Alguém curte violão clássico?

[jorghata]

Tristíssimo, mas, se tiver força de vontade, ele conseguirá tocar. Eu sei de um cara (só que é violão popular, não clássico). É cantor e toca violão. Ele nasceu sem os dedos de uma das mãos. Claro que ele não é um virtuose. Toca, apenas para acompanhar sua voz, mas, ele dedilha com a mão "completa" e "bate", com a mão defeituosa. Como, na época, ele não conhecia violão para canhotos, inverteu o violão e "bate" de baixo para cima. Se esse violonista quiser, ele voltará a tocar.
Abraços,

SANDRO

No jazz temos o Django Reinhardt(Desculpe se escrevi errado) que também perdeu
alguns dedos da mão, mas hoje é um ícone da guitarra e improvisação. Abraços!

[Faka]

...Outro grande violonista é o russo Zymacov, mas tristemente fiquei sabendo que perdeu os dedos da mão
numa fatalidade: Tinha esquecido as chaves de sua casa na volta de uma festa e adormeceu sentado numa
cadeira na varanda de sua casa.

Jorghata, acho que a primeira vez que ouvi o Yamashita foi também tocando esta música, e a sensação foi a mesma. Não conheço o Zymacov, e em uma primeira busca pelo google e you tube também não estou achando, mas vou procurar algo para ouvir, obrigado pela dica. Abs!

[Marcos David]

Meus caros,

Gostei muito do desenrolar do tópico.
Muito bem citado o Django Reinhardt, uma lenda que inclusive inspirou Tommy Iommy
que havia sofrido um acidente de trabalho decepando parte de dois dedos da mão direita.

Falando de Blues, eu tenho um ótimo documentário "A história do Blues"
produzido por Martin Scorsese.  É muito bom e tem muito Blues de raiz.
Alguém já assistiu?

Abraço.

[Alberto Ferreira]

Legal!

Eu estou "ouvindo" atentamente este tópico.
Grato a todos os participantes.


Ah!...
Tenho várias gravações, de estilos e escolas variadas.
E, sim, eu tenho um violão, e uma Teresa também... 

O violão, comigo há anos, foi fruto de um impulso, após ouvir um solo do Toquinho... 

Mas,...   Como sempre cabe nos darmos uma chance...
Lendo aqui, eu acho que "uma hora dessas" eu vou me sentar num banquinho e me dar a tal chance de aprender.
Afinal é, no mínimo, uma excelente terapia, em todos os sentidos.

Alberto