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A arte de acumular

Iniciado por flávio, 27 Setembro 2022 às 11:38:24

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flávio

Eis um "depoimento" do Miguel Seabra a respeito do seu gosto por relógios, que vale a pena ser lido. A melhor frase, com a qual me identifiquei muito, é esta:

"Talvez por estar tão mergulhado no meio, nunca procurei validação social através do uso de um determinado modelo ou marca. Um relógio não precisa de ser reconhecido para ter estatuto e carisma – e até tenho prazer em contar as histórias e falar das pessoas por trás dos exemplares que vou tendo, muitos deles de companhias desconhecidas para o grande público."


Aproveitando a sua deixa, algo que me perguntam com frequência é: qual seu "grail" watch? E normalmente respondo: não tenho grail watch, meu gosto é pela relojoaria, não pelo ter relógios. Parafraseando Seabra, acho que por estar "tão mergulhado no meio" da relojoaria, desinteressei-me totalmente pelo "ter" relógios, até mesmo porque me bastam suas histórias. E, afinal de contas, como como costumo dizer, os grandes relógios da História, aqueles efetivos objetos que modificaram de alguma foram nossa percepção sobre o tema, não estão nas mãos de milionários ou dentro de cofres escuros, mas em museus, para todos verem. E, numa menor escala, cada relógio que a pessoa pertence, por mais simplório que pareça, tem sua própria história e relevância para o dono.


O texto do Seabra, aqui, em português

https://espiraldotempo.com/a-arte-de-acumular/