E as "Boutiques"? Já dá para separar o joio do trigo?

[automatic for the people]

Amigos Mecânicos

Todos sabemos que as chamadas marcas de "boutique", em tese oferecem um bom custo beneficio: relógios robustos, geralmente grandes, movimentos suíços e/ou japoneses, design bacana, ou releituras interessantes de clássicos, etc....por um preço competitivo.
E já ocupam a algum tempo lugar de destaque em fórum e blogs internacionais, muitas na frente de muitas marcas clássicas e tradicionais...e certamente algumas já possuem uma fatia de mercado muito interessante.

O negocio é que nos últimos anos fomos invadidos por uma variedade de marcas tremenda, muitas destas com o consumidor criticando muita coisa: de qualidade da peça até o pós venda. Dito isso, de tantas, será que alguma começa a se mover por algo mais consistente? Tanto do ponto de vista qualidade/ técnico/produtivo, até a distribuição? Uma marca que percebo um pouco isso (em fotos e alguns relatos), e que parece que caminha para algo diferente é a Deep Blue, mas esta é uma entre 'trocentas' outras.

E vocês o que acham? Já dá para começar a fazer uma "pirâmide" das marcas boutique?
abs

AFTP

[Adriano]

Não sei montar uma pirâmide, mas ainda acho que a maioria tem qualidade sofrível. Não é chute: já tive em mãos, inclusive desmontados, alguns dos que são conhecidos como os melhores, e alguns decepcionam, pois pegam justamente naquilo separa os bons relógios do resto: os detalhes.

Agora, um que realmente merece destaque e me surpreendeu positivamente em todos os exemplares que vi, em todos os quesitos, são os Helson.

Juro que se eu tivesse bala, teria uma coleção deles.

Abraços!

Adriano

[shun]

Aftp, como sabes, tenho o artego 300m e gosto muito

Nunca abri ele para ver os detalhes, mas não tenho nada a reclamar!

[automatic for the people]

Caro Shun

Este só posso falar bem, inclusive o fantástico pós venda, mas não ando ouvindo mais nada deles? Inclusive toda a coleção no site  ta "sold out"...

Abs

AFTP

[JotaA]

Dos relógios de boutique, tive dois Deep Blue, e tenho um Helson.

O Helson é fantástico, lindo o relógio, e o Peter Helson é o cara. Atendimento excepcional, lembro de ter começado a falar com ele uns 8 meses atrás, o relógio que eu queria não tava em estoque, fui pagando parcelado, um pouco por mês. Conclui o pagamento no mês que ele recebeu os relógios. Mandou por fedex e em 3 dias recebi o relógio.

Já os Deep Blue, um era do jfestrelabr, foi se num rolo. O outro eu comprei no ML, este o furo da caixa para colocar a pulseira estava descentralizado, o Wilson se lembra deste episódio, não dava para usar o relógio com o bracelete, ele não encaixava, somente nato e borracha. O atendimento dos caras é péssimo, tentei por duas vezes conversar com eles sobre novas aquisições mas eram bem secos, respostas monossilábicas. Desses com certeza não terei mais.

Essas são as minhas experiências


Abraços

[TUZ40]

Tenho muita vontade de ver ao vivo um Helson, mas nunca topei com nenhum.

O que vocês acham do Stowa?

[automatic for the people]

Caro Schutz e demais

Creio que os Stowas são outra liga, nunca tive um em mãos, mas aí estamos falando em muita tradição horologica. E também queria ver um Helson "ao vivo"!

Abs

[TUZ40]

Eu achei que o Stowa era no mesmo esquema, imaginava que utilizavam um nome já com um histórico, mas que a operação atual era bem recente.

[ThiagoDF]

Amigos, desculpem a ignorância, quando entrei no tópico, pensei que relógios de boutiques seriam aqueles de marcas de luxo ou pseudo-luxo, porém sem tradição horológica, como Tommy, Hugo Boss, Ralph Lauren (que até ja me informaram aqui no FRM que os relógios são bons e usam movimentos top), etc...

Deep Blue, Helson, etc., são relógios de boutique porque só vendem no site próprio deles na net?

Não estou discutindo a terminologia, fique claro, é só para entender.

Abraço a todos!

PS: quanto ao assunto do tópico em si, nunca vi nenhum modelo dos dois ao vivo mas, por fotos, os Helson parecem ser mais bem acabados do que os Deep Blue.

[automatic for the people]

Caro Thiago

Tb não acho legal esta terminologia, pois ela induz a este estilo de marcas que tu citou...creio q não existe um critério, mas vários para definirmos os boutiques:
- independentes
- baixa produção
- venda direta
- apelo ao design, quase sempre no estilo diver
- quase todas as marcas, tem no mínimo um "homage" na coleção
- origens nacionais diversas, menos Suíça
Entre outras coisas...

Abs

[ThiagoDF]

Muito obrigado AFTP, ficou bem claro agora.

Grande abraço!

[Rafaexp]

 


Então baseado nessa definição os Christopher Ward´s são de boutique, certo??

O Sifion tem alguns deles, e pode falar melhor!!! me parecem excelentes relógios, inclusive tenho namorado alguns modelos!!

Abraçooo

Rafa

[automatic for the people]

Rafa

Acho que há similaridades, só que esta marca no inicio montava seus relógios na China, e agora estao em outro patamar: são feitos na Suíça mesmo, inclusive no mostrador aparece agora o "swiss made", ou seja agregou valor ao negocio. E mesmo que seu produto mais reconhecido seja o Trident, um diver, os caras tem uma linha mais eclética do que as tradicionais boutique, inclusive  já começou a oferecer movimentos certificados em alguns modelos da sua coleção. Esta me lembra, por perfil a Steinhart.

Abs

[Sifion]

O Auto  está correto, no início a CW montava provavelmente na china com movimentos suíços, usando o "swiss mvmt" no mostrador. Depois de agosto de 2008 todos os relógios começaram a ser fabricados na suíça, sendo então "swiss made".

Eu gosto da CW pelo grande custo benefício que eu consegui nela, ambos em modelos que eu acho muito bonitos. A marca ainda possui modelos com cara de Homage como a linha C9 (cara dos IWC portuguese). Eu acho que o Trident deu sorte e conseguiu ser diferenciado mesmo buscando o design em peças icônicas. Você sabe claramente de onde vem o desenho, mas ele não parece exatamente com nenhum dos 2.Aos poucos eles vão atualizando as linhas e buscando um desenho próprio...

Agora porque marca de boutique não pode ser suíça? Não concordo. Marca de boutique pode ser de qualquer país.
A steinhart é uma marca que já vai fazer 10 anos agora em 2014 e tem vários modelos bem legais.

Qual seria o limite de produção para considerar uma marca como boutique ou não? Suspeito que a Steinhart ja tenha produção suficiente para não ser considerada como boutique...

Abraços.

[shun]

Caro Shun

Este só posso falar bem, inclusive o fantástico pós venda, mas não ando ouvindo mais nada deles? Inclusive toda a coleção no site  ta "sold out"...

Abs

AFTP

Sim.. eles sumiram mesmo!

[automatic for the people]

Sifon

Acredito q a Steinhart realmente tá indo para outro patamar de operação, inclusive li algo sobre desenvolverem um movimento próprio...os caras produzem muito, mas pelo que leio, não atendem a demanda atual, poucos são os relógios deles atualmente disponíveis no site. Quase todos em backorder. Creio q as boutiques suíças não prosperam em numeros altos pela questão financeira mesmo, pois fazer o relógio lá entra na "lei" do Swiss made, elevando os custos de produção, enquanto a maioria das boutiques busca materiais e mão de obra barata no "mundo".

Abs

[Tiago SP]

Bom dia

Adoro os Divers, e como preferencia pessoal gosto dos Helson e Deep Blue, tenho 2 de cada, kkkk e vou ser sincero, sou apaixonado pelas duas marcas, mais se tiver que escolher dou preferencia a Helson, são ótimos relógios, sobre pós vendas, não posso falar , pois nunca comprei pelo site deles, mais sempre li, que o pessoal foi muito bem atendido pelos responsáveis, das duas marcas, se foce pra comprar algum relógio destas marcas daria preferencia pelo Helson, por achar que o custo beneficio é bem mais em conta que os deeps, acho que os deeps novos, não são tão bonitos, e estão usando maquina que eu não pagaria pelo preço que eles pedem, ja os Helsons eles usam maquinas Miyota 9015 (que são muito boas) e Eta 2824-2 (que acho muitos, muito boas!!!)

essa é minha opinião

Abs
Tiago