Volume de Produção das marcas

[vinniearques]

Realmente é dificil voce produzir tantos relógios com a qualidade que ela faz!

e tem outra, uma maquina Rolex é estilo um trator, pode pisar em cima, cuspir, jogar pó de vidro    e ela tá lá funcionando e nem ligando pros intempéries que está sofrendo! e isso me faz admirar MUITO a marca!

já vi por ai Rolex que sofreu pra cacete e tá lá, nem ligando pra imagem externa, funcionando como se fosse bonitinho e novo!

fazer maquinas assim e aos montes.......Não é pra qualquer um!

e no final ainda conseguem associar essa maquina bruta e "feia" a elegancia, refinamento e objeto de desejo! FODA

[flávio]

Há alguns meses li um artigo na revista Watch Around justamente criticando essa profusão de marcas que surgiu no renascimento da relojoaria e a "facilidade" em se produzir tudo atualmente com fresadoras CNC. Vejam bem: facilidade relativa, pois como já disse aqui, projetar um movimento ainda custa muito caro, exige mão de obra super especializadas e, claro, ferramentas. Só a tal fresadora custa uns 500 mil dólares.

Mas o artigo abordava o outro lado da história. Outro dia discutíamos as peças feitas em prensa e projetadas para isso. Até que um movimento tenha o "ok" da fábrica para ser produzido em série, centenas de protótipos foram feitos, testados, testados mais uma vez, etc

Isso, porém, não acontece com relógios que já nascem para serem "edições limitadas", com movimentos não feito em série, que por sua natureza são protótipos em si mesmos. O resultado? O consumidor paga o pato, transformando-se em "testador" de coisas que nunca poderiam ter sido efetivamente colocadas em campo, seja pelo absurdo preço, produção feita em fresas CNC de forma limitada, etc. Não digo que isso aconteça em grandes grupos, como, por exemplo, o Swatch, que mantém a Glashutte original fabricando pouquíssimos relógios por ano, mas que tem bala na agulha para, em diluição de custos de projeto dentro da empresa, somente colocar no mercado aquilo que presta.

Criou-se uma áura de exclusividade nos relógios protótipo, ultra caros, feitos à mão e, no final das contas, sabe-se-lá se terão durabilidade garantida e, pior, se alguém será capaz de replicar alguma peça quando a fábrica for extinta.

Até viajar à Suíça, eu achava os Rolexes caros, com muito bling (tinha apenas um, o Explorer I, 2008) e... Lá pelas tantas vi o tamanho das fábricas (não pude entrar, aliás, ningúem pode), ponderei que eles de fato fabricam TUDO em casa, do ouro que usam às molas de balanço e... No mercado de luxo atual, mostram-se com um preço razoável pelo que são.

Os troços são Range Rovers a diesel, que tanto podem ser usados num safari na Àfrica como para carregar a rainha da Inglaterra. De lá para cá, comprei mais dois Rolexes. Esses caras são foda! Sério!


Flávio

[aguiar]

         Flávio, assino em baixo.

                Abs

[Filipemoreira.r]

Manter um padrão de qualidade extra com um volume baixo é viável a quem se propuser a ser bom no que faz, já manter esse padrão se não melhor com um volume altíssimo isso só pra ROLEX. Não tinha noção da produção deles achava que eram bem menos.