios ...

[flávio]

Olha, eu não desmonto um relógio há uns 9 anos. Mas houve época em que desmontava e remontava. Eu ficava satisfeito simplesmente em pegar uma sucata que não funcionava e, depois, ao montá-la limpando tudo e lubrificando (tabajara, pois lubrificação correta é algo que se pega com prática), vê-la funcionar.

Depois enchi o saco, até mesmo porque passei em concurso, fui parar na Bahia, depois aqui, blá blá blá, sabem minha história mais do que eu.

Mas há uma coisa do passado que me ajudava nas desmontagens: meu passado como plastiomodelista (também tabajara, pois tinha muito controle e saco para montagem dos modelos, mas não usava aerógrafo, pintava tudo à mão. Não ficava, pois, perfeito). Sou bom com as pecinhas!

O que você precisa para começar é, como disseram aí, um certo conhecimento teórico do funcionamento das peças, e na verdade, isso é algo que qualquer pessoa com certa inteligência pode pegar só observando como o troço funciona. Depois, ferramentas adequadas e a técnica em manuseá-las. Isso já corresponde a meio caminho.

Esse vídeo parece até de brincadeira. Talvez esse fosse o modo que eu desmontaria um relógio ao ter, sei lá, 5 anos de idade. Aliás, quebrei muitos carrinhos de controle remoto antigos que tinha (sobrou um ZERO lá em casa, que ainda funciona, o primeiro fabricado no Brasil, o Stratus), só para saber como funcionava. Só que eu não tinha a noção de que se o troço foi montado sem pancada, deveria ser desmontado do mesmo modo! E dá-lhe porrada nos carrinhos! Com os motores elétricos eu fazia discos coloridos com todas as cores e colocava para girar. Achava fantástico o disco ficar branco! hahahah! Bons tempos...Se quando criança quebrei os carrinhos que hoje valeriam uma fortuna tanto emocional como de grana mesmo, por outro lado estimulei minha curiosidade. Até hoje gosto do tal "como funciona". Mas não quebro os objetos para saber isso! hahaha


Flávio