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NO "BALANÇO" DAS HORAS...

Iniciado por Alberto Ferreira, 21 Junho 2012 às 00:40:40

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Alberto Ferreira

...ou seria no sincronismo dos metrônomos?

Salve, amigos!

Vejam esta...

http://tvuol.uol.com.br/assistir.htm?video=vamos-dar-uma-sincronizada-pessoal-04020E99336ED4C12326&orderBy=mais-recentes&edFilter=all&lista-editor=melhores-do-publico&time=all&

::)

Pois é...
Será que estamos diante de um caso de "ressonância", vocês lembram quando nós falamos dela aqui?
Harmônicos?
De certa forma, eu creio que sim...
::)

Ou não?  ;)

Com a palavra os físicos.

Será que, de alguma forma, isso poderia ter alguma aplicação, ou implicação, nos relógios mecânicos de pêndulo?

Abraços!
Alberto

rtakami

Não sou físico, mas esse sincronismo mecânico tem a ver com a energia, este princípio parece bastante com o sincronismo dos relógios a quartz na parte eletrônica, um cristal fica oscilando em uma determinada frequência enquanto que o oscilador eletrônico tenta acompanhar sua oscilação, até mesmo em relógios eletrônicos mais sofisticados como os de centrais telefônicas digitais que possuem diversos relógios a forno(70°C) eles procuram se sincronizar, caso contrário não funcionariam, praticamente a mesma coisa vale para os ht´s rádios transmissores, só que por energia de onda eletromagnética no espaço/atmosfera, o rádio receptor sincroniza utilizando a energia das ondas eletromagnéticas captadas pela antena e os trasístores do circuito eletrônico oscilan até o sincronismo, quando sincronizadas eles estão na mesma frequência e podem transmitir e ou receber o som/dados, quanto melhor o relógio sincronizador melhor a transmissão, quanto melhor o oscilador eletrônico e o elemento oscilador de referência melhor a qualidade de transmissão, no caso os baseados em isótopos.
Não sou relojoeiro, mas acredito sim que essa energia possa interferir nos movimentos mecânicos. E quanto menos interferir acredito que é melhor.

Wadley



Muito interessante essa experiência.   Também acho que é a ressonância .
Wadley

Lourival

Putz, bacana demais Alberto ... acho que é isto mesmo ... cada um vai transferindo sua energia pros outros até que a "moçada" toda acaba entrando em sincronismo. Talvez se ele deixasse o suporte mais tempo na mesa acontecesse o mesmo ... não sei.
Me parece que, quando apoia o suporte com os metrônomos nas 2 latinhas, ele apenas acelera o processo ... será? Vou dar uma averiguada nesse trem ...
Se parece com isso? .... vi esse troço no forum "Synchronome" no Yahoo Groups ... mandei só pro Flávio pra não tumultuar o grupo ...
Mas vejam só este tópico que um sujeito colocou lá ...
http://groups.yahoo.com/group/synchronome/message/5687

Cosentino

Oi Pessoal, também sou leigo no assunto, mas me parece que as latinhas funcionam como um estabilizador, ajustando a frequencia e sequencia dos marcadores. Abs

Arkitekt


Paulistano

alguém já leu um livro chamado "O PÊNDULO CÓSMICO"?
ele tem uma teoria que explica isso....apesar de muito doida...
de qualquer forma, muito obrigado por compartilhar.
grande abraço.

Alberto Ferreira

Salve!
Bem,...  Amigos da Rede FRM...
Para mim, o efeito é puramente mecânico...

Cada metrônomo, ao oscilar a massa do seu "pêndulo", provoca uma reação (igual e contrária, lembram?  :D) que é transmitida ao seu ponto de apoio.
Se o tal apoio estiver sobre algo que de certa forma dissipe (ou absorva) aquela energia, a resultante sobre os outros é muito mais fraca, ou literalmente nula...

Quando o conjunto é colocado sobre as latinhas, estas agem como apoios (razoavelmente) "livres", e que pouco resistem ao movimento horizontal.
Com isso, a cada oscilação, cada metrônomo vai passando a tal reação contrária para a base (a madeirinha).

Como resultado, os que estão no mesmo compasso (oscilando em sincronismo) assim continuam...
Os demais, a depender da direção do movimento do seu "pêndulo", ou aceleram ou são retardados, até que, após algum tempo, o movimento do conjunto entre em sincronismo.

Mas, esta é a visão do engenheiro mecânico aqui...
Certo?

E eu manteria a discussão...  E a pergunta.

Será que este "efeito" pode, ou poderia, ser usado em um relógio de pêndulo?

Se sim, quais as possíveis vantagens? (Além de ser uma mera curiosidade, é claro...  ;))

Agora, eu deixo com a palavra os físicos e os "relojoeiros" teóricos...   ::)

Abraços a todos,
Alberto

rtakami

Com essa tese é possível sincronizar um relógio de pêndulo usando como referência um cristal de quartz, no caso do metrônomo eu achava que era usado apenas para sincronizar rítimos musicais.

Alberto Ferreira

Rtakami,

Eu creio que nós estamos falando de coisas um pouco diferentes.

Os metrônomos mostrados no filminho (considerando aqui o nosso caso) servem apenas para ilustrar o efeito...

Quanto às oscilações de um cristal de quartzo, elas certamente não teriam, por assim dizer, energia "mecânica" (cinética, e tal...) suficiente, e não gerariam "momentum" suficiente para transmitir qualquer reação mensurável a um sistema mecânico.

Abraços,
Alberto

Lourival

#10
Alberto, me parece que este é o princípio usado nos "Double Pendulum Clocks"
Tenho aqui na minha máquina dois artigos bacanas sobre o assunto ... acho até que já enviei pra vocês, sinceramente não me lembro ???
Se quiser, me mande seu email que te mando os dois, já que no nosso forum não existe opção para upload/download e não consigo acessar sites de compartilhamento aqui do serviço ... só de casa!

Alberto Ferreira

Salve!

Lourival,...

Se os links forem estes...

https://docs.google.com/open?id=0BxcwvZ5ahRwRa2lNdDJlRklEdEk

https://docs.google.com/open?id=0BxcwvZ5ahRwRa2lNdDJlRklEdEk

https://docs.google.com/open?id=0BxcwvZ5ahRwRTU5pVEJ4WW4zNGs

...você postou, sim.

Mas as coisas, lá nos "double pendulum", parecem ser mais "complexas".
Você certamente lembra-se das discussões a respeito do que estaria, ou não, envolvido. Se um meio físico, ou não, etc?

Pois é,...
Na verdade, "no fundo" (que como dizem, também é "no raso"...;)) foi mais ou menos com esta intenção, com algo mais concreto para ser "visualizado", que eu confesso ter pensado em abrir este tópico aqui.

Ou seja, para (se for o caso) desmistificarmos o conceito...
...ou, se o caso for realmente outro,...
...confundirmos (de vez) a questão.  ;)

Brincadeiras à parte, eu por vezes fico pensando, e me colocando no lugar dos amigos, que leem as considerações técnico-científicas  :D, que por vezes são expostas aqui e ficam desinteressados ( e "dão alta" para o assunto   ;D), por não verem um "gancho" (concreto) para a "vida real".

Abraços!
E, portanto, que as "discussões" prossigam...  Na boa!

Alberto

Jefferson

Olá pessoal,

Muito legal o vídeo e o tópico amigo Alberto. Já enviei o link para meus amigos físicos.  ;)

Citar
"Brincadeiras à parte, eu por vezes fico pensando, e me colocando no lugar dos amigos, que leem as considerações técnico-científicas  Contente, que por vezes são expostas aqui e ficam desinteressados ( e "dão alta" para o assunto   Sorriso forçado), por não verem um "gancho" (concreto) para a "vida real"."
Citar

Ganchos com a vida real sempre existem, basta que tenhamos olhos atentos para ver.

E quem disse que tudo dever passar pelo crivo da "vida real"?

Assim fosse, ainda estaríamos afiando pedras lascadas... ;)

Abraços,

Jefferson


Paulistano

a coisa é tão simples que da vontade de chorar...

não sei se vocês repararam mas a tábua, colocada em cima das latinhas, se move para um lado e para o outro, enquanto os metrônomos estão pendulando...

ou seja, a questão é puramente inercial.

quanto mais metrônomos baterem iguais, mais a tábua se mexe, fazendo que aqueles metrônomos que não estavam sincronizados comecem a igualar o sincronismo, pois caso contrário, parariam.

notem, ainda, que o movimento da tábua é inversamente proporcional ao movimento da massa oscilante dos metrônomos, ou seja, enquanto a massa se move para a direita, a tábua se move para a esquerda....é física pura, ou seja forças em sentido contrário a fim de se compensarem.

imaginem aquele artista de circo que coloca um tubo e uma tábua em cima, e para se equilibrar nela ele move seu corpo na direção contrária à direção da tábua...entenderam?

enfim......de qualquer forma é bacana.

abraços.

rtakami

Mesmo a troca da energia tendo como base a tábua, ela pode ser transmitida por outros meios ainda que com menor eficiência ou perda, assim como uma onda pode ser sincronizada e amplificada com outra energia, no caso dos movimentos pode ser a mola da corda ou os pesos, etc.

Alberto Ferreira

 ;D

Salve!

Mas,...
Não chorem... E nem chamem qualquer exorcista.  :D

O efeito é físico, e deste mundo.   Sim! ;)

Abraços,
Alberto
8)

Jefferson

Citação de: Paulistano online 21 Junho 2012 às 15:17:47
a coisa é tão simples que da vontade de chorar...
não sei se vocês repararam mas a tábua, colocada em cima das latinhas, se move para um lado e para o outro, enquanto os metrônomos estão pendulando...
ou seja, a questão é puramente inercial.

Sim, deu para perceber que a tábua transfere energia entre os metrônomos.

Mas não deixa de ser interessante.

Uma bela experiência para se fazer em sala de aula.

Abraços,

Jefferson

Alberto Ferreira

 ;)

Aliás...
A experiência do vídeo foi mesmo (visivelmente) feita em uma sala de aula.

Certamente para demonstrar (de forma didática) a tal transferência da energia gerada pelos movimentos e inércia (se preferirem melhor dizer, pelo momentum) das massa oscilantes dos metrônomos.

E a ressonância, e os batimentos (não falo de pancadinha, não... ok?) têm algum efeito nisso?
E nos "double pendulum"?

Abraços,
Alberto