Omega intenta tornar todos seus relógios antimagnéticos e livres de lubrificação

[igorschutz]

Palavra do CEO:

(...) Within the next three to four years, we will equip all our Co-Axial calibres with the technology we introduced this year in the Seamaster Aqua Terra > 15,000 gauss, which has a completely antimagnetic movement. We also have the objective of doing away with lubrication entirely. And we're very close to achieving that goal.

Fonte: Co-Axial, Omega's primal scream @ HH Journal


Será que vai? Aí ponho fé que a coisa é grande...

[TUZ40]

Eu li umas semanas atrás uma outra matéria onde a mesma coisa foi dita. Bem bacana para ser algo "default" da marca.

[Alberto Ferreira]

Pois é...  
No que tange ao que "provoca" o título do tópico...

Putz!
Será mesmo?  

Como eu gostaria de ver a minha própria língua ser "queimada", naquela fogueira de palavras que eu escrevi poucos posts atrás...

...
... e a Omega aperfeiçoando ao ponto de torná-lo "barato", "simples" e sem lubrificação (eu também acho que não vai "rolar"... ...que ela vai ficar é nessa em que já está... ...pois também não precisa...).

Será que quem viver verá?


...

E, quem sabe,...
Talvez nós viveremos e veremos mesmo!
Aguardemos.


Alberto

[flavio]

O swatch group tem umas 15 patentes pendentes no system 51. E não custa lembrar que o movimento foi projetado para não ter nenhuma manutenção. Flávio

[Neme]

Como assim, é so comprar o relógio e pronto? Revisão nunca mais?  Coitado do Adriano...

[Carbonieri]

Neme acho que não é bem assim, caso isso de certo, ainda tem as vedações que devem ser revisadas e também quanto ao mau uso, quedas e "porradas", mas deve diminuir muito o serviço da assistência. abs.

[Alberto Ferreira]

Taí uma coisa interessante para nós conjecturarmos.
Sim, conjecturas, vamos admitir, posto que esta quase utopia em termos da ausência de lubrificação ainda não existe em termos práticos.

Como seria a recomendação do fabricante?
Primeiro quanto ao intervalo em que o relógio deveria visitar a assistência técnica.
Depois quanto ao que deveria ser feito, ou verificado.
Interessante, não?

Então eu vou dar o meu palpite.
Eu creio que o grande ganho técnico seria na manutenção da estabilidade do funcionamento por períodos maiores, sem perdas devidas à decrepitude dos lubrificantes.

Mas que as revisões seriam abolidas, eu imagino que não seria este propriamente o caso, não.

O que vocês acham?

Será que a Indústria consegue chegar lá?


Alberto

[Carbonieri]

Alberto, mas nem se for possivel abolir as revisões, eu acho que a Omega, nunca "largaria esse osso". abs

[Adriano]

Como assim, é so comprar o relógio e pronto? Revisão nunca mais?  Coitado do Adriano...

As revisões preventivas podem acabar, mas enquanto pessoas deixarem relógios caírem no chão, e entrarem no mar com relógios sociais, e deixarem as baterias esgotadas por anos dentro dos relógios, ou seja, 99% dos motivos de entrada dos relógios para conserto, as assistências terão serviço!

Sério, eu calculo que dos cerca de 8.000 consertos que uma assistência faz por ano, acho que 1/20, quem sabe 1/30 disso, ou menos, é de revisões em mecânicos simplesmente porque a lubrificação se deteriorou com o tempo. O resto, são defeitos provocados.

Abraços!

Adriano

[igorschutz]

Pelo contrário: as marcas acham péssimo terem de se preocupar com pós-venda, revisão, manutenção, etc., pois são obrigadas a manterem representantes, funcionários, técnicos, dar treinamento, e isso tudo custa muito caro para as empresas.

Por elas, tenho certeza que preferiam vender um relógio que requer pouquíssima intervenção, pois as marcas lucram é na venda dos relógios, e não na manutenção.

No mais, acredito que as assistências técnicas, ao menos aqui no Brasil, nem devem se ocupar tanto assim dando manutenção em relógio bonzinho, pois são raros os clientes que levam relógio para manutenção preventiva. Elas se ocupam mesmo é consertando relógios quebrados, em garantia ou não (desde um simples eixo torto, até relógio carcomidos e detonados), ou seja, se a Omega criasse um relógio livre de lubrificação, duvido que modificaria muita coisa na rotina de uma AT.

O Adriano, que está por dentro das paradas, literalmente, pode dar seu testemunho.

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P.S.: vi que o Adriano e eu escrevemos ao mesmo tempo...