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Mera coincidência? (Monitor LCD estragou)

Iniciado por Bernardo, 14 Junho 2012 às 20:09:36

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Bernardo

No domingo, fui ligar o computador e descobri que o meu monitor LCD não estava mais funcionando. O aparelho é de uma marca bastante conhecida, que vem se destacando na venda de smartphones, e tem 19 polegadas.

A história que quero contar se inicia em 15.01.2007. Neste dia, no final do expediente, um colega que falou que ia numa determinada loja, adquirir um novo monitor, muito moderno, etc. Fui junto com ele, gostei do monitor e também comprei um, de maneira que saímos os dois da loja, cada um carregando uma caixa, com o seu monitor.

O curioso é que o meu colega me telefonou hoje, contando que o monitor dele parou de funcionar ontem, quarta-feira, isto é, 3 dias depois do meu... Achamos muita coincidência.

O que vocês acham do ocorrido?

Um abraço,

vinniearques


Paulistano


Lourival

Ahhhh .... só pode ser o "caboclo quemadô_de_munitô" ... sai pra lá, coisa ruim .... disafasta disgranhado  >:( >:( >:(    ;D ;D ;D

Alberto Ferreira

;D ;D ;D

Errr...    ::)

:( :( :(


Mas,...
Pode ser também a famosa lei de Murphy,...   "Se alguma coisa pode dar errado, com certeza dará".  :P

Ou seria a tal de "obsolescência" programada tão comum na área da informática?
Para o cliente comprar um mais "muderno", oras!
Sei lá...   :-X

Mas, talvez...
Quem sabe,...
É simplesmente aquilo que eu sempre digo...

De onde menos se espera,...  É que não vem nada mesmo.
  ::)

Abraços, e boa sorte.
Alberto

vinniearques

Citação de: Alberto Ferreira online 15 Junho 2012 às 10:29:30

De onde menos se espera,...  É que não vem nada mesmo.




hauhauhauhaua , MUITO BOM  ;D ;D ;D ;D

Adriano

Isso se chama padrão de qualidade. O padrão é tão bom, mas tão bom, mas tão bom, que até a vida útil do aparelho é idêntica para todos eles... ;D

Brincadeira, obviamente. Acho que é coincidência mesmo. Trágica coincidência.

Abraços!

Adriano

Robson

"Aprenda a suportar o desconforto e a fadiga sem queixar-se e seja moderado em suas necessidades."

Alberto Ferreira

Salve!

É isso aí.
E aqui eu posso dar o chamado "testemunho (ocular  :D) da História"...

Nos últimos (2,5) anos em que eu estava na faculdade, eu trabalhei na fábrica de lâmpadas de General Eletric, em Maria da Graça, no Rio.

A produção de lâmpadas da GE aqui no Brasil era bastante verticalizada (nós produzíamos na fábrica de Maria da Graça até as máquinas, de produção).

Eu vivi aquele período em que nós, na área de projetos, ajustávamos as tais máquinas para aquele objetivo de que o vídeo trata, a limitação da vida útil.

Vocês querem apenas um exemplo?
Nesta época (finzinho dos anos sessenta) foram "desenvolvidos" os bocais (os "soquetes") e roscas (das lâmpadas) de alumínio, em substituição aos antigos, que eram de latão...
Latão que, logicamente, durava muito mais.

Mas, há vários outros exemplos.
A tecnologia dos filamentos de tungstênio e do gás que preenche os bulbos das lâmpadas incandescentes é outro caso notório...

O(s) fabricante(s) pesquisava(m), sim, e a fundo, mas muitas vezes apenas para saber como era e exatamente para não utilizar.
As pesquisas neste quesito levavam a um caminho simples...
Em geral o filamento rompe pelo aumento pontual da temperatura, pois o ponto sobreaquecido perde material, que vaporiza (aquele escurecimento interno do vidro), diminui a seção do filamento naquele ponto, a temperatura pontual aumenta e o processo degenerativo segue, naquele sentido da "morte programada".

A solução?
Bem... Nós sabíamos...
Um gás que combinado com a liga do filamento simplesmente "repunha" o material exatamente no ponto de maior temperatura.
Simples, não é?

Pois é...
Nada disso foi implementado.
Simples assim.

Abraços,
Alberto

PS:
Ah!   Para não perder o "gancho" da Rio+20...
Lá vai...

Será que nós caminhamos para "reciclagem" programada? Eu vou tentar explicar estas aspas aí mais abaixo...

Infelizmente, eu vejo esta hipótese com ceticismo...

Por que?
Porque na minha modestíssima opinião, parte da tal "reciclagem" é um embuste.

As latinhas de alumínio, em que o Brasil é vice-campeão de "reciclagem" ainda vão, em grande parte, para os lixões...
Onde a miséria força indigentes descalços a "catá-las"...  Para a tal "reciclagem".

Com o PET é um caso análogo...
Ou pior ainda, as garrafas vão para o lixo, para os bueiros ou para os rios, como agentes meramente poluidores.
Quando o PET é "reciclado" (devidamente sujo...), ele só pode voltar ("reciclado") como produtos menos nobres, como tapetes, vassouras, etc...
Voltar a ser embalagem, como, aliás, foi pensado e criado para ser, ele não vai mais.

Desculpem o, talvez para alguns, discurso maçante.

Mas,...
Será que nós não veremos uma Rio+N,...   
...ainda com muito blábláblá e descaso (dos líderes do nosso planetinha cada vez menos azul) e "desespero" dos cientistas e demais "engajados"?

Pois é...
"Porque hoje, é sábado".
:P

Abraços a todos!
Alberto

Pandolfi

Mandou bem, Alberto, meu sábado está salvo...
Grande abraço.
Pandolfi

Filipeandrade

Como podem? hehe felizmente o rumo de relógios de marca, me parece que não sofreu a tal Obsolescência programada.
Abraços

Doce é a vida do operário que se basta a si próprio;
  Vivendo assim, encontraras um tesouro!

edulpj

Sou profissional de Informática... Há pouco tempo, comentei essa questão com o cara que conserta monitores pra mim. Eu disse a ele, que a morte do monitor poucos dias após o final da garantia significa um péssimo projeto... Ele riu e disse: "Péssimo nada, é um ÓTIMO projeto... Mostra que o fabricante é tão preciso que consegue programar o dia da morte"...

Só sentimos isso, porque monitor é caro. Com as fontes de alimentação, a coisa consegue ser muito pior...