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Esse relógio é meu???

Iniciado por LF, 12 Setembro 2013 às 22:32:48

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Dicbetts

Respondendo à pergunta original.

Se dissesse que não comprei, não compro e não comprarei por impulso, minto. A diferença é que, do impulso no primeiro estágio da minha coleção para o impulso da fase atual, muita coisa se alterou.

Semana passada, pude perceber isso. Um amigo me ofereceu um cronógrafo Sinn com movimento Lemania (não sei exatamente qual). Achei que o preço estava acima, mas, mesmo assim, fiz a proposta. Meu amigo topou, só que me desculpei e recuei - não sei se nossa amizade ficou balançada por isso; espero que não.

Motivo: não "bateu". Ou seja, "esse relógio NÃO é meu".

Agora, o extremo oposto. Dias atrás, outro amigo me ofereceu  um Breitling cronógrafo do começo dos anos 1940. O acionamento da complicação me deixou encantado logo de cara: jamais tinha visto algo tão suave, com tanta finesse. Ainda que o calibre Vênus 170 nem seja o mais formidável construído, trouxe aquele diferencial que me atraiu.

Quero dizer que "esse relógio É meu".

E é isso que me move na atual quadra da vida.

Dic.

LF

Boa, Dicbetts! Obrigado pela sua resposta, gostei bastante!

Cosentino

Citação de: Dicbetts online 16 Setembro 2013 às 16:48:55
Respondendo à pergunta original.

Se dissesse que não comprei, não compro e não comprarei por impulso, minto. A diferença é que, do impulso no primeiro estágio da minha coleção para o impulso da fase atual, muita coisa se alterou.

Semana passada, pude perceber isso. Um amigo me ofereceu um cronógrafo Sinn com movimento Lemania (não sei exatamente qual). Achei que o preço estava acima, mas, mesmo assim, fiz a proposta. Meu amigo topou, só que me desculpei e recuei - não sei se nossa amizade ficou balançada por isso; espero que não.

Motivo: não "bateu". Ou seja, "esse relógio NÃO é meu".

Agora, o extremo oposto. Dias atrás, outro amigo me ofereceu  um Breitling cronógrafo do começo dos anos 1940. O acionamento da complicação me deixou encantado logo de cara: jamais tinha visto algo tão suave, com tanta finesse. Ainda que o calibre Vênus 170 nem seja o mais formidável construído, trouxe aquele diferencial que me atraiu.

Quero dizer que "esse relógio É meu".

E é isso que me move na atual quadra da vida.

Dic.

Isso já me aconteceu comigo algumas vezes. Outro dia fiz uma troca com um Zenith El Primero que não "Ornou". Esse não era meu. Sorte que meu principal fornecedor e amigo entendeu perfeitamente. Paguei o frete(é claro) e devolvi. Não ficaram sequelas, muito pelo contrario, comprei outros dois logo após o fato. ;D

Forte abraço

flavio

Baralho! Essa do não ornou é Goiás total! Flávio

Veiga

Meus bons amigos do FRM tenho aprendido demais aqui com todos vocês.
Meu primeiro relógio foi um Alpina dado pelo meu pai quando entrei no ginásio.
Antes de casar adquiri meu primeiro Rolex que vendi posteriormente para um tio de Uberlândia.
Comprei um Explorer do qual comentava ser ele uma peça anatômica de tanto que me identificava com ele. Com a situação de insegurança em São Paulo, passei esse Rolex para o meu filho mais velho que mora em Goiás.
Fiquei uns tempos sem um relógio bom. Adquiri, então, um cronômetro da Tissot.
Aprendendo com vocês um pouco mais sobre os relógios mecânicos comecei a apreciar as conquistas da Omega tanto com o Moon como com os automáticos com escapamento coaxial. Uma maravilha de desenvolvimento de uma boa ideia!.
Pedi ao pessoal da Boutique Omega da Cidade Jardim que separassem para mim o Moon e o Diver 300. Experimentei também um modelo de edição numerada do Moon com pulseira de couro marron e um Aquaterra. Essas experiencias com esses outros modelos foi para cumprir o ensino do meu mestre Adriano: "coloque primeiro no pulso antes de decidir".
Mas seguindo esse bom conselho, confirmei ser o Moon Professional o "meu" relógio definitivo. Foi amor à primeira vista também. A aquisição foi, portanto, rapidinha...
Hoje com mais de um mês de uso contínuo me adaptei a ele de tal forma que só o retirei do pulso por um dia ao sofrer uma pequena intervenção cirúrgica no Hospital São José, da Beneficência Portuguesa de São Paulo.
O fato de ter de dar corda diariamente às 10 horas é mais do que um prazer, é a segurança de ele não parar por falta de corda, como já me aconteceu com o cronômetro da Tissot que é automático com boa reserva de marcha. Isso se deve a minha pequena atividade determinada por uma doença crônica com a qual eu e meu oncologista dr. Buzaida lutamos há mais de 15 anos.
Assim posso dizer com segurança que o Moon com o qual tenho plena identificação é o meu relógio definitivo!
Meu abraço, Veiga.

Cosentino

Citação de: flavio online 20 Setembro 2013 às 18:55:41
Baralho! Essa do não ornou é Goiás total! Flávio
Peguei essa mania com o MAC. ;D ;D
Abs

Dicbetts

Citação de: LF online 20 Setembro 2013 às 17:40:15
Boa, Dicbetts! Obrigado pela sua resposta, gostei bastante!

LF,

Creio que essa depuração a que me referi não vem nem com a idade, mas com a vivência que temos em algumas áreas.

Os padrões vão sendo, aos poucos, definidos. A beleza vai dando lugar ao status, que se conjuga com a tecnologia, que se alia ao preço, que busca a funcionalidade, que alcança o conforto... E por aí vai.

Difícil é alcançar esse equilíbrio.

Abs,