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Matéria da WT sobre falsificações

Iniciado por Dicbetts, 29 Outubro 2014 às 10:23:39

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FPiccinin

Eu li um dia uma frase legal. A diferença entre o falso e o verdadeiro está em quem usa.

Abraço

aguiar

#21
              Caro Tio Watch , permita-me discordar dos seus dois centavinhos.

             O "custo imaterial ", permita-me citar seu neologismo, é aquele que mais agrega valor. Um gênio do design criou a mais de 50 anos o submariner , com sua caixa , dial e etc .um desenho que se mantém com as mesmas características ao longo do tempo, isto tem um valor imensurável. Um engenheiro criou uma máquina super precisa ,confiável, durável e etc. para equipar o Sub  qual o valor disto ?                                                                                                                     O fato de se criar um relógio que se torna icônico é que agrega valor a marca que ele estampa.
              O que seria o por vc citado relógio similar? Teria a mesma concepção , a mesma máquina ,o mesmo design, a mesma historia? Se não, us$ 800 eu acho que tá caro , se sim seria apenas mais uma cópia sem valor algum, mesmo que os componentes fossem até de melhor qualidade continuaria sem valor.
              Qual o investimento para para se criar uma marca de prestígio mundial ?
               Não se falsifica Casio Protek simplesmente por que ninguém iria comprar, não teria demanda.
               Por fim, acredito que muita genta que compra um Sub, compra mais pelo que ele é do que pela marca que ele ostenta no mostrador.

                Abs.

Adriano

Lendo aqui as mensagens, no meu entender, os colegas Tio Watch e o Aguiar na verdade concordam.

E eu concordo com ambos. O único "desvio" que eu poderia apontar é que: sim, do ponto de vista estritamente técnico, você consegue fazer um relógio similar a um Sub por esse preço exemplificado. Mesma resistência, robustez, quase a mesma precisão...

Mas, o grande ponto que de "discordância" é que, para nós, apaixonados, o custo imaterial pode ser qualquer coisa entre pouco significante até totalmente insignificante. Mas essa não é a realidade do mundo fora do nosso mundinho. Aí fora, o que vende é o custo imaterial, para 99,99% dos consumidores. E para muitos pesa meramente a marca e o "statis" que ela agrega pois desses 99,99% uma minoria sabe sequer que ano o Sub foi lançado.

Abraços!

Adriano

TioWatch

Citação de: Adriano online 31 Outubro 2014 às 08:40:41
Lendo aqui as mensagens, no meu entender, os colegas Tio Watch e o Aguiar na verdade concordam.

E eu concordo com ambos. O único "desvio" que eu poderia apontar é que: sim, do ponto de vista estritamente técnico, você consegue fazer um relógio similar a um Sub por esse preço exemplificado. Mesma resistência, robustez, quase a mesma precisão...

Mas, o grande ponto que de "discordância" é que, para nós, apaixonados, o custo imaterial pode ser qualquer coisa entre pouco significante até totalmente insignificante. Mas essa não é a realidade do mundo fora do nosso mundinho. Aí fora, o que vende é o custo imaterial, para 99,99% dos consumidores. E para muitos pesa meramente a marca e o "statis" que ela agrega pois desses 99,99% uma minoria sabe sequer que ano o Sub foi lançado.

Abraços!

Adriano


Perfeito!


Citação de: aguiar online 31 Outubro 2014 às 02:03:58
             
                Por fim, acredito que muita genta que compra um Sub, compra mais pelo que ele é do que pela marca que ele ostenta no mostrador.


Aguiar, o objetivo da provocação foi justamente este, saber se "o que ele é" corresponde exatamente ao que pagamos hoje, ou se tais predicados estão, na realidade, com um sobrepreço!
"De que serve o dinheiro na mão do tolo, já que ele não quer obter sabedoria?"
Pv 17:16

aguiar

                Concordo com vcs.

                          Abs.


Adriano

#26
Brilhante frase!

Nem é uma questão só de falsificação, mas qualquer produto no mercado. Há quem me considere "mão aberta" porque sempre evito a opção mais barata. Sempre fui defensor ferrenho de que o barato sai caro, e de que não existe almoço grátis. Mas "caí em tentação" algumas vezes ao optar pela opção mais barata de algum produto ou serviço. Sempre acabei me lascando e sendo o primeiro a tirar sarro pela bobagem que é fazer isso.

Agora, isso não me protege da pior situação de todas: optar pelo produto ou serviço mais caro e acabar descobrindo que é um lixo. Aí eu quebro o pau. Já esfreguei na cara de alguns prestadores de serviço que eles eram os mais caros e optei por eles por isso mesmo, e o serviço que recebi foi pior que bocas-de-porco por aí. Me aconteceu com concessionária de automóveis.

Abraços!

Adriano