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A realidade da Internet

Iniciado por JeanClaud, 14 Novembro 2013 às 16:53:08

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JeanClaud

Embora possa haver, digamos, alguma "desinformação" nas ações de Julian Assange, do WikiLeaks, considera-se perfeitamente possível e até mesmo de forma mais profunda e expansiva/invasiva o conteúdo da matéria a seguir.

Com os senhores, a futura falta total de privacidade, da qual [já] andamos [bem] perto:



"O Google sabe o que você estava pensando", diz Julian Assange

http://revellationline888.blogspot.com.br/2013/11/o-google-sabe-o-que-voce-estava.html

A internet se transformou no maior instrumento de vigilância já criado e a liberdade que ela representa está ameaçada. A avaliação é de Julian Assange, criador do WikiLeaks, que há sete meses vive na Embaixada do Equador em Londres - Quito lhe concedeu asilo, mas os britânicos não lhe deram salvo-conduto para que vá ao aeroporto e deixe o país....."

Assange seria extraditado para a Suécia, onde é acusado de crimes sexuais. O australiano recebeu a reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, 03-02-2013, para falar sobre seu livro Cypherpunks, Liberdade e o Futuro da Internet, que está sendo lançado no Brasil pela Boitempo Editorial.

Eis a entrevista.

A web está numa encruzilhada?

Tecnologia produz poder, a ponto de a história da civilização humana ser a história do desenvolvimento de diferentes armas de diferentes tipos. Por exemplo, quando rifles eram as armas dominantes ou navios de guerra ou bombas atômicas.

Desde 1945, a relação entre as superpotências era definida por quem tinha acesso a armas atômicas. Hoje, a internet redefiniu as relações de força antes definidas pelas armas. Todas as sociedades que têm qualquer desenvolvimento tecnológico, que são as sociedades influentes, se fundiram com a internet. Portanto, não há uma separação entre sociedade, indivíduos, Estados e internet.

A internet é hoje o alicerce da sociedade e conecta os Estados além das fronteiras. Conhecimento é poder. Outras coisas também são poder, mas ela deu muito poder a pessoas que antes não tinham. Agindo contra essa força está a vigilância em massa criada por parte do Estado.

De que forma ocorre essa vigilância?

A comunicação entre indivíduos ocorre pela internet. Sistemas de telefone estão na internet, bancos e transações usam a internet. Colocamos nossos pensamentos mais íntimos na internet, detalhes, como o diálogos entre marido e mulher e até nossa posição geográfica. Enfim, tudo é exposto na internet.

Isso significa que grupos envolvidos na vigilância em massa realizam uma apropriação enorme de conhecimento. Esse é o maior roubo da história. A tecnologia está sendo desenvolvida para essa vigilância em massa e vendida por empresas de países como a França, que vendeu um sistema de vigilância para o regime de Muamar Kadafi.

Na África do Sul, há um sistema desenhado para gravar de forma permanente todas as ligações que entram e saem do país e as estocam por apenas US$ 10 milhões ao ano. Está ficando barato. A população mundial dobra a cada 20 anos. O custo de vigilância está caindo pela metade a cada 18 meses.

Muitos acreditam que a Primavera Árabe só ocorreu graças à internet. O que o sr. acha?

Há uma série de histórias de um longo trabalho de ativistas, sindicatos e até clubes de futebol que tiveram um papel importante na Tunísia e no Egito, os Ultras. O ativismo pan-arábico é algo novo e potencializado pela web. Diferentes ativistas em diferentes países se conectaram pela web, trocando dados, identificando quem era bom e quem era mau. O movimento dos Ultras veio da Itália para clubes da Tunísia e Egito pela internet.

O WikiLeaks jogou muita informação que foi atacada pelos regimes na Tunísia e no Egito. Mas houve também informações disseminadas por esses países e, mais importante ainda, disseminadas para fora desses países, a tal ponto que ficou difícil para EUA e Europa defenderem seus aliados.

O sr. aponta para o poder de Facebook e Google. Como esses sites são usados contra civis?

O Google sabe o que você estava pensando. E sabe o que você pensou no passado, porque quando você quer saber algum detalhe, busca no Google. Sites que têm Google Adds, ou seja, todos os sites, registram sua visita. O Google sabe todos os sites que você visitou, tudo o que você buscou. Ele te conhece melhor que você.

Você sabe o que você buscou há dois dias? Não. Mas o Google sabe. Alguém pode dizer: o Google só quer vender publicidade. Mas, na realidade, todas as agências de inteligência dos EUA têm acesso ao material do Google. Eles acessaram isso em nosso caso.

Como fizeram isso?

Usaram cartas da agência de segurança nacional e mandados para buscar os dados de e-mail das pessoas envolvidas em nossa organização. Isso saiu do Google, da conta do Twitter, onde pessoas entraram para acompanhar nossa conta. No caso do Facebook, é algo impressionante. As pessoas estão fazendo bilhões de horas de trabalho gratuito para a CIA.

Colocando na rede seus amigos, suas relações com eles, seus parentes, relatando o que estão fazendo, dizendo que viram aquela pessoa naquela festa, outra naquela loja. É um incrível instrumento de controle. Países como a Islândia têm uma penetração no Facebook de 88%. Mesmo que você não esteja no Facebook, seu irmão está e está relatando sobre você.

Como o sr. explica o fato de pessoas de diferentes culturas e religiões estarem dispostas a revelar suas vidas na web?

Você pode dizer: bom, estou fazendo isso de forma voluntária e é mais importante estabelecer conexões sociais do que se preocupar com o aparato de um Estado totalitário. Mas isso não é verdade. Pessoas querem compartilhar algo com meus amigos e amigos de meus amigos, mas não com meus amigos e com a CIA. As pessoas estão sendo enganadas.

Mas a censura na China, no Irã e em Cuba não mostra que a web é mais ameaçadora para esses regimes que para os civis?

Pessoas censuram por um motivo. Porque têm medo ou querem ter mais poder. Normalmente, eles querem manter o poder. O Irã censura porque teme que iranianos sejam influenciados por material de fora do país. E quem publica isso? Bom, alguns são dissidentes genuínos, mas também há empresas de fachada, criadas por israelenses e americanos.

Denunciamos essas empresas no WikiLeaks. Mas acho que é saudável que governos tenham medo das pessoas. É ótimo que a China esteja com medo do que sua população pense. A China baniu o WikiLeaks em 2007. Pelo que sabemos, foi o primeiro país a bani-lo. Temos travado uma guerra para superar o firewall chinês.

Qual sua avaliação sobre o argumento de que os documentos divulgados pelo WikiLeaks foram obtidos de forma ilegal?

Generais não definem a lei. Ou ao menos não deveriam. Se falamos da situação americana, foi perfeitamente legal.

A obtenção dos documentos?

Sim, a forma com que foram obtidos. Militares americanos não têm direito de acobertar crimes. Não podem usar a confidencialidade de documentos para manter um crime sigiloso. Às vezes, a polícia tem de manter algo secreto. Uma investigação sobre a máfia deve ser mantida em sigilo. Outras organizações, como editores e jornais, têm a responsabilidade perante o público de publicar informação que o ajude a entender o mundo.

Como vê o comportamento dos governos latino-americanos diante da internet e da imprensa?

É bem variado e há vários problemas. Comparado com o restante do mundo, a região está bem.

O presidente (do Equador) Rafael Correa ataca muito a imprensa. O que o sr. acha disso?

Deveria atacar mais. A primeira responsabilidade da imprensa é a precisão e a verdade. O grande problema na América Latina é a concentração na mídia. Há seis famílias que controlam 70% da imprensa no Brasil, mas o problema é muito pior em vários países. Na Suécia, 60% da imprensa é controlada por uma editora. Na Austrália, 60% da imprensa escrita é controlada por (Rupert) Murdoch. Portanto, quando falamos em liberdade de expressão, temos de incluir a liberdade de distribuição, uma das coisas mais importantes que a internet nos deu.

O sr. é herói ou criminoso?

Sou apenas um cara. Todos vivemos só uma vez. Todos temos responsabilidade de viver de acordo com nossos princípios. Tento fazer isso. Não preciso me definir. Na verdade, quando as pessoas se definem, na maioria das vezes, estão mentindo.

Por que o sr. não volta à Suécia (onde é acusado de crime sexual)?

Seria extraditado para os EUA. Os EUA têm processo contra mim e o WikiLeaks. O governo diz em seus documentos internos que a investigação é de tamanho e natureza sem precedentes. É algo sério que envolve mais de uma dúzia de agências.

O sr. disse que publicará cerca de um milhão de documentos em 2013. Algo sobre o Brasil?

Sim. Publicaremos muito sobre o Brasil neste ano.

Fonte: Instituto Humanistas Inisinos
Via: Revellati online  "

Abs,
JC.
"Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?"
Mateus 16 : 26 - ACF

Carbonieri


Putz a CIA e o FBI vai saber a que a gente gosta de relógios  ;D ;D 8)
sic transit gloria mundi

lucius

A CIA e o FBI fabricam os relógios !

Lucius
Corruptissima re publica plurimae leges

JeanClaud

Citação de: Carbonieri online 14 Novembro 2013 às 17:24:43

Putz a CIA e o FBI vai saber a que a gente gosta de relógios  ;D ;D 8)


...kkk

e não é "QaLeR" relógio...  aliás, o James Bond não seria uma "criação" também das elites conspiratórias como atrativo alienante?

Abs.
"Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?"
Mateus 16 : 26 - ACF

Dorotheo

Não ligo se mandarem um Rolex DeepSea com escuta, localizador e o escambal aqui para casa.
Viu CIA, viu FBI....
O pior, se realmente for assim, o que será que a ABIN usa, Mondaine?!?
;D ;D
Todo ser humano é culpado do bem que não fez. Voltaire

Alberto Ferreira

 ;D ;D ;D

A única saída, para as sardinhas...  Nós...  ::)



É contar com o "cardume" e esperar que os predadores estejam "focando" na colega do lado.
...ou, melhor ainda, que eles não comam sardinhas.

::)

Alberto

JeanClaud

... ;D

é, mas se as 'sardinhas' não se cuidarem, vão todas para o mesmo balaio de gatos, haja vista as novas-'reincidentes' e recentes aquisições de grandes quantidades de caixões triplos do FEMA, e os planos de continuidade-ininterrupção desse "projeto"... haverá 'algo' que não sabemos?

Abs,
JC.
"Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?"
Mateus 16 : 26 - ACF

Alberto Ferreira

Ou...
Como dizem alguns...
Em qualquer "mar" o negócio é (sempre) ser peixe grande.

Pelo menos facilita a vida e dificulta a entrada na "latinha"...
;)

Alberto

Ah!
Pois é.
A Velhinha de Taubaté não sabia,...
...e dizem que vivia feliz.   ::)

Bom,...
Marromeno, né?
Há controvérsias.
:-X

JeanClaud

Pois é... verdade...!

...maNs, como diriam os 'antigos', fazer como a avestruz redunda em que a maioria fica mesmo sem saber...

...e com as consequências DO NÃO SABER...!!!

Que ninguém se engane, o planeta caminha a passos largos para o "controle absoluto de UM grande 'irmão"

Comparem:



http://forum.antinovaordemmundial.com/Topico-solu%C3%A7%C3%A3o-brasileira-para-a-espionagem-dos-eua-controle-total-e-global-da-internet?highlight=m%C3%A1fia



O Brasil lidera um grupo de países cuja solução recomendada é a criação de um "governo mundial da internet 'para resolver ataques de espionagem.

As novas revelações sobre as atividades de inteligência dos EUA com base em documentos supostamente vazados por Edward Snowden, desenham um mapa de operações que cobre grande parte do planeta.


A intensidade e o grau de penetração depende, como refletido neste material, em uma classificação dos países em diferentes categorias de interesse. Apenas um círculo muito restrito de aliados de Washington, Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, recebem tratamento preferencial, mas não é necessário ser um inimigo dos Estados Unidos para que sua máfia da espionagem, espione líderes mundiais.

Nos casos do Brasil e México, abriu-se a caixa de Pandora, o jornal britânico The Guardian publicou um documento secreto da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA), que revelou a espionagem em cerca de 200 números de telefone, incluído os de 35 líderes mundiais.

Os documentos vazados por Snowden, sugerem que a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, foi um dos alvos na vigilância da NSA. Rousseff cancelou recentemente uma visita oficial aos Estados Unidos, e um encontro com Barack Obama como um gesto de protesto contra as atividades da NSA e a imprecisão de Washington em suas explicações.

A presidente também fez um discurso duro na tribuna das Nações Unidas durante a última Assembleia Geral, que até agora tem sido a reação mais vibrante com as revelações.

No caso do México, os documentos fornecidos por Snowden indicam que as comunicações realizadas por Felipe Calderon, antecessor de Enrique Peña Nieto no escritório, estavam sob vigilância americana. A reação do governo mexicano, no entanto, foi menos contundente do que a de Dilma.

Mas os documentos também indicam que os aliados norte-americanos da OTAN, também foram espionados pela NSA. A agência dos EUA usou o registro de dados de quantidades inimagináveis ​​de comunicações de líderes políticos e cidadãos comuns.

Espionando apenas "um pouco"

Apesar da reação global, o governo dos EUA insiste em seu direito de obter informações sobre qualquer país do mundo, a fim de proteger seus cidadãos, ao mesmo tempo em que espiona esses mesmos cidadãos. Em Washington não tem ninguém satisfeito com suas explicações, em dizer que está disposto a rever os programas atuais, para se certificar de que a informação recolhida seja realmente necessária. Agora, quem no mundo acredita nisso?

Neste contexto, o porta-voz do Departamento de Estado, Jean Psaki, disse que o governo estava considerando a proposta feita pela Alemanha e a França e discutir novas regras para limitar a espionagem, mas acrescentou que não havia ainda nenhuma decisão tomada.

O porta-voz disse que os funcionários de vários níveis de governo, tinham entrado em contato com a França, Alemanha e Itália para tentar resolver os problemas que a questão da espionagem havia causado. Durante essas conversas, as autoridades discutiram formas para acabar com o conflito.

Para esse fim, o presidente Barack Obama ordenou uma suposta revisão dos sistemas atuais de espionagem, mas nada de novo ocorreu desde então. Pelo contrário, as evidências apresentadas por Edward Snowden mostram a extensão ilimitada da rede de vigilância da América. As últimas revelações resultaram em denúncias ainda mais altas dos países afetados – Alemanha, Brasil, França e México.

A crise se agravou a tal ponto que as relações bilaterais se inverteram, em termos práticos com o Brasil, em ter se complicado com o México, e crescido drasticamente de tom com a Europa.

A Casa Branca espera superar esta situação com base na amizade e contatos pessoais para fazer as coisas voltarem a águas mais calmas. A espionagem feriu a dignidade dos europeus e expôs algumas de suas frustrações mais profundas: a desigualdade de seu relacionamento com os EUA.

Embora Obama e os porta-vozes dos EUA insistam em dizer que a prática de espionagem é antiga e comum entre todas as nações do mundo, mesmo entre amigos e aliados, é importante acrescentar que nenhum deles tem os meios que os EUA têm para bisbilhotar nos segredos dos outros, e ao mesmo tempo se proteger.

O problema fundamental é o tamanho e poder absurdos alcançados pelos serviços secretos norte-americanos. A NSA, é apenas uma das 16 agências do governo dos EUA envolvidas na coleta ilegal de informações. Limites de espionagem são estabelecidos pelo controle legal, judicial e parlamentar, mas as novas tecnologias tornaram esses controles ineficazes e obsoletos.

Nenhuma comissão ou juiz é capaz de controlar os fortemente financiados serviços de espionagem americanos. Além disso, aqueles que usam tecnologia para espionar e os tribunais que lhes dão suporte agem em segredo, o que faz com que a falta de transparência torne-se ainda mais alarmante.

Este controle é ainda mais difícil desde a aprovação do famigerado Patriot Act, em que o presidente concedeu o poder de deter, interrogar, torturar e matar qualquer um sem ter que provar seu envolvimento em um crime. Obama reconheceu em um discurso no início deste ano que os poderes presidenciais eram excessivos e não são justificados pelas ameaças que o país enfrenta hoje. Ele pediu ao Congresso para reformular tal legislação, mas nem Obama nem o Congresso foram a lugar algum com a proposta.

Não é fácil voltar atrás. Nenhum governo jamais renunciou os poderes que tomou ou que o seu povo tenha permitido que obtivessem. Uma vez criada uma máquina de espionagem cuidadosamente oleada, é impossível desmontá-la voluntariamente de suas capacidades. Espiões são treinados para coletar informações. Não é fácil adicionar exceções.

Agora Obama precisa de pelo menos a aparência de que eles vão aumentar os controles [sobre a espionagem], mesmo que isso não signifique nada na prática. Leis nacionais não são negociadas com os governos de outros países, mas certamente seria reconfortante para a França e a Alemanha se os EUA abolisse o Patriot Act (Lei Patriota). Enfrentando os próprios norte-americanos, a transparência parlamentar e judicial parece mais urgente, embora não seja algo que está prestes a se concretizar.

A "solução" brasileira

Os olhos precisam ser abertos sempre que um governo como o dos Estados Unidos tem poder ilimitado para espionar todos e qualquer um. Isso não deveria, no entanto, distrair as pessoas das chamados "soluções" para o problema da espionagem injustificada. Vamos tomar como exemplo o caso do Brasil e dos BRICS.

A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, propôs a convocação de um fórum global para regular o uso da Internet e evitar espionagem cibernética. Campainhas de alarme disparam. A solução para a espionagem não é regulação da internet, mas a regulamentação da espionagem. Infelizmente, a proposta da Rouseeff encontrou ouvidos abertos em todo o mundo. Suas críticas às ações ilegais de espionagem levadas a cabo pela Agência de Segurança Nacional em cima dos cidadãos, empresas e líderes políticos em vários países, continuam ganhando força e agora tem o apoio de parceiros do Brasil no BRICS.

A sugestão da presidente brasileira, apresentada durante uma entrevista de rádio, seria a criação de um fórum com um quadro multilateral global para discutir, juntamente com os membros da academia e da sociedade civil, a melhor forma de resolver o problema da espionagem.

A iniciativa de Dilma agora tem o apoio de Fadi Chehade, presidente da Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números (ICANN), o organismo que regula o uso da Internet em todo o mundo. A presidente brasileira confirmou seu plano, durante uma entrevista à Rádio Itatiaia, de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais.

"Defendemos uma internet aberta, democrática, participativa e neutra", disse ela. "A maioria dos países vão querer participar desse processo. O Marco Civil fornece proteção de dados para os cidadãos e empresas", disse ela. Rousseff novamente condenou as ações de espionagem pela NSA dos EUA, rotulando-os como "inaceitáveis" e destacou cada vez mais fortes as reações de diferentes países que foram espionados pela agência.

A desculpa dada de que tais escutas serviria para proteger contra o terrorismo, não justifica, de acordo com Dilma, a espionagem de seus e-mails pessoais.

Dilma já havia defendido a ideia de estabelecer um governo global da Internet durante o seu discurso de abertura da 68 ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York. É justamente essa a proposta que deve sacudir todo mundo fora de seus assentos. Com tecnocratas,como Rousseff pedindo um governo mundial na Europa e as empresas que lideram o ataque contra o mundo livre das Américas, o mínimo que o planeta precisa é uma superpotência centralizada, quem decide o que é feito com a Internet.

Durante seu discurso, Dilma Rousseff lembrou: "Eu lutei contra a censura e discrição e não consigo parar de defender o direito à privacidade dos indivíduos e da soberania do meu país." Em seguida, ela acrescentou, "sem o direito à privacidade, não há verdadeira liberdade de expressão e opinião e, portanto, não há verdadeira democracia". Além disso, a presidente comentou: "Não há base para uma relação entre as nações, quando não há respeito pela democracia". É estranho que ela diz que, em sua própria proposta, prevê a formação de uma entidade centralizada que iria governar através da Internet e que iria decidir por todas as nações. Sua ideia de uma "solução" para os problemas de espionagem é semelhante ao avançado pelos ambientalistas fascistas, que propõem a implementação da Agenda 21 para "salvar o planeta" do armageddon.

O novo representante do Brasil na ONU, o ex-ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse que a questão da espionagem será prioridade durante o seu mandato. Patriota informou que o Brasil já está trabalhando com outros países, como a Alemanha, para a aprovação do direito à privacidade. Ele disse que a privacidade é um direito que está intimamente ligada à liberdade de expressão.

O Brasil quer reunir o maior número de votos possível, para que o projeto possa ser discutido em outras instâncias. Por exemplo, no Conselho de Segurança e à própria Assembleia Geral da ONU.

Em resumo, temos um grave abuso de poder por parte dos Estados Unidos, quando se trata de espionagem sobre todos, incluindo seus aliados. Por outro lado, temos um grupo de países supostamente liderados pelo Brasil, que querem estabelecer uma entidade global centralizada para controlar a Internet de uma vez por todas.

Eles justificam tal proposta com a desculpa de que algo deve ser feito para parar o controle da espionagem da América. Esta solução, se é que pode ser chamada dessa maneira, parece ser tão extrema quanto a justificativa americana para espionar todos, que tal prática ajuda o país lutar sua guerra contra o terrorismo.

Seria a proposta brasileira uma medida drástica necessária a ser adotada durante os tempos difíceis? Ou o escândalo da espionagem americana, assim como o próprio Edward Snowden, foram meros instrumentos, servindo os interesses da elite que controla também a rede de inteligência dos Estados Unidos, para promover seu sonho interminável de controle total sobre a Internet, a única ferramenta eficaz disponível para combatê-los?

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Isto já era previsível. Os EUA deixar escapar tanta informação de monitoramento e espionagem através de Snowden, e em seguida a mídia corporativa mundial dando uma intensa cobertura ao caso. Já poderíamos esperar a dialética hegeliana em ação: Problema -> Reação -> Ação, o problema  e a reação já vimos, agora vem a ação, aquilo que era desejado por aqueles que governam o mundo: o controle total da internet por um órgão global.

Já estava um pouco apreensivo quando li a declaração de Snowden de que "não podemos esquecer que a vigilância massiva contra os cidadãos é um problema global que exige solução global". É a mesma retórica que foi utilizada pelos políticos pseudo-ambientalistas para tentar enfiar goela abaixo uma constituição global, que felizmente fracassou na Conferência do Clima de Copenhague.
Nos resta aguardar para ver o que vem por aí...

Fontes:
- Blog Anti-NOM: Solução Brasileira Para a Espionagem Americana: Controle Total e Global da Internet!
- Os Bastidores do Planeta: O Governo Mundial Da Internet! (tradução inicial)
- Blog A Nova Ordem Mundial: Solução Brasileira Para a Espionagem Americana: Controle Total e Global da Internet! (revisão e correção da tradução)
- The Real Agenda: Is American Unlimited Espionage the bait for total Internet control?
- Entrevista concedida pela Presidenta Dilma Rousseff, à rádio Itatiaia"


...ou ainda:

EXCLUSIVO: O CHIP CUBANO SE ALASTRA PELA AMÉRICA LATINA DEVASSANDO DADOS PESSOAIS DOS CIDADÃOS EM PROVEITO DE GOVERNOS COMUNISTAS.

em:   http://forum.antinovaordemmundial.com/Topico-exclusivo-o-chip-cubano-se-alastra-pela-am%C3%A9rica-latina
"Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?"
Mateus 16 : 26 - ACF

Alberto Ferreira

Vixe!
:o :o :o

Rapá... 
Homi, essimininu!

Isso nem é a "teoria",...
...é a própria "conspiração", Sô!

Afff!!!!!
Arre égua! Tá c'a gota!
:P

Ou seria "com inspiração"?  ::)

Mas,...
Xá pra lá... Né?
E,...
Por dúvida das vias, eu vou matutar sozinho e em silêncio...
Lá,...   ... bem no cantinho do meu quartinho...   
Com paredes de chumbo (grosso).
;)

Alberto
;D

RCComes

Citação de: Carbonieri online 14 Novembro 2013 às 17:24:43

Putz a CIA e o FBI vai saber a que a gente gosta de relógios  ;D ;D 8)

Olha, enquanto a patroa não descobrir o pornozinho sagaz que de vez em quando rola, de resto....
Membro do RedBarBrazil

Pandolfi

RC, tô contigo, meu amigo...

Pandolfi